Cartas

Ano 11 - N° 547 - 17 de Dezembro de 2017

De: Daniel Russo Leão (Rio Casca, MG)

Domingo, 10 de dezembro de 2017 às 05:55:53

Bom dia.

É verdade que existem psicografias sobre animais de estimação?

Tenho meu cachorro Thor, 9 anos, que morreu na sexta-feira, dia 08/11/2017, 22 horas da noite. Senti meu coração triste e pensando saudade com Thor. Como posso encontrar algum psicógrafo para saber a alma do Thor foi amparado pelos espíritos protetores?

Senti energia dele e sua presença aqui na minha casa.

Aguardo a sua resposta.

Daniel

 

Resposta do Editor:

Ignoramos a existência de psicografias especificamente sobre os animais de estimação. O que existe são estudos de autores diversos falando sobre o destino da alma dos animais finda sua existência corporal. Seu retorno a uma nova existência dá-se quase que imediatamente. Eles são, então, acolhidos pelos benfeitores espirituais, que lhes dão a destinação adequada, conforme o caso. O assunto é tratado nas questões 597 a 600 d´O Livro dos Espíritos. Um artigo publicado no blog Espiritismo Século XXI no dia 20 de agosto deste ano refere-se ao assunto. Eis o link que permite ao leitor acessá-lo: goo.gl/WSz5qj

Para saber mais sobre o tema, clique aqui: goo.gl/yQortV

 

 

De: Luís Augusto Pacheco (Belo Horizonte, MG)

Domingo, 10 de dezembro de 2017 às 10:54:32

Bom dia.

Allan Kardec diz que na elaboração de sua primeira obra, O Livro dos Espíritos, teve o concurso de mais de dez médiuns.

Tendo em vista que os nomes dos médiuns não são mencionados nos seus livros, pergunto: Quais foram os médiuns a que ele se refere? Como tais médiuns colaboraram com ele? Em que obra podemos encontrar informações a respeito?

Desde já somos gratos pela atenção dada a este pedido.

Saudações.

Luís Augusto
 

Resposta do Editor:

As questões propostas pelo leitor constituem o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Para acessá-la, clique aqui
 

 

De: Mariângela Alonso (Bebedouro, SP)

Sexta-feira, 8 de dezembro de 2017 às 12:00:05

Bom dia.

Meu nome é Mariângela Alonso, sou docente de literatura brasileira na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), com doutorado e pós-doutorado em estudos literários acerca da obra da escritora Clarice Lispector. Vi o site da revista O Consolador e me interessei por seu conteúdo. Gostaria de saber se o site está aceitando contos (ficção) para possível avaliação e publicação. Escrevi no mês de abril um conto de natureza espírita e gostaria de publicá-lo.

Aguardo contato e desde já agradeço.

Att

Profa. dra. Mariângela Alonso
 

Resposta do Editor:

A revista está sempre aberta à participação de novos colaboradores. Se o texto for compatível com a proposta d’ O Consolador, claro que será publicado. Para enviá-lo, a leitora pode valer-se do seguinte endereço: aoofilho@gmail.com

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 12 de dezembro de 2017 às 23:01

Amigos, quando puderem, acessem o site do Jornal Mundo Maior: www.jornalmundomaior.com.br

E verão mensagens como esta que ora lhes enviamos, intitulada “Ser luz”:

“O crepúsculo descia num deslumbramento de ouro e brisas cariciosas. Ao longo de toda a encosta, acotovelava-se a multidão.

Centenas de criaturas se aglomeravam ali, a fim de ouvirem a palavra do Senhor, na paisagem que se aureolava dos brilhos singulares de todo o horizonte pincelado de luz.

Eram velhinhos trêmulos, lavradores simples e generosos, mulheres do povo agarradas aos filhinhos. Entre os mais fortes e sadios, viam-se cegos e crianças doentes, homens maltrapilhos, exibindo os vermes que lhes corroíam as mãos e os pés.

Todos se comprimiam ofegantes. Ante os seus olhares esperançosos, a figura do Mestre surgiu na eminência enfeitada de verdura, onde sopravam brandamente os ventos amigos da tarde.

Deixando perceber que se dirigia aos vencidos e sofredores do mundo inteiro, Jesus, pela primeira vez, pregou as bem-aventuranças celestiais.

Sua voz caía como bálsamo eterno, sobre os corações desditosos.

Aila estava entre eles. Nunca ouvira alguém falar assim. Algo naquele estrangeiro a encantava. O filho pequeno que carregava nos braços, antes agitado, assustado com os ruídos externos da multidão, agora estava calmo, de olhos abertos, como se também prestasse atenção nas palavras do Mestre.

Em determinado momento, ela teve a impressão de que seus olhares se entrecruzaram. Ele lhe parecia familiar... De onde O conhecia?

Sentiu algo singular que lhe tocou as cordas íntimas da alma. Parecia um convite... mas, um convite para quê?

Nesse exato instante, a voz marcante deixava no ar as palavras inesquecíveis:

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte.

Nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e ilumina a todos que estão na casa.

Assim, resplandeça a vossa luz adiante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

Ela, então, compreendeu o suave chamado: Ele queria que ela fosse luz ao Seu lado.

*

Num planeta onde se fala de tanta sombra, de tantas dificuldades, de tamanha noite na alma, temos ideia do que significa ser a luz do mundo?

Parece algo pretensioso? Algo apenas para grandes Espíritos?

Não, não se trata de ser a luz do mundo, isto é, uma única luz que iluminará todas as trevas do globo. O que o Mestre quis dizer foi que a claridade na Terra virá de cada um de nós, de nossas potencialidades, de nosso esforço individual, de nossas virtudes.

Ele via em nós, em gérmen, tudo que tínhamos ainda por desenvolver. Via na semente pequenina a certeza da árvore frondosa.

Seu recado era simples: Brilhe, deixe sair essa luz que você já dispõe, não a esconda, não permita que suas imperfeições, suas mazelas, o impeçam de irradiar essa luminescência grandiosa.

E Ele foi e é a prova viva de que isso é possível, pois iluminou o mundo naqueles momentos benditos em que esteve entre nós.

Ele se fez Luz do mundo e veio nos convidar a sermos igualmente luz.”

Se vocês gostaram, repassem. Ou escrevam para jornal_mundomaior@hotmail.com, e enviem sua sugestão ou crítica.

Jornal Mundo Maior

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Sexta-feira, 8 de dezembro de 2017 às 08:00

Olá! Bom dia!

Você já percebeu como reclamamos de tudo e sem perceber? Tem mais: na maioria das vezes, nos colocamos como vítimas de situações adversas, quando na verdade elas aparecem justamente para nos alertar sobre a necessidade de reflexão sobre nossas ideias, mudança dos nossos sentimentos, nossas ações.

O Marco Milani, que é articulista do jornal Correio Fraterno, escreveu um interessante artigo sobre o tema. Saiba por que o centro espírita não está imune desses comportamentos entre dirigentes e frequentadores.

Vale a pena a gente refletir sobre isso: www.bit.ly/2AXOKyG

Espero que você goste!

Abraço e até a próxima,

Izabel Vitusso

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 7 de dezembro de 2017 às 08:21

Assunto: Faça a vontade do senhor

Será que conseguiríamos desgrudar um pouco de um parente prestes a desencarnar, reconhecendo que a hora dele chegou juntamente com a vontade do Senhor? Reconheço o pesar que nos abate nessas circunstâncias, mas devemos aqui considerar que Deus sabe o que faz e a Ele devemos obedecer Suas leis inenarráveis, isto é, quando a vontade Dele impera sabiamente em nossas vidas.

Zenóbia, depois de tranquilizar Adelaide com o seu desencarne reúne no mundo espiritual todos aqueles que direta ou indiretamente não a estavam deixando seguir seu curso através da morte. Aproveitando o descanso do corpo físico, ela reuniu todos em um dos salões da Casa Transitória Fabiano esclarecendo-os. É o que nos narra André Luiz no livro em estudos “Obreiros da Vida Eterna” pela mediunidade do saudoso médium Chico Xavier: “Adelaide apenas restituirá maquinaria gasta ao laboratório da Natureza. Continuará, porém, contribuindo nos serviços da verdade e do amor, com ânimo inextinguível”. Belíssima citação, não acham? A morte não exime ninguém do trabalho ao próximo que não deixa de ser experiência viva nos alvores da Vida Eterna.

Deus na Sua magnânima bondade fornece oportunidades de crescimento espiritual tanto encarnados na Terra quanto fora dela, nos mundos invisíveis a nós. Todos nós, em particular deveremos desenvolver a nossa própria libertação dos liames da matéria mais densa. E segundo o que a matrona acima disse: “A existência carnal constitui aprendizado demasiadamente sublime para que possamos reduzi-la à classe de mera enxovia comum”. De fato, nosso corpo físico tem data de validade e, em raras exceções, como já vimos aqui em comentários passados, a Bondade de Deus intercede para que alguns de Seu filhos tenha mais algum tempo com os seus, segundo claro, o tão belo merecimento.

Com esses esclarecimentos, devemos repensar em nossos pontos de vista a respeito para que não prejudiquemos fatalmente um membro do nosso círculo de amizade quando do seu desencarne. Lembremos que essa ausência é temporária e que no momento propício iremos reencontrar com aqueles que nos antecederam na Grande Viagem.

E para fechar o raciocínio do tempo aqui exposto, vamos novamente refletir no que Zenóbia diz à plateia que a ouvia atentamente: “A aflição com que intentais impensadamente, pelos desvarios da ternura mal compreendida”. Claríssimo. Nesses momentos de despedida, vamos asserenar nossos sentimentos com respeito àqueles que nos deixam, para que a passagem deles, seja melhor absorvida sem muitos entraves no caminho.

Façamos por onde dar o apoio necessário, reconhecendo que a morte não é mais aquela presença indesejada. Ela é a porta que abrir-se-nos-á para a verdadeira vida do Espírito ainda em romagens com o corpo físico sempre em estágio de memorização mesmo indireta do que realmente temos que fazer. A nossa consciência é bem mais daquilo que hoje, dela, sabemos. E como é maravilhosa a Criação Augusta a qual um dia seremos seus herdeiros diretos qual Jesus o é nos tempos que correm.

Ficou claro, Amigo Leitor?

Aécio César

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita