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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 466 - 22 de Maio de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

A Vida no Outro Mundo

Cairbar Schutel

Parte 23
 

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).  

Questões preliminares 

A. Quem foi Swedenborg?

Emmanuel Swedenborg foi engenheiro de minas e grande autoridade em Metalurgia. Natural da Suécia, onde foi também militar e autoridade em Astronomia e em Física. Autor de obras eruditas sobre as marés e a determinação das latitudes, tinha profundos conhecimentos de Zoologia, Anatomia, finanças públicas e economia política. Conhecia a Bíblia a fundo e foi um teólogo nato. Dotado de preciosas faculdades psíquicas, foi ele fundador de uma doutrina baseada sobre a chamada outra vida, por meio de comunicação com os Espíritos. Swedenborg dizia que este mundo nada mais é que um laboratório de almas, um campo de experimentação em que o material se aperfeiçoa e libera o espiritual. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.) 

B. Como Swedenborg descreve o Outro Mundo?  

Segundo ele disse, o Outro Mundo consiste em um número de esferas diferentes, que representam certo grau de luminosidade e de felicidade, a cada uma das quais vamos depois da morte, segundo nossas condições espirituais. Ali somos julgados de maneira automática, por uma espécie de lei espiritual, que determina o resultado total da nossa vida, de sorte que a absolvição e o arrependimento no momento da morte nenhum valor têm. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

C. Que destino, segundo Swedenborg, têm as crianças após sua morte corpórea?

As crianças são bem recebidas no Outro Mundo, sejam ou não batizadas. Aí elas crescem e são adotadas por mulheres jovens, até que lhes apareçam suas mães verdadeiras. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

Texto para leitura

294. Infelizmente (ou felizmente) nada havíamos lido sobre Swedenborg. De Swedenborg somente conhecíamos o nome e a fama, como um grande Espírito e um grande médium. E já havíamos concluído esta obra, para entregá-la ao prelo, quando nos veio à mão um grande capítulo sobre Swedenborg e suas visões, seu modo de encarar a Religião, sua filosofia, sua biografia. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

295. Lemo-lo com sofreguidão, pois tudo que os grandes homens têm dito e escrito não têm outro fim senão o de nos ilustrar e nos fazer progredir, gerando a luz que nos guia nas vicissitudes da vida. Deliberamos, então, adiar para o dia seguinte a entrega da obra ao prelo, para incluir nela algo do que lemos, principalmente o que se refere ao modo de ver de Swedenborg sobre a vida no Além. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

296. Swedenborg, ou antes, Emmanuel Swedenborg, foi um grande engenheiro de minas e grande autoridade em Metalurgia. Natural da Suécia, onde foi também militar, contribuiu para o sucesso das campanhas de Carlos XII da Suécia. Alta autoridade em Astronomia e em Física, escreveu obras eruditas sobre as marés e a determinação das latitudes. Além disso, tinha profundos conhecimentos de Zoologia e Anatomia. Financista e economista político, elevou-se ainda acima de Adam Smith. Conhecia a Bíblia a fundo; foi um teólogo nato. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

297. Tudo isso, porém, nada é em face de suas faculdades psíquicas. Swedenborg foi o fundador de uma doutrina, baseada toda ela sobre a outra vida, por meio de comunicação com os Espíritos. Ele dizia que este mundo nada mais era que um laboratório de almas, um campo de experimentação em que o material se aperfeiçoa e libera o espiritual. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

298. Desde criança se revelou grande vidente. Suas faculdades psíquicas manifestaram-se em diversos momentos de sua vida. O que, porém, de Swedenborg mais nos interessa para esta obra, são as suas revelações sobre a Outra Vida. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

299. Segundo ele, o Outro Mundo consiste em um número de esferas diferentes, que representam certo grau de luminosidade e de felicidade, a cada uma das quais vamos depois da morte, segundo nossas condições espirituais. Ali somos julgados de maneira automática, por uma espécie de lei espiritual, que determina o resultado total da nossa vida, de sorte que a absolvição e o arrependimento no momento da morte nenhum valor têm. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

300. Ele viu, naquelas esferas, a reprodução do que há neste mundo. Viu casas, nas quais viviam famílias, templos, salões de reuniões para fins sociais, palácios etc. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

301. A morte, segundo Swedenborg, não devia ser temida, em face da presença de seres espirituais que ele via assistindo os agonizantes e iniciando-os na nova existência. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

302. Os recém-chegados, diz ele, passavam por um período imediato de repouso, depois do que recobravam os sentidos em poucos dias. Ao morrer, nada perdemos do nosso eu; tornamo-nos até mais perfeitos do que no nosso estado corpóreo. Conservamos nossas faculdades, nosso modo de pensar, nossas crenças, nossos preconceitos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

303. As crianças são bem recebidas no Outro Mundo, sejam ou não batizadas. Aí elas crescem e são adotadas por mulheres jovens, até que lhes apareçam suas mães verdadeiras. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

304. Não existe castigo eterno. O matrimônio, em forma de união espiritual, constitui uma unidade humana, cada homem com sua mulher. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

305. Swedenborg fala também sobre o trabalho dos artistas, das flores, dos frutos, dos bordados, da Arte, da Música, da Literatura, das Ciências, das escolas, dos museus, dos colégios, das livrarias que existem no Outro Mundo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

306. Os que, velhos, enfermos, decrépitos, deformados, abandonam este mundo, renovam, na Outra Vida, a sua juventude e recobram gradualmente o pleno vigor. Os casados continuam juntos, se seus sentimentos mútuos permanecerem inalterados. Caso contrário, o matrimônio fica sem efeito. Os amantes que se adoram não ficam separados pela morte, o Espírito do falecido permanece unido ao do sobrevivente, até que ambos se reúnam na Outra Vida. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.)

307. A doutrina de Swedenborg é, como vemos, Espiritismo puro, e é por isso que ele é considerado um precursor da Nova Revelação, porque nos permitiu ter informações sobre o Mundo dos Espíritos numa época bem anterior à eclosão das manifestações dos Espíritos neste mundo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXI – As revelações de Swedenborg.) (Continua no próximo número.)  



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita