s

WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 10 - N° 466 - 22 de Maio de 2016

 
 

 

Presente para as mães

 

Lúcia tinha uma cadelinha a quem ela amava muito e que ganhou do pai ao completar cinco anos. Deu-lhe o nome de Xuxu. Apesar da pouca idade, sempre cuidou com amor da sua Xuxu. Agora, com sete anos, Lúcia nunca se descuidara da sua amiguinha Xuxu.

Porém, um dia Xuxu aproveitou o portão aberto e saiu para a rua. Ao chegar da escola, Lúcia procurou sua amiguinha, mas não a achou! Preocupada, ela chorou muito. Sua mãe e seu irmão Marcelo a ajudaram a procurar pela vizinhança, mas ninguém sabia dar notícias da Xuxu. Uma vizinha consolou-a:

— Lucinha, não fique triste. A Xuxu vai voltar. Os animais têm instinto forte e voltam para casa.

— Então vou ficar esperando Xuxu aqui no portão!

Mais animada, certa de que Xuxu ia voltar, ela sentou-se no portão e ali ficou. Para todos que passavam e a conheciam, ela contava o que tinha acontecido e perguntava:

— Você viu minha cadelinha Xuxu?

— Não vi, Lúcia! Se a encontrar eu a trago para você — a resposta era sempre a mesma.

Mais tarde, a mãe chamou-a para almoçar, mas ela não queria entrar. Então, a mãe pediu que Marcelo almoçasse e depois fosse ficar no portão para Lúcia poder almoçar também.

Lúcia acabara de sentar-se à mesa, quando Marcelo entrou com Xuxu nos braços, mostrando para a irmã, todo alegre:

— Lucinha, olha aqui sua Xuxu! Ela voltou e está faminta, pelo jeito!

A menina correu feliz, abraçando a cadelinha que latia contente ao ver sua dona, lambendo-lhe o rosto. Depois, Lucinha levou-a para a varanda onde ficavam as vasilhas dela. Colocou água e ração, que ela bebeu e comeu tudo. Depois, cansada, dormiu no colo de Lúcia.
 

Alguns meses depois, descobriram que Xuxu estava prenhe, esperando filhotes. A alegria de Lúcia foi enorme e cuidou dela agora ainda com mais amor. Logo nasceram lindos e fofos filhotes, que eram a alegria da casa. 

Estava chegando o Dia das Mães e Luci-

nha pensava o que daria de presente para sua mãe. Lúcia pediu ajuda ao pai, que saiu com ela para comprar o presente da mãe, retornando muito satisfeita com o pacote que esconderam para não estragar a surpresa da mamãe.

Depois, na sala com o pai, Lucinha estava quieta e pensativa. Lendo o jornal, o pai não perdia a filha de vista, até que indagou:

— Filha, o que está acontecendo? Você está muito pensativa!

— Sabe, papai, é que estou precisando de dinheiro — ela respondeu.

— Eu dou para você, filha. Posso saber o que vai fazer com ele?

— É segredo, papai.

— Ah!... Entendo. Está bem. Aqui está o dinheiro. Será que isso dá? — perguntou ele, tirando uma nota do bolso da calça.

— Dá, sim! — respondeu a menina, satisfeita.

Apressada, agradeceu ao pai, levantou-se correndo, abriu a porta e saiu para a rua. Logo Lúcia voltou com um pacote de presente e correu a escondê-lo no seu quarto.

O pai viu-a entrar, mas apenas sorriu; discreto, nada perguntou.

Era véspera do Dia das Mães. No dia seguinte, Lúcia levantou-se bem cedinho para entregar o presente para a mãe. Abriu a porta do quarto bem devagarzinho e, chegando perto da mãe, gritou:

— Feliz Dia das Mães!... — e deu-lhe um abraço bem apertado.

— Oh, filhinha! Obrigada! Não precisava ter comprado nada. Ter vocês para mim já é o maior presente de Deus!

Marcelo, que ficara na cozinha arrumando uma bandeja com um café da manhã especial para a mãe, entrou todo orgulhoso, colocou a bandeja no colo da mãe e abraçou-a:

— Felicidades, mamãe! Espero que esteja tudo bom! Sabe como é. Eu nunca fiz café!

— Está ótimo, meu filho! Obrigada a vocês por este dia lindo!

Logo, a mãe se levantou e foi para a cozinha. De repente, ela viu que Lúcia passou com um pacote rumo à varanda do fundo. Curiosa, seguiu-a.

A menina chegou perto da sua cadelinha e, mostrando-lhe a sacola, disse:

— Feliz Dia das Mães, Xuxu!
 

Em seguida, tirou o que estava dentro da sacola e, emocionada, a mãe viu o que era: um lindo osso, amarrado com fita vermelha que Lúcia entregou à sua Xuxu com amor:

— Espero que você goste, Xuxu! Escolhi o mais belo osso que encontrei!

De repente, Lúcia notou alguém atrás dela e virou-se. Era a mãe que observava a cena. Então, a garota explicou:

— Mamãe, Xuxu agora também é mamãe, não é?

— Claro, filhinha! Você fez muito bem em trazer um presente para a Xuxu!

Emocionada com a lembrança e o carinho da pequena, a mãe abraçou-a com amor:

— Papai do Céu, quando mandou você para nossa casa, queria me fazer feliz! Você é a filha mais amorosa que alguém poderia ter! Obrigada por você ser minha filha!...

MEIMEI

(Recebida por Célia X. de Camargo, em 27/4/2015.)


                                                   
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita