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Divaldo Franco: “Felicidade é a arte sublime de
servir” |
Seja você aquele que ama, desculpa, exercendo a
tolerância.
A solução dos problemas da Humanidade está no amor.
(Divaldo Franco)
Profundamente comprometido com o Evangelho de Jesus e
dedicação extremada ao próximo, Divaldo Franco deu
início a mais uma atividade doutrinária em Santa
Catarina. No dia 24 de agosto esteve em Florianópolis
concedendo entrevistas para a Rádio CBN Diário, à NSC,
Rede de Televisão Catarinense, afilhada da Rede Globo, e
ao jornal Diário Catarinense, em que abordou
temas variados, mas principalmente centrados na temática
da felicidade, da divulgação do bem, apesar da aparente
vitória do mal, nos postulados espíritas, na superação
das dificuldades, no conhecer-se a si mesmo, na
necessidade do exercício do amor.
Em qualquer dificuldade, disse Divaldo, seja você
aquele que ama, desculpa, exercendo a tolerância. A
solução dos problemas da Humanidade está no amor.
À noite, no CentroSul, Av. Governador Gustavo Richard,
850, Centro, Divaldo apresentou o minisseminário SEJA
FELIZ HOJE, título do mais recente livro da autora
espiritual Joanna de Ângelis. O evento, com início às
19h, com a apresentação do Coral Encantos, teve um
público presente de 2.500 pessoas.
Ao mesmo tempo, nove países acessaram através da
Internet (rádio e TV), alcançando 17.000
pessoas. Divaldo completou em julho passado 56
anos de labor doutrinário em terras
catarinenses, sempre semeando o amor, a
tolerância, lançando luzes e bênçãos sobre as
criaturas humanas. |
Esther Fregossi González, presidente da
Federação Espírita Catarinense, saudou o
público, acolhendo-os em vibrações de harmonia.
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O Dr. Juan Danilo Rodríguez, de Quito, no
Equador, espírita e autor do livro Alliyana,
apresentou os cumprimentos de seus confrades
espíritas equatorianos, discorrendo sobre o
bem-estar e a felicidade contidos nas Obras
Básicas do Espiritismo, dizendo que com o amor
de Jesus nos corações é possível percorrer os
caminhos da felicidade. |
A fala de Divaldo Franco –
Traçando um paralelo entre as filosofias orientais e
ocidentais a respeito da felicidade, Divaldo Franco
destacou que no Ocidente os pensadores se depararam com
o conceito de morte, assinalando a finitude da vida.
Percorrendo o pensamento de antigos filósofos com suas
doutrinas a respeito da felicidade, o intimorato orador
e humanista discorreu ligeiramente sobre as doutrinas
atomistas, hedonista, o pensamento cínico, o estoico e o
socrático, onde a felicidade está em SER, quando o
homem, então, se descobre, conhecendo-se, possuindo um
sentido, um objetivo para a vida.
Nesta mesma linha, Jesus preconizou que, em se amando
uns aos outros, o homem poderia desfrutar de felicidade,
já que cumpriria, assim, a Lei Divina, desenvolvendo uma
conduta justa e virtuosa, estabelecendo claramente o
sentido da vida, autodescobrindo-se, plenificando-se no
amor. Em sentido oposto, Rollo May, pensador americano,
destaca que três fatores levam o homem a estados de
infelicidade: o individualismo, o sexismo e o
consumismo, esse representando o capitalismo moderno.
A verdadeira felicidade consiste em SER, isto é, alguém
que logrou alcançar essa plenitude através de uma viagem
interior, autoconhecendo-se. Fora dessa proposta, a
felicidade será sempre utópica. Com a narrativa de
diversas histórias, algumas com cunho alegre e que
facilitaram o riso, um mecanismo para sentir-se feliz,
Divaldo Franco, pacifista e educador emérito, enriqueceu
sua abordagem lúcida e dignificadora do ser humano,
mesclando momentos de alegria, felicidade, apreensão e
emotividade.
Você pode ser feliz hoje –
A verdadeira felicidade, diz Divaldo, é dar, é ser útil
ao outro onde se encontre, não retendo coisa alguma, mas
distribuindo-as. Felicidade é encarar os insucessos como
experiências de vida. Na vida ocorrem fatos inusitados;
assim, para muitos, a construção de fugas ineficazes
torna-se mecanismos de escape à realidade. A felicidade
é sentir e fruir bem-estar, sem as ilusões e prazeres
fugidios que a vida material propicia. A riqueza, a
juventude, a beleza contribuem para momentos de
felicidade enganadora, porque estão alicerçadas em
mecanismos impermanentes e fugazes.
A felicidade, fruída nos momentos de alegria, de
utilidade e de fraternidade, plenifica, harmoniza e
equilibra a criatura humana que ama, que perdoa, que se
torna útil e benevolente, doando-se ao seu semelhante. É
necessário que a vida possua uma meta, um sentido, mesmo
experimentando fatos desagradáveis. Felicidade é a arte
sublime de servir. Em uma sociedade onde alguém morre de
fome não há espaço para a felicidade.
Neste diapasão, os Espíritos nobres incentivam as
criaturas a descobrirem os invisíveis da sociedade, isto
é, aqueles que vivem silenciosamente em aflições
íntimas, na miséria social e moral. O homem deve viver
de tal forma que a sua vida seja útil ao outro. A
felicidade está nas mãos de cada um, assim, vivendo em
harmonia, concórdia, e amando o próximo, a criatura
humana plenifica-se, facilitando o viver do outro.
Apresentando fundamentos da Doutrina Espírita, o orador
enfatizou a grandiosidade e a magnitude de Deus,
destacando o amor que deve ser pensado e praticado como
o Cristo o fez, dando a Sua vida pela nossa. Os dias
vindouros serão de plenitude, de felicidade, pois que,
em abandonando o mal, o egoísmo, a tristeza, a
desilusão, será possível substituir as imperfeições
pelas virtudes, pelo amor incondicional.
Logo após finalizar a brilhante exposição declamando o
Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo Franco
foi homenageado com uma placa contendo um mapa simbólico
de Santa Catarina, que, dividido em três partes, será
integralmente composto ao visitar Lages e Chapecó, na
sequência.
A presidente da FEC, emocionada, externou seu
agradecimento e reconhecimento ao trabalho de inúmeros
voluntários e dirigentes que, por cerca de 10 meses,
trabalharam arduamente, dedicando-se integralmente a
esse projeto que ora se conclui, bem como ao público
que, de pronto, mobilizou-se para engalanar o evento com
suas presenças alegres.
A conferência em Lages –
Ao chegar ao Clube de Caça e Tiro, onde faria no dia 25
de agosto a conferência, Divaldo Franco, enquanto
atendia aos autógrafos, concedeu entrevista aos meios de
comunicação social da região. Com belas interpretações
musicais o ambiente foi-se harmonizando, preparando os
assistentes para mais um grande evento.
O Dr. Juan Danilo Rodríguez, espírita, médico, terapeuta
holístico, psicólogo transpessoal, residente na cidade
de Quito, no Equador, fundador e atual presidente do
Centro Espírita Francisco de Assis, de Quito, querido
amigo de Divaldo Franco, está acompanhando o atual
roteiro doutrinário em terras catarinenses. Instado a
dirigir algumas palavras ao público, Dr. Juan apresentou
os cumprimentos dos espíritas de Quito, discorrendo
sobre seu contato com a mediunidade, há 17 anos,
deixando uma mensagem de otimismo e confiança nos
propósitos divinos.
Divaldo Franco, aquele que decidiu servir Jesus onde
quer que se encontre, destacou que na vida de todas as
criaturas humanas sucede algo de inusitado, levando-as a
reflexões profundas, ensejando oportunidade para
compreensão da transitoriedade do corpo e sua finitude,
bem como os eventos que corroboram as manifestações da
vida além-túmulo.
Divaldo, o trator de Deus, assim denominado por
Chico Xavier, narrou os fatos que levaram o bispo James
Pike (Fev 1913-Set 1969), da Igreja Anglicana nos
Estados Unidos da América, a colocar à prova as suas
convicções e fé sobre a vida espiritual e o destino
daqueles que passaram a viver no mundo dos espíritos.
Suas opiniões francas sobre muitas questões teológicas e
sociais fez dele um respeitado religioso. Suas
convicções religiosas e sua fé foram profundamente
abaladas com o inusitado suicídio de seu filho Jim Pike.
Destaca-se, nessa história, que o impacto emocional,
aliado a muitas dúvidas teológicas sobre o destino dos
que deixam o plano físico, provocam momentos de grandes
reflexões, e que, se claras e profundas, conduzem a
mudanças expressivas. O bispo Pike escreveu sua
autobiografia cujo título é: Do Outro Lado,
narrando a sua saga e as convicções que foi conquistando
ante fatos inegáveis. Essa bela, real e comovente
história, onde a mediunidade está muito presente,
encontra-se catalogada, com detalhes, na obra Um
Encontro com Jesus, da Editora LEAL.
Com sua verve esclarecedora e consoladora, o humanista
Divaldo Franco foi acrescentando informações
iluminativas, ensejando reflexões de cunho
transformador, pois que, aos que o escutaram com
atenção, lograram alcançar transformações éticas, morais
e espirituais, preparando-se para compreender os eventos
inusitados que costumam visitar a vida de muitos.
O Espiritismo, disse, é a ciência que estuda as relações
entre o mundo espiritual e o físico, bem como os efeitos
de um sobre o outro. O sentido da vida, tem ensinado
Divaldo, é amar. E nesses tempos de crise econômica e
moral, a necessidade de amar o próximo, como a si mesmo,
é imperativa, sempre visando à construção da paz mundial
a partir da pacificação de cada um, exercendo a
fraternidade.
O Espiritismo é a mensagem do Cristo redivivo,
enaltecendo e esclarecendo a proposta do amor
incondicional. Para um mundo melhor, será necessário
construir uma família melhor, célula de suma importância
na economia social, preparando ética e moralmente o ser
humano. Nessa construção, a solidariedade não deve ser
negligenciada. Assim, a felicidade, será a arte de ser
útil ao outro. A proposta da Doutrina Espírita é a de
tornar o ser humano melhor.
Narrando histórias de grande impacto emocional, em que o
amor é o protagonista, consolando e acolhendo as almas
aflitas e perturbadas, Divaldo destacou que o amor é o
bálsamo reparador que se faz presente pelas mãos
solidárias, fraternas e acolhedoras. Tocando os corações
e as mentes dos atenciosos presentes, Divaldo colocou na
intimidade de cada um os óleos do amor que acolhe e
soergue os viajores da vida.
Quer salvar o mundo, comece a arrumar a própria cama,
isto é, torne-se útil para si mesmo e para os que lhe
estão próximos, sentenciou o nobre divulgador espírita.
Após encerrar a sua magnífica conferência, Divaldo
Franco foi homenageado pela Federação Espírita
Catarinense pelos seus 90 anos de existência e pelos 70
de oratória espírita, recebendo mais uma parte das
homenagens que se iniciaram em Florianópolis e que se
encerrarão em Chapecó. Os aplausos foram efusivos,
demorados, com o público composto por 1.700 pessoas que
se postaram de pé reverenciando e em gratidão ao emérito
espírita de Feira de Santana/BA, símbolo do Espiritismo
no Brasil e Exterior.
A atividade realizada em Chapecó –
No dia 26 de agosto o orador esteve em Chapecó. Antes
disso, ele se encontrou, de forma casual, no aeroporto
de Lages, com o governador de Santa Catarina, Raimundo
Colombo. Divaldo procedia de Florianópolis, onde na
noite anterior havia ministrado um minisseminário.
Em Chapecó, Divaldo manteve um diálogo com algumas
famílias das 71 vítimas que pereceram no acidente aéreo
ocorrido em 29 de novembro de 2016, na Colômbia, sendo a
maioria constituída por jogadores da Chapecoense,
dirigentes esportivos e profissionais da imprensa. O
evento sensibilizou vários países, desencadeando um
movimento de solidariedade e de fraternidade.
Ao chegar para desempenhar seu compromisso na Arena
Condá, Divaldo atendeu rapidamente os profissionais de
imprensa da NSC – Rede de Televisão Catarinense e da
Rádio Chapecó, passando a conceder autógrafos a seguir.
O público presente foi estimado 10.500 presentes. A
mídia eletrônica – FEBTV, FECTV e Web Rádio Fraternidade
– somaram mais de 14.000 acessos registrados.
Diversas autoridades políticas, esportivas e espíritas
estiveram presentes ou representadas, entre elas o
prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, e o representante
da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, o
deputado estadual Gelson Merisi. O evento teve, também,
por objetivo comemorar o centenário da aprazível
Chapecó.
Divaldo foi homenageado pelo seu 90º aniversário e pelos
70 anos de oratória espírita, completando, assim, o
destaque dessas ocorrências, que se havia iniciado em
Florianópolis e depois em Lages. Os sentimentos
expressos são de gratidão pela mensagem apostolar da
fraternidade, divulgando as máximas do Cristo. Divaldo
Franco é um idealista incomparável que esteve em Chapecó
pela primeira vez no ano de 1979, retornando mais quatro
vezes, fazendo-se ponte entre os homens e Deus.
O nobre orador, sensibilizado, agradeceu a lembrança da
Federação Espírita Catarinense, dizendo que o registro o
remete a fazer profundas reflexões, transferindo a
homenagem aos lídimos trabalhadores espíritas
catarinenses.
Apoiando-se em dois grandes pensamentos: o primeiro, de
Marco Túlio Cícero, que afirmava que a História é a
pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a
Verdade; e o segundo, de Lord Francis Bacon, que
preconiza que uma filosofia superficial leva ao
materialismo, mas uma filosofia profunda leva à Deus, à
verdadeira religião, Divaldo demonstrou que a
História, desde a Antiguidade Oriental até os dias
atuais, é um manancial inexaurível de informações que
comprovam a imortalidade da alma.
O inolvidável orador, como exímio professor, destacou
vários fatos históricos envolvendo religiosos e
pesquisadores, que através da mediunidade se expressaram
sobre fatos ocorridos em locais distantes, guardando a
hora precisa em que se desenvolveram. Outros, onde a
mediunidade anuncia fatos a ocorrerem e que se
concretizaram, confirmam os registros históricos.
A criatura humana, na busca de conhecer-se e conhecer o
mundo em que vive, emprega esforços para compreender
fatos cujas origens são transcendentes e que boa parte
dos homens de ciência rejeita. A mediunidade, faculdade
orgânica do ser humano, esteve e está presente nos atos
de todos, colaborando para a construção de dias
melhores.
Em sua narrativa histórica, Divaldo dissecou vários
episódios, como a separação entre ciência e religião; o
advento da Doutrina Espírita; o amor apresentado aos
homens por Jesus. Coube ao Espiritismo revelar e
comprovar, pela mediunidade, que a vida não se
interrompe com a morte do corpo físico, que o ser
pensante sobrevive e preexiste à indumentária carnal.
Jesus, o inigualável amigo, conjugando o verbo amar,
ensinou a necessidade do perdão e da compreensão, da
caridade e da solidariedade, da ética e da moral, da
verdade que liberta e da mentira que aprisiona, da
hipocrisia e da benevolência, da violência e da paz,
tudo para que o homem tivesse vida em abundância. O amor
é força criativa e sustentadora.
Modernos astrofísicos, pelas pesquisas, concluem que
Deus e o Espírito são existências palpáveis, fazendo uma
ponte entre a ciência e a religião. A mediunidade sempre
esteve presente no curso da evolução humana, desde a sua
criação. Na atualidade, homens notáveis se dedicam a
comprovar a existência e a manifestação do Espírito.
Assim, pouco a pouco o véu que encobria parcela da
verdade está sendo levantado, deixando à mostra uma
realidade insofismável, o Espírito e suas ações no meio
físico e extrafísico.
Francisco de Assis, Francisco Cândido Xavier e outros
são emissários divinos junto aos homens, auxiliando o
progresso da humanidade. A Doutrina Espírita, com sua
trilogia, ciência, filosofia e religião, é a expressão
do amor de Deus se disseminando coletivamente. Vários
casos de mediunidade foram apresentados, inclusive os
referentes ao médium orador e conferencista Divaldo
Franco, que, desde os quatros anos de idade, confabula
com os Espíritos desencarnados.
É a sobrevivência do Espírito, é a continuidade da vida.
O Espiritismo realizou a maior façanha filosófica: matou
a morte. A Doutrina Espírita dá a certeza da
imortalidade da alma. Os ditos mortos estão vivos.
Finalizando, Divaldo Franco destacou que, homenageando o
centenário de Chapecó, felicitou os seus cidadãos, com a
certeza de que o amor sobrevive a qualquer equação. Aos
sobreviventes da tragédia que abalou o município, em
especial, incentivou-os a dizerem que amam seus afetos e
que lhes devotam gratidão. Recitando o Poema da
Gratidão, Divaldo encerrou sua brilhante abordagem,
demonstrando a sobrevivência da alma humana e suas
relações com o mundo físico.
O prefeito, tomando a palavra, agradeceu a visita de
Divaldo, enaltecendo o amor. Os aplausos que se
sucederam atestaram o carinho e a devoção dos presentes,
reconhecendo quanto somos gratos ao nobilitante trabalho
desenvolvido por esse Espírito de escol – Divaldo
Pereira Franco, o Semeador de Estrelas.
Nota do autor:
As fotos desta reportagem são de autoria de Jorge
Moehlecke.