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por Vladimir Polízio

 
Ano Novo e as esperanças que se renovam


Para muitos, o Ano Novo é sinônimo de novas esperanças e momentos especiais de mudanças, sejam estas suaves ou radicais na vida daqueles que estão aguardando por um momento decisivo e marcante, como é o final do ano.

Nesse período, cujas boas vibrações se repetem todos os anos, são tomadas decisões dos mais variados valores, o que não deixa a data ficar menos interessante com essas expectativas. Não obstante o empenho que se dedica nas primeiras semanas da nova contagem que se inicia, as dificuldades começam a surgir, quando não são as frustrações que brotam com seu perfil desolador.

A impaciência e o desânimo são fatores negativos que surgem por nossa conta e risco envolvendo o sentimento anterior de alegria, erguendo barreiras nevoentas a fustigar a autoestima e a tolerância. Mas, ao pretender contornar esses obstáculos aparentemente naturais, esquecem-se esses pretendentes à implantação de fatos novos e edificantes na rotina da existência que é necessário, como condição básica e fundamental, estar preparado para mudanças. Esta é a primeira regra.

Aquela força inicial, explodindo de ânimo antes mesmo do momento de implantar a teoria, se desvanece rapidamente dando espaço à fragilidade, que aparece vigorosa em nossos caminhos. É então nesse momento que nos lembramos, através da voz silenciosa da intuição, que não somos máquina, não somos números nem meros consumidores; somos gente, Espíritos em evolução na Terra, na busca incessante dos degraus que ainda estão acima de nós, mas que nos aguardam para direcionar-nos a posições edificantes na escala moral evolutiva, anseio da Humanidade, como condição de progresso.

Porém, embora vibre em cada alma a sabedoria individual adquirida ao longo do tempo e guardada no arquivo da consciência, a grande maioria desses festeiros se esquece de que Jesus, o nosso Mestre de todas as horas, embora lhe pertencendo a data como marco de sua chegada à Terra, nem sempre Ele tem recebido as honrarias integrais que a data terrena lhe consagra por ter vindo até nós e deixado orientações e rumos seguros para que a humanidade alcançasse a trajetória ao Alto.

E hoje, o que vemos é um conjunto de congratulações e reuniões que se perdem em palavras e abraços, presentes e sorrisos, promessas, e às vezes lágrimas.       

Mas, se intimamente não houver harmonia com a vida, os almejados sonhos de mudanças, de alteração de vida, de renovação de propósitos e firmeza no cumprimento dos deveres na incessante busca da alegria e felicidade, enquanto aqui estivermos a caminho, não serão alcançados.

Para tanto, é preciso despojar-se da vaidade e do orgulho antes de qualquer outro procedimento. Reconhecer-se criatura divina e, como tal, ligar-se com o Senhor da Vida e dos Mundos através dos ensinamentos deixados por quem esteve entre nós há dois mil anos. 

Por isso, você que me lê agora, sejam quais forem as decisões amadurecidas em seus pensamentos, mas que pretende implantá-las no ano vindouro, faça-o, mas com base em nosso Modelo e Guia, o Divino Mestre Jesus, sem o que de nada adiantam as robustas colunas preparadas do meio para o alto, sem que o alicerce se inicie pelo Mensageiro Divino.

Sonhe, mas sonhe com os pés no chão. Abra o seu coração e receba do Alto as bênçãos que merece.

Muita paz, saúde e prosperidade a você.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita