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por Hugo Alvarenga Novaes

 

Acaso


Vê-se que o recém-nascido tem uma “pinta”, idêntica e, no mesmo lugar que seu bisavô. Seria por acaso? Uma grande coincidência?

Perto, um “inseto Barbeiro” picou uma menina de 2 anos, a qual veio a desenvolver a “doença de Chagas”. Soubemos depois que aquela referida moléstia a levou à desencarnação já na terceira idade. Caro leitor, pergunto-lhes: nos tempos de outrora, poderemos atribuir a mordedura do supracitado artrópode a um acontecimento fortuito?

Na Capital, em um tiroteio, um “projétil sem rumo” estraçalha a cabeça de um garoto bondoso o qual não tinha nada a ver com aquilo. Fico pensando eu: “tendo Deus como seu atributo a Justiça e a Bondade Soberana, será que existe mesmo a chamada “bala perdida”?

Como nos revela O Livro dos Espíritos, em sua questão 8ª., que o “acaso é nada”, entrementes, inferimos nós, que o mesmo não existe. Ademais, Kardec aduz:

“A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso”.
 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita