Continuamos o estudo sequencial do livro Apostilas da Vida,
obra escrita por André Luiz, psicografada pelo
médium Francisco Cândido Xavier e publicada
originalmente em 1986.
Questões
preliminares
A. Auxiliar o próximo é virtude que devemos cultivar?
Sim. Em qualquer situação e sob qualquer pretexto,
devemos auxiliar sempre a todos que estejam necessitados
de auxílio, sem jamais reclamar o auxílio dos outros e
servindo sem amargura e sem paga – tal é a recomendação
que nesta obra nos faz André Luiz. (Apostilas da Vida
– Erre auxiliando.)
B. Saber usar a língua é importante?
Sim, é muito importante. A língua é a bússola de nossa
alma, enquanto nos demoramos na Terra. Devemos, por
isso, conduzi-la muito bem, porque, em verdade, ela é a
força que abre as portas do nosso coração às fontes da
vida ou às correntes da perturbação e da morte.
(Apostilas da Vida – A língua.)
C. Como André Luiz define o divórcio?
Edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito
devedor. Segundo André Luiz, é necessário auxiliar, na
Terra, a compreensão do casamento como sendo um comércio
de realizações e concessões mútuas, cuja falência é
preciso evitar. (Apostilas da Vida – Casamento e
divórcio.)
Texto para leitura
100. Erre auxiliando – Auxilie a todos para o
bem. Auxilie sem condições. Ainda mesmo por despeito,
auxilie sem descansar, na certeza de que, assim, muitas
vezes, poderá você conquistar a cooperação dos próprios
adversários. (Apostilas da Vida – Erre auxiliando.)
101. Ainda mesmo por inveja, auxilie infatigavelmente,
porque, desse modo, acabará você assimilando as
qualidades nobres daqueles que respiram em Plano
Superior. (Apostilas da Vida – Erre auxiliando.)
102. Ainda mesmo por desfastio, auxilie espontaneamente
aos que lhe cruzam a estrada, porque, dessa forma,
livrar-se-á você dos pesadelos da hora inútil,
surpreendendo, por fim, a bênção do trabalho e o templo
da alegria. (Apostilas da Vida – Erre auxiliando.)
103. Ainda mesmo por ostentação, auxilie a quem passa
sob o jugo da necessidade e da dor, porque, nessa
diretriz, atingirá você o grande entendimento,
descobrindo as riquezas ocultas do amor e da humildade.
(Apostilas da Vida – Erre auxiliando.)
104. Ainda mesmo sob a pressão de grande
constrangimento, auxilie sem repouso, porque, na tarefa
do auxílio, receberá a colaboração natural dos outros,
capaz de solver-lhe os problemas e extinguir-lhe as
inibições. (Apostilas da Vida – Erre auxiliando.)
105. Ainda mesmo sob o império da aversão, auxilie
sempre, porque o serviço ao próximo dissolver-lhe-á
todas as sombras, na generosa luz da compreensão e da
simpatia. (Apostilas da Vida – Erre auxiliando.)
106. Erre auxiliando. Ainda mesmo nos espinheiros da
mágoa ou da ilusão, auxilie sem reclamar o auxílio de
outrem, servindo sem amargura e sem paga, porque os
erros, filhos do sincero desejo de auxiliar, são também
caminhos abençoados que, embora obscuros e pedregosos,
nos conduzem o espírito às alegrias do Eterno Bem.
(Apostilas da Vida – Erre auxiliando.)
107. A língua – Não obstante pequena e leve, a
língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes
no destino das criaturas. Ponderada – favorece o juízo.
Leviana – descortina a imprudência. Alegre – espalha
otimismo. (Apostilas da Vida – A língua.)
108. Triste – semeia desânimo. Generosa – abre caminho à
elevação. Maledicente – cava despenhadeiros. Gentil –
provoca o reconhecimento. Atrevida – atrai o
ressentimento. Serena – produz calma. Fervorosa – impõe
confiança. (Apostilas da Vida – A língua.)
109. Descrente – invoca a frieza. Bondosa – auxilia
sempre. Descaridosa – fere sem perceber. Sábia – ensina.
Ignorante – complica. Nobre – cria o respeito.
Sarcástica – improvisa o desprezo. Educada – auxilia a
todos. Inconsciente – geral desequilíbrio. (Apostilas
da Vida – A língua.)
110. Por isso mesmo, exortava Jesus: - “Não procures o
argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave
nos teus”. A língua é a bússola de nossa alma, enquanto
nos demoramos na Terra. (Apostilas da Vida – A
língua.)
111. Conduzamo-la, na romagem do mundo, para a
orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força
que abre as portas do nosso coração às fontes da vida ou
às correntes da perturbação e da morte. (Apostilas da
Vida – A língua.)
112. Casamento e divórcio – Divórcio, edificação
adiada; resto a pagar no balanço do espírito devedor.
Isso geralmente porque um dos cônjuges veio a esquecer
que os direitos nas instituições domésticas somam
deveres iguais. (Apostilas da Vida – Casamento e
divórcio.)
113. A Doutrina Espírita elucida claramente o problema
do lar, entremostrando os remanescentes do trabalho a
fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido
e mulher assinaram contrato de serviço, antes da
reencarnação. (Apostilas da Vida – Casamento e
divórcio.)
114. Dois espíritos, sob o aguilhão do remorso ou
tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando
necessidades e débitos, encontram-se ou reencontram-se
no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é,
sobretudo o esquema de obrigações regenerativas.
(Apostilas da Vida – Casamento e divórcio.)
115. Reincorporados, porém, na veste física se deixam
embair pelas ilusões de antigos preconceitos ou pelas
hipnoses do desejo e passam ao território da
responsabilidade matrimonial quais sonâmbulos
sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como
as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de
papelão. (Apostilas da Vida – Casamento e divórcio.)
116. Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a
consciência. O tempo, que durante o noivado era todo
empregado no montante dos sonhos, passa a ser
rigorosamente dividido ente deveres e pagamentos,
previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os
cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam
a experimentar fadiga e desânimo, quando mais se lhes
torna necessária a confiança recíproca para que o
estabelecimento doméstico produza rendimentos de valores
substanciais em favor da vida do espírito. (Apostilas
da Vida – Casamento e divórcio.)
117. Descobrem, por fim, que amar não é apenas
fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir
pede não somente plano e esperança, mas também suor e
por vezes aflições e lágrimas. (Apostilas da Vida –
Casamento e divórcio.)
118. Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento
como sendo um comércio de realizações e concessões
mútuas, cuja falência é preciso evitar. Compreendamos
aqueles que não puderam evitar o divórcio, porquanto
ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos
obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas
interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de
interesses da alma perante Deus.
(Apostilas da Vida – Casamento e divórcio.)
(Continua na próxima edição.)