Público numeroso no 4º Congresso Espírita
Sul-americano
No dia 14 de outubro de 2017, no Centro de Convenções
de Compensar, na cidade de Bogotá, Colômbia, foi
aberto o 4º Congresso Espírita Sul-Americano, sob os
auspícios do Conselho Espírita Internacional (CEI), do
CEI Sul-americano, da Federação Espírita Colombiana e da
Federação Espírita de Cundinamarca.
Com um público de
aproximadamente 800 pessoas que lotaram o auditório
principal, o emérito orador e divulgador da Doutrina
Espírita Divaldo Franco abriu oficialmente as
atividades, saudando o público ali presente.
Brindando-nos com belíssima palestra – Doutrina
Espírita – Caminho para a Felicidade - Divaldo
fez um périplo pelos fatos e personalidades marcantes
dos séculos XVI, XVII e XVIII, trazendo-nos, em um
preâmbulo, algumas descobertas científicas da época que
antecederam o período iluminista e a revolução francesa,
em que pensadores e cientistas nobres trouxeram-nos, à
luz da ciência e da filosofia, descobertas importantes
no campo da matemática, da astronomia, da física e do
pensamento.
Ao mesmo tempo, ideias materialistas, em choques
profundos com a doutrina vigente da fé cega, passaram a
permear os círculos acadêmicos, científicos, filosóficos
e políticos, trazendo-nos as doutrinas pessimistas de Schopenhauer, Friedrich
Nietzsche e as ideias cruéis de Spencer e
tantos outros, e revivendo, assim, as tradições do
pensamento materialista mais antigo, que preconizava a
inexistência de Deus e da imortalidade da alma.
Divaldo, apresentando a sequência dos acontecimentos da
época, destacou a figura do grande médium Daniel
Dunglas Home, relatando a multiplicidade de
fenômenos mediúnicos que ele produzia através de suas
faculdades, despertando a curiosidade da alta sociedade,
até mesmo do próprio imperador Napoleão III.
Discorrendo sobre a conjuntura política da época em
síntese admirável, passou pela Revolução Francesa, a
formação do império Napoleônico, culminando com a vinda
do Consolador Prometido por Jesus através da Doutrina
Espírita, codificada por Allan Kardec, elucidando as
mentes e trazendo a mensagem inigualável de Jesus sob a
ótica espiritista.
A Doutrina Espírita expandiu-se na França e na Europa
apesar das ideias materialistas que passavam a se
espalhar. O Consolador Prometido atravessou o Atlântico,
encontrando no Brasil terreno fértil para progredir e
expandir-se como nunca. Espíritos nobres voltaram ao
corpo físico, tal como Adolfo Bezerra de Menezes, que
dirigiu a recém-criada Federação Espirita Brasileira até
o ano de 1900, quando desencarnou, trazendo o pensamento
de Jesus na sua maior pureza.
O materialismo segue em sua batalha contra o
Espiritismo, afirmando que se tratava de mais uma
filosofia africana de caráter inferior, mas perde-se nos
argumentos menores, sem conseguir consolar o ser humano
carente de Deus, de alívio para suas dores e de amor.
Divaldo destacou, também, momentos de sua infância e
juventude, quando fenômenos mediúnicos começavam a
incomodá-lo sobremaneira; relatou seus primeiros
contatos com o Espiritismo, bem como descreveu
experiências que teve com Chico Xavier, quando este lhe
trouxe mensagens especiais de sua mãe, já desencarnada,
com fatos impossíveis de serem contestados diante do
detalhamento de dados trazidos por Chico Xavier.
Encerrou a palestra com o belíssimo Poema da Gratidão,
despertando em cada um dos presentes uma profunda
gratidão por todo o seu labor ao redor do mundo em prol
da divulgação desta abençoada Doutrina.
No dia seguinte, 15 de outubro, entre as diversas
atividades e palestras desenvolvidas pelos oradores de
vários países que ali também se encontravam participando
do evento grandioso, Divaldo desenvolveu um workshop com
os jovens, com o tema – A Juventude Espírita nos
Tempos de Transição Planetária – Dialogo com os Jovens -
encantando a todos com sua oratória e didática
impressionantes.
No último dia, 16 de outubro, encerrando o 4º Congresso
Sul-americano, Divaldo apresentou belíssima palestra,
com a temática – A Era do Espírito Imortal -
sendo ao final ovacionado de pé por toda a plateia e a
mesa diretiva das atividades.
Que homem é esse que se chama Divaldo Pereira Franco?!
Que energia?! Que vitalidade?! No auge de seus 90 anos
de idade, seguindo em frente de forma inigualável, pelo
mundo afora, instruindo-nos, alertando-nos,
consolando-nos, e propagando a Paz!