Cartas |
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Ano 11 - N° 539 - 22 de Outubro de 2017 |
De: Marconi de Oliveira Miranda (Juiz de Fora, MG)
Domingo, 15 de outubro de 2017 às 12:41:56
Caros amigos, gostaria de saber a posição de vocês sobre a questão do suicídio, já ouvi colocações divergentes em palestras.
Quando uma pessoa se suicida aos 50 anos, por exemplo, e a reencarnação dela iria até 80, ela ainda teria 30 anos de vida corpórea e neste período ela fica sofrendo no mundo espiritual.
Em outra colocação o expositor disse que esses trinta anos faltantes a pessoa iria reencarnar e viveria 30 anos. Qual das duas está correta? Reencarna e vive os anos restantes ou sofre as consequências nos anos restantes no mundo espiritual?
Obrigado.
Marconi
Resposta do Editor:
Inicialmente, é bom lembrar que não existe, no tocante ao suicídio, uma regra que se aplique, de igual forma, a todos os casos.
Quanto à pergunta do leitor, ambas as situações podem ocorrer. Há na obra de Kardec citações que embasam as duas colocações mencionadas na mensagem acima, isto é, perturbação prolongada durante o estado de erraticidade e uma curta existência posterior a título de complemento de algo que cessou antes da hora.
Eis as citações a que nos referimos:
“A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu.” (O Livro dos Espíritos, n. 957 – Comentários de Kardec.)
“No exemplo supra ela constitui verdadeiro suplício pela sensação dos vermes que corroem o corpo, sem falarmos da sua duração, que deverá equivaler ao tempo de vida abreviada. Este estado é comum nos suicidas, posto que nem sempre se apresente em idênticas condições, variando de duração e intensidade conforme as circunstâncias atenuantes ou agravantes da falta.” (O Céu e o Inferno, cap. V, “O suicida da Samaritana” – Nota de Allan Kardec.)
- Por que tão frequentemente a vida se interrompe na infância? “A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que deveria terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais.” (O Livro dos Espíritos, n. 199.) [Negritamos.]
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De: Carmine Antonio Tucci (Araraquara, SP)
Terça-feira, 17 de outubro de 2017 às 16:42:14
Boa tarde. Indicação de leitura específica sobre Administração de Centro Espírita.
Aguardo, por favor.
Att.
Cármine Antonio
Resposta do Editor:
Nossa editora virtual – a EVOC – publicou uma obra sobre o assunto de interesse do leitor: “Administração do Centro Espírita”, escrita por Wellington Balbo e Maurício Gonçalves de Moura. É essa obra que indicamos ao leitor. Ela foi publicada no formato de e-book e pode ser baixada gratuitamente, bastando, para isso, acessar a página de nossa editora na internet. Para isso, clique aqui
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De: Gabriel José de Pinho Faustino (Várzea Grande, MT)
Quinta-feira, 12 de outubro de 2017 às 08:04:21
Quando em um acidente, ou morte coletiva, morre uma pessoa que tinha de desencarnar nesse dia, por estar em seu planejamento reencarnatório, pergunto: a quantidade de fluido vital que ela tinha era a quantidade suficiente para até aquele momento? Ou ela vinha com uma quantidade superior de fluido vital? Se vinha, qual a finalidade de vir com uma quantidade superior se já estava programado o seu desprendimento?
Gabriel
Resposta do Editor:
Podem ocorrer as duas situações, dependendo do estado de saúde da pessoa vitimada. Normalmente, se o indivíduo é saudável ou jovem, o fluido vital remanescente é abundante e poderia – teoricamente falando – mantê-lo vivo por muito tempo. O acidente que produz a morte assemelha-se então à queda de um aparelho elétrico em perfeito estado que, ao cair, se despedaça e não mais funciona. Foi por isso que Kardec formulou a questão n. 70 que integra O Livro dos Espíritos, a saber:
70. Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem? “A matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa donde saiu.”
Quanto ao excesso de fluido vital, mencionado pelo leitor, algo bastante comum na maioria dos casos, o fato talvez se deva à dificuldade de regular com precisão a quota de fluido vital necessária ao tempo previsto de vida, que pode ser menor do que o inicialmente projetado, como se dá nos casos de suicídio involuntário.
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De: Elena M. (Londrina, PR)
Sexta-feira, 13 de outubro de 2017 às 17:33:25
Boa tarde. Tenho uma dúvida.
Após o desencarne muitos espíritos vagam por dias, anos e até décadas sem rumo e não percebem que faleceram. Por que isso acontece, se todos nós temos um anjo guardião ou amigos e parentes que desencarnaram antes que talvez possam orientá-lo?
Agradeço desde já a atenção.
Elena
Resposta do Editor:
A questão proposta pela leitora é o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Para acessá-la, clique aqui
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De: Airton Azevedo (Blumenau, SC)
Quinta-feira, 12 de outubro de 2017 às 10:13:27
Primeira colocação: Soube através dessa revista que houve um grande evento aqui em Blumenau por estes dias. Trabalho numa casa espírita e só fiquei sabendo através de vocês. Veja como foi divulgado?
Segunda: Peço-lhe informar onde posso achar algo que me informe quanto tempo um pré-candidato a participar de uma reunião espírita. Vejamos o seguinte: muitos possuem mediunidade aflorada, mas as casas determinam que o pré-candidato só participe depois de conhecer o Livro dos Espíritos. Em contrapartida propagamos que "onde estiver uma ou mais pessoas, em meu nome lá estarei”.
Não achas que o tempo é muito longo e muitos partem para outros tipos de trabalhos e frustrados com a Doutrina? Um exemplo: Uma trabalhadora de muitos anos na doutrina mudou-se de cidade. Procurou uma casa e a diretora determinou que só depois de estudar o Livro dos Espíritos (ou seja mais de um ano) é que ela estaria classificada para trabalhar.
Concorda com isto?
Airton
Resposta do Editor:
Quanto ao primeiro assunto, o evento realizado em Blumenau foi divulgado em mídias variadas, como, entre outras, a revista O Consolador. O que parece, segundo o autor da reportagem publicada em nossa revista, é que teria havido boicote por parte das outras casas espíritas da cidade, cujo motivo ignoramos.
Quanto à exigência para que o trabalhador de equipes mediúnicas se prepare adequadamente, entendemos que seja uma medida correta. Kardec ensina que antes de lidar com a prática mediúnica é necessário conhecer a teoria. O estudo metódico e continuado é uma forma de atender a essa necessidade. O que ocorre é que existem exageros da parte de algumas instituições espíritas, os quais poderiam ser evitados se as casas espíritas levassem a sério a proposta contida no opúsculo “Orientação ao Centro Espírita”, texto aprovado pelo Conselho Federativo Nacional em 2006 e publicado pela FEB.
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De: Fernando B. (Bagé, RS)
Segunda-feira, 16 de outubro de 2017 às 21:20:38
Quando o indivíduo for atingido pelas irradiações de uma explosão atômica, onde todo o seu corpo se desintegra: vira átomo, como ocorreu com muitos habitantes de Hiroshima; de alguns ficou só a imagem na calçada! Como fica essa função do desencarne?
Fernando
Resposta do Editor:
Destruído o corpo físico, é evidente que a desencarnação – desprendimento total do espírito – é imediata. Quanto aos efeitos da explosão sobre o perispírito, que é o corpo espiritual da alma, sugerimos ao leitor que leia o texto publicado na seção O Espiritismo responde da edição 229, publicada em 2 de outubro de 2011. Para acessá-la, clique neste link
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De: Luiz Carlos de Souza – Jornal Espírita de Uberaba (Uberaba, MG)
Segunda-feira, 16 de outubro de 2017 às 22:24
Assunto: Jornal Espírita de Uberaba
Estimados irmãos,
Estamos enviado anexo o JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA – Edição nº 133 – Outubro de 2017.
Se puder, nos indique e-mail's para o recebimento do nosso Jornal Espírita de Uberaba.
Saudações fraternas.
Whatsapp: (34) 9 9969-7191
Twitter: @jornalespirita
Facebook: Jornal Espírita de Uberaba
Luiz Carlos de Souza
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De: Caroline Arnold - LC-Agência de Comunicação (São Paulo, SP)
Terça-feira, 17 de outubro de 2017 às 12:25
Assunto: Intolerância religiosa: uma livre expressão do crime
Caro jornalista,
Ainda é evidente a intolerância religiosa que existe em nosso país. No mês passado, o estado do Rio de Janeiro registrou pelo menos 7 ataques a terreiros de Umbanda/Candomblé apenas na baixada Fluminense, segundo O Globo. Conforme as investigações da polícia, os responsáveis são traficantes que provavelmente seguem o protestantismo.
Mas a questão é: cadê o respeito? Até quando as pessoas carregarão esse ódio em relação àquilo que não seguem?
Para ilustrar e entender um pouco mais sobre os crimes de intolerância religiosa, a Edipro sentiu a necessidade de relançar o “Tratado Sobre a Tolerância”, de Voltaire. A incrível obra trata da história de um país católico que condenou à morte um homem protestante.
Para mais informações e entrevistas com o tradutor Leandro Cardoso Marques da Silva, formado em filosofia pela USP e mestre de filosofia francesa também pela USP, estamos à disposição.
Abraços,
Caroline Arnold
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De: Salomão J. Benchaya (Porto Alegre, RS)
Domingo, 15 de outubro de 2017 à 01:58
Assunto: Jornal CCEPA OPINIÃO de outubro/2017
Amigos,
Já está disponível no blog do jornal CCEPA OPINIÃO a edição de Julho/2017 com artigos e notícias do segmento espírita laico e livre-pensador:
Na matéria de capa, homenagem aos 213 anos de nascimento do fundador do espiritismo e os novos aspectos de sua biografia apresentados na obra "Revolução Espírita: a teoria esquecida de Allan Kardec", de Paulo Henrique de Figueiredo ;
O Editorial enfoca "A Laicidade do Ensino nas Escolas Públicas";
As parcerias espirituais no processo de criação artística, na coluna "Opinião em Tópicos", de Milton Medran Moreira;
Uma crítica aos "Vales Umbralinos" por Salomão J. Benchaya;
O artigo "A Lenda do Chico/Kardec", de Eugênio Lara;
O registro da reportagem "Allan Kardec e o espiritismo, uma religião bem brasileira" publicada na revista Aventuras da História, ed.132;
E as notícias sobre o 4º Encontro Espírita da Argentina; sobre o lançamento do livro "Bem aventurados os que duvidam", de Aureci Figueiredo Martins; sobre as atividades do CIMA-Movimento Cultural Espírita, de Caracas, Venezuela; sobre o VIII Congresso Andaluz de Espiritismo, da AIPE-Associação Internacional para o Progresso do Espiritismo; e sobre a XVIII Semana Espírita de Osório, com a presença do editor do jornal Opinião como um dos palestrantes.
Ajude a manter jornal CCEPA OPINIÃO. Solicite uma assinatura (R$-50,00/ano) para ccepars@gmail.com.
Junto com o primeiro exemplar, v. receberá, gratuitamente, dois livros editados pelo CCEPA.
SUA APRECIAÇÃO SOBRE O JORNAL E SEU CONTEÚDO SERÁ BEM-VINDA!
Acesse no blog: http://ccepa-opiniao.blogspot.com.br
Um abraço,
Salomão Benchaya
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