Iniciamos
hoje o estudo sequencial do livro Apostilas da Vida,
obra escrita por André Luiz, psicografada pelo
médium Francisco Cândido Xavier e publicada
originalmente
em 1986.
Questões preliminares
A. Que contém o livro Apostilas da Vida?
Esta obra compõe-se de anotações de aulas ministradas
por André Luiz a uma plêiade de espíritos sequiosos de
conhecimento superior, em preparação para novo estágio
na vida física. Segundo Emmanuel, desde 1945 André Luiz
se dedicara a semelhante tarefa, orientando desse modo
amigos a caminho do renascimento. Os textos contidos
neste livro foram extraídos de algumas das aulas que ele
ministrou. (Apos-tilas da Vida – Prefácio de
Emma-nuel.)
B. O rio da vida corre incessantemente. Viajores
partem, viajores tornam, mas
é difícil atingir o porto
de renovação. Qual o motivo?
Quase sempre, segundo André Luiz, é a imprevidência,
tanto quanto a inquietude, que nos faz precipitar nas
profundezas sombrias, o que torna mais distante a
consecução de nossos verdadeiros objetivos. É pre-ciso,
então, diz André, para vencer a jornada laboriosa,
aprender com alguém que foi o Caminho, a Verdade e a
Vida: Jesus, o nosso Guia e Modelo. (Apostilas da
Vida – Brilhe vossa luz.)
C. Como André Luiz se refere, nesta obra, ao homem e ao
mundo em que vivemos?
O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a
vestimenta transitória da vida física. E a crosta do
mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós realiza
a sementeira do próprio destino. (Apostilas da Vida
– Libertemo-nos.)
Texto para leitura
1. Prefácio de Emmanuel – Logo que se viu
conscientizado na Vida Espiritual, André Luiz foi
procurado por toda uma plêiade de espíritos, sequiosos
de conhecimento superior, já que se encontravam em
prepa-ração para novo estágio na vida física. Para nós
outros, os seus companheiros, sempre foi grande
satisfação anotar-lhe as preleções dedicadas aos
candidatos à reencarnação, muitos deles hoje
corporificados no mundo, entendendo-se que André Luiz,
desde 1945, tanto quanto possível, se consagra aos
diálogos com os amigos a caminho do renascimento.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emmanuel.)
2. Cercado de aprendizes, falando ao ar livre nos
parques ou dos campos, sempre nos fez lembrar os
professores quando se rodeiam de alunos ávidos de luz
para a vida interior. Dessas aulas por ele ministradas,
taquigrafamos muitas das quais retiramos algumas para
compor este livro pleno de atualidade para o nosso
próprio caminho. (Apostilas da Vida – Prefácio de
Emmanuel.)
3. Por serem aulas de compreensão e da bondade de um
amigo, com a permissão dele mesmo, intitulamos este
livro por “Apostilas da vida”. Que estas páginas simples
e huma-nas, tanto quanto a própria vida, possam ser
abençoadas por Jesus, induzindo-nos a sentir a
felicidade que nos envolve, e que Ele, o Divino Mestre,
consiga inspirar-nos e auxi-liar-nos na senda a
percorrer, em demanda de nossas realizações maiores.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emmanuel.)
4. Brilhe vossa luz – Corre, inces-santemente, o
caudaloso rio da vida... Iniciam-se viagens longas,
embarca-se e desembarca-se, entre esperanças renovadas e
prantos de despedida. Viajores partem, viajores tornam.
Como é difícil atingir o porto de renovação!
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
5. Quase sempre, a imprevidência e a inquietude
precipitam-se nas profundezas sombrias!... Para vencer
a jornada laboriosa, é preciso aprender com alguém que
foi o Caminho, a Verdade e a Vida. (Apostilas da Vida
– Brilhe vossa luz.)
6. Ele não era conquistador e fundou o maior de todos os
domínios, não era geógrafo e descortinou os subli-mes
continentes da imortalidade, não era legislador e
iluminou os códigos do mundo, não era filósofo e
resolveu os enigmas da alma, não era juiz e ensinou a
justiça com misericórdia, não era teólogo e revelou a fé
viva, não era sacerdote e fez o sermão inesquecível, não
era diplomata e trouxe a fórmula da paz, não era médico
e limpou lepro-sos, restaurou a visão dos cegos e
levantou paralíticos do corpo e do espírito, não era
cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva,
não era sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana,
não era cien-tista e foi o sábio dos sábios, não era
escritor e deixou ao Planeta o maior dos Livros, não era
advogado e defendeu a causa da Humanidade inteira, não
era engenheiro e traçou caminhos imperecíveis, não era
economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a
cada um por suas obras, não era guerreiro e continua
conquistando as almas há quase vinte séculos, não era
químico e transformou a lama das paixões em ouro da
espiritualidade superior, não era físico e edificou o
equilíbrio da Terra, não era astrônomo e desven-dou os
mundos novos da imensi-dade, enriquecendo de luz o
porvir humano, não era escultor e modelou corações,
convertendo-os em poe-mas vivos de bondade e esperança.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
7. Ele foi o Mestre, o Salvador, o Companheiro, o Amigo
Certo, hu-milde na manjedoura, devotado no amor aos
infelizes, sublime em to-das as lições, forte, otimista
e fiel ao Supremo Senhor até a cruz. (Apos-tilas da
Vida – Brilhe vossa luz.)
8. Bem-aventurados os seus discípulos sinceros, que se
transformam em servidores do mundo por amor ao seu amor!
Valiosa é a experiência do homem, bela é a ciência da
Terra, nobre é a filosofia religiosa que ilumina os
conhecimentos terrestres, admirável é a indústria das
nações, vigorosa é a inteligência das criaturas;
maravilhosos são os sistemas políticos dos povos mais
cultos, entretanto, sem o Cristo, a grandeza humana pode
não passar de relâmpago dentro da noite espessa.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
9. “Brilhe a vossa luz”, disse Jesus, o Mestre
Inesquecível. Acenda cada aprendiz do Evangelho a
lâmpada do coração. Não importa seja essa lâmpada
pequenina. A humilde chama da vela distante é irmã da
claridade radiosa da estrela. É indispensável, porém,
que toda a luz do Senhor permaneça brilhando em nossa
jor-nada sobre abismos, até a vitória final no porto da
grande libertação. (Apostilas da Vida – Brilhe vossa
luz.)
10. Libertemo-nos – O homem, na essência, é um
espírito imortal, usando a vestimenta transitória da
vida física. A existência regular no corpo terrestre é
uma série de alguns milhares de dias – átimos de tempo
na Imortalidade – concedidos à criatura para o
aprendizado de elevação. (Apostilas da Vida –
Libertemo-nos.)
11. A crosta do mundo é o campo benemérito, onde cada um
de nós realiza a sementeira do próprio destino. A
ciência é o serviço do raciocínio, erguendo a escola do
conhecimento. A filosofia é o sistema de indagação que
auxilia a pensar. A religião, porém, é a bússola
brilhante, desde a Terra, o caminho da ascensão.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
12. Todos nós somos herdeiros da Sabedoria Infinita e do
Amor univer-sal. Entretanto, sem o arado do trabalho,
com que possamos adqui-rir os valores inalienáveis da
experi-ência, prosseguiremos colocados ao seio maternal
do Planeta, na con-dição de lesmas pensantes. (Apos-tilas
da Vida – Libertemo-nos.)
13. Não repousemos à frente do dia rápido. Abramos os
olhos à contem-plação da verdade que regera e edifica.
Abramos a mente aos ideais superiores que refundem a
existên-cia. Abramos os braços ao serviço salutar.
Descerremos o verbo à exaltação da bondade e da luz.
Abramos as mãos à fraternidade, auxiliando ao próximo.
Abramos, sobretudo, o coração ao amor que nos redime,
convertendo-nos fiel-mente em companheiros do amigo
Sublime das Criaturas, que partiu do mundo, de braços
abertos na cruz, oferecendo-se à Humanidade inteira.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
14. Cada inteligência tocada pela claridade religiosa,
nas variadas organizações da fé viva, é uma estrela que
ilumina os remanecentes da ignorância e do egoísmo, no
caminho terrestre. (Apostilas da Vida –
Libertemo-nos.)
15. Libertemo-nos e procuremos ilu-minar a marcha dos
que são mais necessitados que nós mesmos, na jornada de
aperfeiçoamento e liber-tação. (Apostilas da Vida –
Liber-temo-nos.)
(Continua no próximo
número.)