Ano Novo e as esperanças que se renovam
Para muitos, o Ano Novo é sinônimo de novas esperanças e
momentos especiais de mudanças, sejam estas suaves ou
radicais na vida daqueles que estão aguardando por um
momento decisivo e marcante, como é o final do ano.
Nesse período, cujas boas vibrações se repetem todos os
anos, são tomadas decisões dos mais variados valores, o
que não deixa a data ficar menos interessante com essas
expectativas. Não obstante o empenho que se dedica nas
primeiras semanas da nova contagem que se inicia, as
dificuldades começam a surgir, quando não são as
frustrações que brotam com seu perfil desolador.
A impaciência e o desânimo são fatores negativos que
surgem por nossa conta e risco envolvendo o sentimento
anterior de alegria, erguendo barreiras nevoentas a
fustigar a autoestima e a tolerância. Mas, ao pretender
contornar esses obstáculos aparentemente naturais,
esquecem-se esses pretendentes à implantação de fatos
novos e edificantes na rotina da existência que é
necessário, como condição básica e fundamental, estar
preparado para mudanças. Esta é a primeira regra.
Aquela força inicial, explodindo de ânimo antes mesmo do
momento de implantar a teoria, se desvanece rapidamente
dando espaço à fragilidade, que aparece vigorosa em
nossos caminhos. É então nesse momento que nos
lembramos, através da voz silenciosa da intuição, que
não somos máquina, não somos números nem meros
consumidores; somos gente, Espíritos em evolução na
Terra, na busca incessante dos degraus que ainda estão
acima de nós, mas que nos aguardam para direcionar-nos a
posições edificantes na escala moral evolutiva, anseio
da Humanidade, como condição de progresso.
Porém, embora vibre em cada alma a sabedoria individual
adquirida ao longo do tempo e guardada no arquivo da
consciência, a grande maioria desses festeiros se
esquece de que Jesus, o nosso Mestre de todas as horas,
embora lhe pertencendo a data como marco de sua chegada
à Terra, nem sempre Ele tem recebido as honrarias
integrais que a data terrena lhe consagra por ter vindo
até nós e deixado orientações e rumos seguros para que a
humanidade alcançasse a trajetória ao Alto.
E hoje, o que vemos é um conjunto de congratulações e
reuniões que se perdem em palavras e abraços, presentes
e sorrisos, promessas, e às vezes lágrimas.
Mas, se intimamente não houver harmonia com a vida, os
almejados sonhos de mudanças, de alteração de vida, de
renovação de propósitos e firmeza no cumprimento dos
deveres na incessante busca da alegria e felicidade,
enquanto aqui estivermos a caminho, não serão
alcançados.
Para tanto, é preciso despojar-se da vaidade e do
orgulho antes de qualquer
outro procedimento. Reconhecer-se criatura divina e,
como tal, ligar-se com o Senhor da Vida e dos Mundos
através dos ensinamentos deixados por quem esteve entre
nós há dois mil anos.
Por isso, você que me lê agora, sejam quais forem as
decisões amadurecidas em seus pensamentos, mas que
pretende implantá-las no ano vindouro, faça-o, mas com
base em nosso Modelo e Guia, o Divino Mestre Jesus, sem
o que de nada adiantam as robustas colunas preparadas do
meio para o alto, sem que o alicerce se inicie pelo
Mensageiro Divino.
Sonhe, mas sonhe com os pés no chão. Abra o seu coração
e receba do Alto as bênçãos que merece.
Muita paz, saúde e prosperidade a você.