Concluindo a rememoração
das alterações advindas
do Acordo Ortográfico
firmado pelo Brasil, em
vigor desde o dia 1º de
janeiro de 2009, veremos
nesta edição os casos em
que o hífen não deve ser
usado:
1) Nas
palavras iniciadas com o
prefixo “co”. O
prefixo “co” aglutina-se
com o segundo elemento
em qualquer caso, mesmo
quando o segundo
elemento se iniciar com
as letras “h” ou “o”:
cooptar
coautor
coedição
cofundador
coobrigação
coabitar
coprodução
coerdeiro
coordenar.
2) Quando
o prefixo termina em
vogal diferente da vogal
inicial do segundo
elemento:
aeroespacial
agroindustrial
antiaéreo
antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
autoestrada
extraescolar
semiesférico
infraestrutura
semianalfabeto.
3) Quando
o prefixo termina em
vogal e o segundo
elemento começa por
consoante diferente de r
ou s:
anteprojeto
antipedagógico
autopeça
autoproteção
pseudoprofessor
microcomputador
semideus
seminovo
ultramoderno.
4) Quando
o prefixo termina em
vogal e o segundo
elemento começa por r ou
s, caso em que não se
usa o hífen, mas
duplicam-se as letras
iniciais do segundo
elemento:
antirracismo
antirreligioso
antirrugas
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
semirreta
ultrassom.
5) Quando
o prefixo termina por
consoante e o segundo
elemento começa por
vogal ou por consoante
diferente da consoante
final do prefixo:
hiperacidez
interescolar
interestadual
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
hipermercado
supermercado
superproteção
intermunicipal.
6) Nas
formas adjetivas
iniciadas pelos
vocábulos afro, euro,
luso, anglo e latino:
afrodescendente
eurocêntrico
lusofobia
eurocomunista.
Exceção:
os adjetivos pátrios ou
de identidade, que devem
ser grafados com hífen:
afro-americano
latino-americano
indo-europeu
ítalo-brasileira
anglo-saxão.
7) Nas
palavras em que a noção
de composição
desapareceu com o tempo:
pontapé
madressilva
girassol
paraquedas
paraquedismo
mandachuva.