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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa II: Princípios Básicos da Doutrina Espírita
Ano 1 - N° 20 - 29 de Agosto de 2007

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  

Mediunidade com Jesus

Apresentamos nesta edição o tema no 20 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue. Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final da lição.

Questões para debate

1. Ao conclamar os seus discípulos a restituir a saúde aos doentes, curar os leprosos e expulsar os demônios, Jesus lhes fez uma recomendação especial e bem clara. Que foi que ele lhes pediu?

2. A mediunidade pode constituir uma profissão ou uma fonte de ganhos, se o médium for uma pessoa pobre, destituída dos recursos necessários à sua sobrevivência?

3. Na prática da mediunidade, o que é, segundo o Espiritismo, o mais importante?

4. Quais as características principais de um médium evangelizado?

5. Podemos dizer que a prática da mediunidade com Jesus contribui para o progresso social?  

Texto para leitura

A mediunidade não pode ser fonte de renda

1. “Restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido.” Essa foi a recomendação de Jesus aos seus discípulos, com isto querendo dizer que ninguém deve cobrar por um dom – o dom da cura – que o Pai nos concedeu graciosamente.

2. O dom da mediunidade, como já vimos anteriormente, é tão antigo quanto o mundo. Os profetas eram, na verdade, médiuns. Sócrates tinha a inspirá-lo um Espírito amigo. Todos os povos tiveram seus médiuns e as inspirações de Joana d’Arc não eram mais do que as vozes de Espíritos benfazejos que a dirigiam.

3. Ora, foi exatamente esse dom: a faculdade de curar os enfermos e de expulsar os demônios, melhor dizendo, os maus Espíritos, que Deus lhes dera gratuitamente, para alívio dos que sofrem e como meio de propagação da fé, razão por que Jesus lhes recomendou não fizessem dessa faculdade objeto de comércio, nem de especulação, nem de meio de vida, proposta reafirmada mais tarde por Allan Kardec, que recomenda aos médiuns dar à tarefa da mediunidade o seu tempo livre, o seu momento de lazer, sem pretender obter com isso recompensas de ordem material.

4. Essa orientação continua mais atual do que nunca, porque a mediunidade evangelizada jamais poderá ser transformada em profissão ou fonte de renda.

5. A mediunidade, como uma luz que brilha na carne, é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, a quem ela enriquece no capítulo da virtude e da inteligência sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo.

A faculdade mediúnica é um talento precioso

6. Devemos compreender que a mediunidade só existe pelo concurso dos Espíritos. “Os atributos medianímicos – assevera Emmanuel – são como os talentos do Evangelho. Se o patrimônio divino é desviado de seus fins, o mau servo torna-se indigno da confiança do Senhor da Seara da verdade e do amor.” (O Consolador, item 389.)

7. Na seqüência, acrescenta Emmanuel: “Multiplicados no bem, os talentos mediúnicos crescerão para Jesus, sob as bênçãos divinas; todavia, se sofrem o insulto do egoísmo, do orgulho, da vaidade ou da exploração inferior, podem deixar o intermediário do invisível entre as sombras pesadas do estacionamento, nas mais dolorosas perspectivas de expiação, em vista do acréscimo de seus débitos irrefletidos”. (Obra citada.)

8. Mediunidade – advertem os mentores espirituais – não basta só por si. É imprescindível saber que tipo de onda mental assimilamos, para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direção. O médium moralizado, que encontra na vivência evangélica a conduta de vida, é uma pessoa de bem, que procura ser humilde, sincero, paciente, perseverante, bondoso, estudioso e trabalhador. E cumpre o mandato mediúnico com amor.

A mediunidade e a renovação social

9. No exercício da mediunidade com Jesus, ou seja, na perfeita aplicação dos seus valores a benefício da criatura humana, em nome da caridade, é que o ser atinge a plenitude das suas funções e faculdades, convertendo-se em celeiro de bênçãos, semeador da saúde espiritual e da paz nos diversos terrenos da vida humana.

10. Não é difícil, pois, compreender como a prática mediúnica exerce um papel de renovação social. O Espírito humano segue em marcha conveniente. Deus quer que os Espíritos sejam reconduzidos aos interesses da alma. Quer que o aperfeiçoamento moral do homem se torne o que deve ser: o fim e o objetivo da vida.

11. Todo progresso vem, contudo, na sua hora. Soou a hora da elevação moral para a Humanidade. O médium evangelizado, exercendo o mandato com amor e espírito de serviço em benefício do próximo, contribui em grande escala para o progresso geral, e é nesse sentido que se diz que a prática da mediunidade com Jesus é um poderoso instrumento de renovação social.

Respostas às questões propostas

1. Ao conclamar os seus discípulos a restituir a saúde aos doentes, curar os leprosos e expulsar os demônios, Jesus lhes fez uma recomendação especial e bem clara. Que foi que ele lhes pediu? R.: A recomendação foi esta: “Dai de graça o que gratuitamente haveis recebido”,  querendo com isto dizer que ninguém deve cobrar por um dom – o dom da cura – que o Pai nos concedeu graciosamente.

2. A mediunidade pode constituir uma profissão ou uma fonte de ganhos, se o médium for uma pessoa pobre, destituída dos recursos necessários à sua sobrevivência? R.: Não. Kardec ensina que os médiuns devem dar à tarefa mediúnica seu tempo livre, seu momento de lazer, sem pretender obter com isso recompensa de ordem material. Essa orientação continua mais atual do que nunca, porque a mediunidade evangelizada jamais poderá ser transformada em profissão ou fonte de renda.

3. Na prática da mediunidade, o que é, segundo o Espiritismo, o mais importante? R.: A mediunidade não basta por si mesma. É imprescindível saber que tipo de onda mental assimilamos, para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direção. A aplicação da mediunidade, o que fazemos das faculdades mediúnicas, isso é que é o mais importante.

4. Quais as características principais de um médium evangelizado? R.: O médium moralizado, que encontra na vivência evangélica a conduta de vida, é uma pessoa de bem, que procura ser humilde, sincero, paciente, perseverante, bondoso, estudioso e trabalhador, e cumpre o mandato mediúnico com amor.

5. Podemos dizer que a prática da mediunidade com Jesus contribui para o progresso social? R.: Sim. Deus quer que os Espíritos sejam reconduzidos aos interesses da alma. Quer que o aperfeiçoamento moral do homem se torne o que deve ser: o fim e o objetivo da vida, e a prática mediúnica concorre para isso.  

Bibliografia:  

O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, cap. 31, Dissertações espíritas, item 11.

O Evangelho segundo o Espiritismo, de Kardec, cap. 26, itens 1 e 2.

Estudos Espíritas, de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo P. Franco, Estudos espíritas, pág. 141.

O Consolador, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, itens 382 e 389.

Nos  Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, págs. 19 e 20.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita