A. Que representa o
trabalho para as
criaturas humanas?
R.: O trabalho é lei em
todos os planetas, mas
torna-se mais suave à
medida que a vida se
apura. Quando o homem se
ocupa com seu trabalho,
as paixões se aquietam e
acalmam-se as angústias
do Espírito. Se a
antigüidade romana
considerava desonroso o
trabalho e disto derivou
sua esterilidade moral,
a filosofia espírita
mostra-nos na lei do
trabalho o princípio de
todo o progresso.
(Depois da Morte, cap.
LII, pp. 315 e 316.)
B. A sobriedade e a
castidade são virtudes
que devemos cultivar?
R.: Evidentemente. Para
conservar a alma livre,
a inteligência sadia,
lúcida a razão, a
primeira condição é
sermos sóbrios e castos.
É preciso reduzir a soma
das exigências
materiais, comprimir os
sentidos, domar os
apetites vis. A
sobriedade e a
continência caminham
juntas; os prazeres da
carne amolecem-nos,
enervam-nos, afastam-nos
do caminho da sapiência.
A sobriedade, a
continência, a luta
contra as seduções dos
sentidos não são, como
querem os mundanos, uma
infração às leis
naturais, uma mutilação
da vida. Ao contrário,
revelam profunda
compreensão das leis
superiores, clara
intuição do futuro. O
Espírito do voluptuoso
consome-se, após a
morte, em inúteis
desejos. Quem coloca a
felicidade nos prazeres
da carne, priva-se por
muito tempo da paz de
que gozam os Espíritos
elevados. (Obra
citada, cap. LII, pp.
317 a 319.)
C. Que importância tem a
educação para o
progresso dos povos?
R.: A educação é de
fundamental importância
para o progresso dos
povos. As gerações
transformam-se e
aperfeiçoam-se pela
educação; por isso, a
educação da infância
requer o máximo cuidado.
Não basta, porém,
ensinar à criança os
elementos da ciência.
Tão essencial quanto
ler, escrever e contar,
é saber governar-se e
conduzir-se como ser
racional, consciente,
que enfrenta a vida
armado não só para a
luta material mas,
sobretudo, para a luta
moral. Raramente uma boa
educação moral é obra de
professores; para
despertar na criança as
primeiras aspirações ao
bem, para modificar um
caráter difícil, são
necessários a firmeza, a
perseverança e o amor de
que é capaz apenas o
coração de um pai ou de
uma mãe. Mas a tarefa do
educador não é tão
difícil quanto parece e
não exige nenhuma
cultura científica.
Pequenos e grandes podem
dedicar-se a ela quando
compreendem o alto
escopo e as
conseqüências da
educação. Considerando
as tendências que a
criança traz, devemos
aplicar-nos a
desenvolver-lhe as boas
e a aniquilar as más.
Não propiciemos
demasiadas alegrias aos
nossos filhos e não
confiemos nossos filhos
a outros, a menos que
isso seja absolutamente
necessário. Uma educação
baseada no conceito
exato da existência
mudaria a face do mundo.
Falemos ao coração de
nossos filhos e,
ensinando-os a
despojar-se de suas
imperfeições, lembremos
que a verdadeira ciência
consiste em nos
tornarmos melhores.
(Obra citada, cap. LIII
a LV, pp. 323 a 325.)
D. Quais são, segundo
este livro, os
princípios essenciais da
filosofia espírita?
R.: Deus, evolução,
imortalidade da alma e a
educação como finalidade
da vida. Para o
Espiritismo, a vida
terrestre é uma escola
na qual a alma se educa
e aperfeiçoa com o
trabalho, o estudo, o
sofrimento. O bem é a
lei suprema do Universo,
a finalidade da evolução
dos seres. O mal não tem
existência própria; é
efeito de um contraste,
é o estado de
inferioridade pelo qual
passam todos os seres,
na sua ascensão para um
estado melhor. (Obra
citada, cap. LVI e
Conclusão, pp. 333 a
336.)
Texto para leitura
240. O trabalho é lei em
todos os planetas, mas
torna-se mais suave à
medida que a vida se
apura. Quando o homem se
ocupa com seu trabalho,
as paixões se aquietam e
acalmam-se as angústias
do Espírito. (P. 315)
241. A antigüidade
romana considerava
desonroso o trabalho e
disto derivou sua
esterilidade moral, sua
corrupção. A filosofia
espírita mostra-nos na
lei do trabalho o
princípio de todo o
progresso. (P. 316)
242. Para conservar a
alma livre, a
inteligência sadia,
lúcida a razão, a
primeira condição é
sermos sóbrios e castos:
é preciso reduzir a soma
das exigências
materiais, comprimir os
sentidos, domar os
apetites vis. (P. 317)
243. A sobriedade e a
continência caminham
juntas: os prazeres da
carne amolecem-nos,
enervam-nos, afastam-nos
do caminho da sapiência.
(P. 317)
244. A família, o amor
da esposa, o afeto dos
filhos, a sadia
atmosfera do lar são
preservativos poderosos
contra as paixões. (P.
317)
245. A sobriedade, a
continência, a luta
contra as seduções dos
sentidos não são, como
querem os mundanos, uma
infração às leis
naturais, uma mutilação
da vida. (P. 318)
246. Ao contrário,
revelam profunda
compreensão das leis
superiores, clara
intuição do futuro. O
Espírito do voluptuoso
consome-se, após a
morte, em inúteis
desejos. Quem coloca a
felicidade nos prazeres
da carne, priva-se por
muito tempo da paz de
que gozam os Espíritos
elevados. (PP. 318 e
319)
247. O estudo é fonte de
doces e puras alegrias,
liberta-nos das
preocupações vulgares e
faz com que esqueçamos
as dores da vida. (P.
320)
248. As gerações
transformam-se e
aperfeiçoam-se pela
educação; por isso, a
educação da infância
requer o máximo cuidado.
(P. 323)
249. Não basta, porém,
ensinar à criança os
elementos da ciência:
tão essencial quanto
ler, escrever e contar,
é saber governar-se e
conduzir-se como ser
racional, consciente,
que enfrenta a vida
armado não só para a
luta material mas,
sobretudo, para a luta
moral. (P. 323)
250. Raramente uma boa
educação moral é obra de
professores: para
despertar na criança as
primeiras aspirações ao
bem, para modificar um
caráter difícil, são
necessários a firmeza, a
perseverança e o amor de
que é capaz apenas o
coração de um pai ou de
uma mãe. (P. 324)
251. Mas a tarefa do
educador não é tão
difícil quanto parece e
não exige nenhuma
cultura científica:
pequenos e grandes podem
dedicar-se a ela quando
compreendem o alto
escopo e as
conseqüências da
educação. (P. 324)
252. Considerando as
tendências que a criança
traz, devemos
aplicar-nos a
desenvolver-lhe as boas
e a aniquilar as más.
Não propiciemos
demasiadas alegrias aos
nossos filhos e não
confiemos nossos filhos
a outros, a menos que
isso seja absolutamente
necessário. (P. 324)
253. Uma educação
baseada no conceito
exato da existência
mudaria a face do mundo.
Fazei que cada família
transmita sua fé aos
filhos. Falemos ao
coração deles e,
ensinando-os a
despojar-se de suas
imperfeições, lembremos
que a verdadeira ciência
consiste em nos
tornarmos melhores. (P.
325)
254. A aplicação dos
sistemas preconizados
pelo Socialismo não
apresentou, até o
momento, senão
resultados mesquinhos.
(P. 327)
255. É que para viver
associados exigem-se
raras qualidades: a
causa do mal e seu
remédio não estão onde
geralmente os buscamos;
são vãs as criações
artificiais enquanto o
indivíduo não se
melhora. (P. 327)
256. A mulher ocupa, nos
trabalhos espíritas,
posição eminente, pois
que, dada a delicadeza
de seu sistema nervoso,
é dentre as mulheres que
saem os melhores
médiuns. (P. 330)
257. Os Espíritos
afirmam que,
encarnando-se de
preferência num corpo
feminino, a alma se
eleva mais rapidamente
para a perfeição. (P.
330)
258. Se queres
libertar-te dos males
terrenos e fugir às
reencarnações dolorosas,
guarda bem esta lei
moral: não dês senão o
indispensável ao homem
material, ser efêmero
que terminará com a
morte; cultiva com amor
o Espírito, que é
imortal; afasta-te das
coisas perecíveis:
honras, riquezas,
prazeres mundanos,
porque tudo são fumaças
e apenas o bem, o belo,
o verdadeiro são
eternos. (PP. 332 e 333)
259. No capítulo LVI
deste livro, o autor
resume em 9 itens os
princípios essenciais da
filosofia dos Espíritos:
Deus, evolução,
imortalidade da alma, a
educação da alma como
finalidade da vida etc.
(PP. 333 a 336)
260. A vida terrestre é
uma escola na qual a
alma se educa e
aperfeiçoa com o
trabalho, o estudo, o
sofrimento. A felicidade
e a dor não são eternas.
(P. 334)
261. O bem é a lei
suprema do Universo, a
finalidade da evolução
dos seres. O mal não tem
existência própria; é
efeito de um contraste:
é o estado de
inferioridade pelo qual
passam todos os seres,
na sua ascensão para um
estado melhor. (P. 335)
262. Sendo a educação da
alma a finalidade da
vida, é útil resumir os
seus preceitos: reprimir
as necessidades
grosseiras, os apetites
materiais e criar para
si necessidades
intelectuais e elevadas;
lutar, combater, sofrer,
se preciso, para o
progresso dos homens e
dos mundos; encaminhar
os semelhantes para a
luz da verdade e do
belo; amar a verdade e a
justiça, praticar com
todos a caridade, a
benevolência. Eis o
segredo da felicidade
futura, eis o dever! (P.
336)
263. De todas as
teorias, a espírita é a
única que nos fornece a
prova objetiva da
sobrevivência do ser e
ensina-nos o modo de
corresponder-nos com
aqueles que,
impropriamente, chamamos
mortos. (P. 338)
264. O Espiritismo não
tem outra ambição senão
a de tornar os homens
mais felizes, fazendo-os
melhores; e a todos traz
calma, confiança,
firmeza na provação. (P.
338)
265. Tudo quanto é
material é efêmero: as
gerações passam como as
ondas do mar, os
impérios desmoronam-se,
os mundos perecem, os
sóis se apagam; tudo
termina, tudo
desaparece, mas três
coisas existem que vêm
de Deus e, como Deus,
são eternas: Sabedoria,
Virtude, Amor!
Esforça-te por
conquistá-las;
alcançando-as, tu te
elevarás acima do que é
passageiro e
transitório, para apenas
gozares o que é eterno.
(P. 340)