Acaso
Vê-se que o recém-nascido tem uma “pinta”,
idêntica e, no mesmo lugar que seu bisavô. Seria
por acaso? Uma grande coincidência?
Perto, um “inseto Barbeiro” picou uma menina de
2 anos, a qual veio a desenvolver a “doença de
Chagas”. Soubemos depois que aquela referida
moléstia a levou à desencarnação já na terceira
idade. Caro leitor, pergunto-lhes: nos tempos de
outrora, poderemos atribuir a mordedura do
supracitado artrópode a um acontecimento
fortuito?
Na
Capital, em um tiroteio, um “projétil sem rumo”
estraçalha a cabeça de um garoto bondoso o qual
não tinha nada a ver com aquilo. Fico pensando
eu: “tendo Deus como seu atributo a Justiça e a
Bondade Soberana, será que existe mesmo a
chamada “bala perdida”?
Como nos revela O Livro dos Espíritos, em
sua questão 8ª., que o “acaso é nada”,
entrementes, inferimos nós, que o mesmo não
existe. Ademais, Kardec aduz:
“A
harmonia existente no mecanismo do Universo
patenteia combinações e desígnios determinados
e, por isso mesmo, revela um poder inteligente.
Atribuir a formação primária ao acaso é
insensatez, pois que o acaso é cego e não pode
produzir os efeitos que a inteligência produz.
Um acaso inteligente já não seria acaso”.
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