Continuamos o estudo sequencial do livro Apostilas da Vida,
obra escrita por André Luiz, psicografada pelo
médium Francisco Cândido Xavier e publicada
originalmente em 1986.
Questões
preliminares
A. O que faz a vida florir e frutificar?
O trabalho infatigável; a confiança que nunca se abate;
a fonte do entendimento que não seca; a bondade que
nunca descrê da Providência Divina e, sobretudo, o amor
incessante – eis o que faz a vida florir e frutificar,
em toda parte, em pensamentos, palavras, atitudes e atos
de renovação com o Senhor, nosso guia e modelo.
(Apostilas da Vida – No grupo da fraternidade.)
B. Que é preciso para subirmos e convivermos com a luz?
Se é isso que almejamos, faz-se necessário abandonar o
vale das sombras em que o nosso coração vem palpitando
há tanto tempo. Melhoremos tudo, para que tudo melhore
ao redor de nossos passos. É imprescindível a nossa
renovação, para acompanharmos, tanto quanto possível, o
voo deslumbrante dos espíritos que nos renovam e
evoluem. (Apostilas da Vida – Reuniões de
materializações.)
C. É correto dizer que todos somos dínamos pensantes?
Sim. Pelo menos, é isso que afirma André Luiz. Todos
somos dínamos pensantes. Geramos raios, emitimo-los e
recebemo-los, constantemente. Em face disso, nossas
atitudes e deliberações, costumes e emoções criam cargas
elétricas de variadas expressões. (Apostilas da Vida
– Reuniões de materializações.)
Texto para leitura
80. No grupo da fraternidade – No grupo da
fraternidade, o coração está sempre disposto a servir.
(Apostilas da Vida – No grupo da fraternidade.)
81. Em seu santuário a alma do irmão não indaga; não
desconfia, não fere; não perturba, não humilha; não se
exonera do dever de auxiliar a todos. (Apostilas da
Vida – No grupo da fraternidade.)
82. Não se afasta dos infelizes, para que o esquema de
Cristo se cumpra, nos mais necessitados. (Apostilas
da Vida – No grupo da fraternidade.)
83. Não reclama; não desanima; não se revolta; não chora
perdendo tempo; não asila pensamentos envenenados; não
destrói as horas em palestras inúteis; não exibe braços
inertes; não mostra o rosto sombrio; não cultiva o
espinheiro do ciúme; não cava o abismo da discórdia.
(Apostilas da Vida – No grupo da fraternidade.)
84. Não dá pasto à vaidade; não se julga superior; não
se adorna com as inutilidades do orgulho; não se avilta
com a maledicência; não se ensoberbece não foge à
paciência e à esperança para confiar-se às trevas da
indisciplina e da perturbação, porque o companheiro da
fraternidade, em si mesmo, é perdão vivo e constante.
(Apostilas da Vida – No grupo da fraternidade.)
85. O trabalho infatigável; a confiança que nunca se
abate; a fonte do entendimento que não seca; a bondade
que nunca descrê da Providência Divina e, sobretudo, o
amor incessante – tudo faz a vida florir e frutificar,
em toda parte, em pensamentos, palavras, atitudes e atos
de renovação com o Senhor que, aceitando a Manjedoura,
nos ensinou a simplicidade na grandeza e, imolando-se na
Cruz, exemplificou o sacrifício supremo, pela felicidade
de todos, até o fim da permanência entre os homens.
(Apostilas da Vida – No grupo da fraternidade.)
86. Reuniões de materializações – Se você
pretende cooperar no apostolado da revelação,
materializando os benfeitores do Céu no caminho dos
homens, desmaterialize a própria vida, para que as suas
forças se aperfeiçoem auxiliando com eficiência na obra
renovadora do Céu, em benefício da Humanidade.
(Apostilas da Vida – Reuniões de materializações.)
87. Reajuste os seus hábitos e eduque as suas
manifestações de sentimento e pensamento, adaptando-se,
quando possível, ao padrão de vida mais alta que o
ministério dessa natureza reclama, em qualquer parte.
(Apostilas da Vida – Reuniões de materializações.)
88. Em assembleias dessa ordem, cada visitante ou
assistente irradia as ondas vitais em cuja intimidade se
coloca. O frasco de perfume esparge o aroma sublime de
que se paz portador. O vaso de detritos fornece as
emanações desagradáveis que lhe correspondem.
(Apostilas da Vida – Reuniões de materializações.)
89. Outra não é situação de cada companheiro na reunião
que se disponha a receber as demonstrações do Plano
Espiritual. (Apostilas da Vida – Reuniões de
materializações.)
90. Se você aspira à subida para conviver com a luz, não
se negue ao esforço de abandonar o vale das sombras em
que o nosso coração vem palpitando há tanto tempo.
(Apostilas da Vida – Reuniões de materializações.)
91. Melhore tudo, dentro de você, para que tudo melhore
ao redor de seus passos. Lembre-se de que as
dificuldades impostas ao nosso roteiro pelos que não nos
compreendem, não devem ser a norma de vida para nós.
(Apostilas da Vida – Reuniões de materializações.)
92. É imprescindível a nossa renovação, para
acompanharmos, tanto quanto possível, o voo deslumbrante
dos espíritos que nos renovam e evoluem. (Apostilas
da Vida – Reuniões de materializações.)
93. Há pequeninos prazeres que, à maneira dos micróbios
violentos ou perseverantes que nos desintegram o
envoltório físico, nos intoxicam a alma e nos destroem
as melhores esperanças. (Apostilas da Vida – Reuniões
de materializações.)
94. Todos somos dínamos pensantes, nos mais remotos
ângulos da vida, com o Infinito por clima de progresso e
com a Imortalidade por meta sublime. Geramos raios,
emitimo-los e recebemo-los, constantemente. Nossas
atitudes e deliberações, costumes e emoções criam cargas
elétricas de variadas expressões. (Apostilas da Vida
– Reuniões de materializações.)
95. Reflitamos nisso e estaremos habilitados a colaborar
com as manifestações dos nossos amigos e mentores da
Espiritualidade. (Apostilas da Vida – Reuniões de
materializações.)
96. Despertamento – Busquemos ouvir a palavra
daqueles que nos antecederam na ascensão à Vida
Superior, mas, antes disso, comuniquemo-nos com os
“mortos da Terra”, adensando a assembleia de ouvintes, à
frente da mensagem da vida imortal. (Apostilas da
Vida – Despertamento.)
97. Acordemos, com o nosso exemplo e com a nossa fé, os
que adormeceram na jornada e guardam o coração rígido ou
indiferente. (Apostilas da Vida – Despertamento.)
98. Levantemos aqueles que transformaram a existência em
cemitério de impossibilidade, ante o sofrimento do
próximo; os que enregelaram os melhores sentimentos no
egoísmo esterilizante; os que converteram os bens do
mundo em adornos frios e inúteis; os que transformaram o
jardim em que respiram num túmulo florido e os que
fizeram da oportunidade de viver auxiliando aos
semelhantes um cadafalso de ouro a que se acolhem,
receando o alheio infortúnio, porque há mais morte no
caminho humano que no próprio sepulcro, para onde vos
dirigis, procurando a revelação da verdade.
(Apostilas da Vida – Despertamento.)
99. Estendamos braços vivos e corações ardentes aos
nossos irmãos anestesiados no leito da improdutividade
ou no altar efêmero de fantasiosas prerrogativas. A
Terra espera por nós. Trabalhemos, acordando os nossos
irmãos do cotidiano, na renovação substancial de tudo e
de todos para o Infinito Bem, porque a própria natureza
é luz triunfante e todos somos herdeiros da Vida
Universal. (Apostilas da Vida – Despertamento.)
(Continua na próxima edição.)