No campo da vida
Se o Evangelho nos ensina que a árvore é conhecida por
seus frutos, transformemos cada dia em planta preciosa
de nossa oportunidade. Para isso, meus irmãos, cada
noite, indaguemos sobre o resultado de nossas horas.
Que frutos recolhemos de nossas conversações?
Que benefícios semeamos no espírito dos nossos
semelhantes?
Que atitudes assumimos para com os nossos amigos?
Quantas vezes esquecemos o mal desculpando-lhes os
portadores sinceramente?
Que serviços foram efetuados por nossas mãos?
Teremos sido uma presença proveitosa para quem nos
segue?
Conseguimos extinguir, em torno de nossa lavoura
espiritual, os vermes da maledicência e os gafanhotos da
crueldade?
Como teremos vivido nossos minutos? Como alguém que
chora, perdendo o tempo, ou qual o servidor vigilante
que conhece o valor dos segundos, na obra que lhe cabe
fazer?
Quantas vezes teremos doado algo de bom aos outros, para
poder pedir aos outros algo que nos auxilie?
Que espécie de exemplos estamos oferecendo?
Que resultados produzem a nossa conduta e o nosso
esforço no ambiente doméstico e na área social?
Teremos fugido, durante o dia, ao gelo da preguiça e à
ventania da cólera?
Estaremos valorizando o lugar que ocupamos, em nome do
Senhor?
Não nos esqueçamos de semelhantes indagações e saibamos
viver o bem, de maneira constante, porque cada dia é
princípio de “Tempo Novo” para nossa alma e a Sabedoria
Divina nos julgará, acima de tudo, não por nossas
palavras vazias ou por nossos votos brilhantes, e, sim,
pela produção de atos, com que nos expressamos no grande
e abençoado caminho para a vida mais alta, porque, se o
verbo é o elemento que nos define, as demonstrações e os
fatos constituem a força que fala por nós, agora e
incessantemente.
Do livro Reconforto, obra
mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido
Xavier.
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