Aprender com
Jesus
“Por mais aflitiva seja a tua situação, ampara sempre, e
estarás agindo no abençoado serviço de salvação a que o
Senhor nos chamou.” (Emmanuel, no livro Fonte Viva,
capítulo 139, psicografia de Francisco Cândido Xavier.)
Com frequência, a criatura humana, pensando em fazer
algo que lhe ateste possibilidade de engrandecimento
espiritual, procura por um modelo de virtude a ser
seguido.
Dentre as personalidades que mais se destacaram no
mundo, sem dúvida Jesus, com a máxima autoridade, é quem
devemos tomar como guia e modelo, visando direcionar
nossos passos rumo ao progresso moral, que tanta falta
nos tem feito.
O Cristo, para trazer a Boa Nova à Terra, não precisou
de títulos, aparato bélico, agitações sociais,
movimentos reivindicatórios ou outra espécie de recursos
ostensivos, apenas utilizou de superioridade natural,
decorrente de sua evolução espiritual, como governador
da Terra, contando com alguns discípulos, para que a
humanidade conhecesse as lições imorredouras de seu
Evangelho.
Dispensou a construção de templos e não fez quaisquer
exigências quando espalhou os notáveis ensinamentos que
se caracterizam, ainda hoje, como exemplares regras de
boa conduta e convivência social.
Junto ao público que o acompanhava, destacavam-se
pobres, estropiados, paralíticos, prostitutas,
desiludidos, desequilibrados, idosos indefesos, mulheres
famintas, que bebiam suas inquestionáveis e
alvissareiras lições revestidas de alento e esperanças.
Jesus nunca procurava ostentação, nem tampouco se
aproximava, por interesses escusos, de pessoa alguma que
pudesse lhe atestar prestígio, fama ou poder. Estava
sempre a servir ao irmão do caminho, fosse quem fosse e
viesse de onde viesse, de forma totalmente
desinteressada.
Suas vestes simples e seus gestos amorosos evidenciavam
um comportamento humilde, embora fosse, sem duvida, a
maior autoridade espiritual vivendo no mundo. Foi tão
grande que soube colocar-se ao nível do povo para poder
cooperar com todos.
Nunca disse que tal religião seria melhor que outra e
nem que Deus preferiria mais esse ou aquele. Com vigor
pregava a igualdade entre senhores e escravos, ricos e
pobres, fortes e fracos, chegando a dizer que não viera
para os sãos, mas sim para os doentes, para aqueles que
dele precisavam.
Esse, naturalmente, deve ser o nosso guia e modelo.
Observando Jesus não teremos qualquer dúvida sobre como
pautar a nossa vida, buscando viver no mundo de forma a
se caracterizar como um verdadeiro cristão.
Libertemo-nos das grossas algemas do egoísmo, que
enormes prejuízos têm nos causado e nos preocupemos em
prestar serviços à humanidade, usando os talentos que a
Divina Providência nos agraciou.
Público idêntico ao que seguiu o Cristo, há dois mil
anos, ainda continua de mãos estendidas, carregando no
íntimo as mesmas dores, as mesmas aflições e amarguras.
O que estamos fazendo por ele?
Como estamos utilizando o nosso tempo, os nossos
recursos, as nossas potencialidades? A humanidade é a
nossa família, pois que, enquanto existir uma única
criatura em sofrimento, na verdade, a dor é de todos nós
e o trabalho ainda está por fazer.
Estudemos, com afianço e dedicação, o Evangelho do
Cristo e não teremos dúvidas de como deveremos seguir
pela vida, tornando os nossos dias repletos de ações que
redundem no bem do próximo.
Em verdade, no mundo, o que há de mais moderno são as
lições de Jesus Cristo. Conhecê-las, estudá-las e
colocá-las em prática: essa deve ser a nossa urgente e
inadiável preocupação, se realmente estamos interessados
na paz e na felicidade nossa e daqueles que caminham
conosco.
Reflitamos.