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por Claudio Viana Silveira

  
Ensarilha-a!


“... Sacrificando-se sobre uma espada simbólica, ensarilhada
(deposta), é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz.” (Emmanuel)


As guerras, mais ou menos sangrentas, ocorreram em todas as épocas: Impérios se fizeram e desfizeram com elas. Foram o alto preço de liberdades, progressos, fracassos, dores.

Não conseguimos imaginar que guerras pertençam ao passado, presente ou futuro; pertencem à imbecilidade; e esta parece não se esgotar. É a insanidade roubando espaço à ponderação e conciliação.

Mil anos se gastam para erguer cidades, monumentos, obras de arte, vias de ligação; hoje, em segundos poderão ser destruídos... Pela guerra!

Mas... não ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra o semelhante? Sim!

O império do “eu” se ergue dentro de nós: nosso orgulho aí reina; manda; desmanda; desenvolve-se até um apogeu fugaz; se arruína e, junto a ele, a nossa felicidade.

Outrora odiávamos e guerreávamos por instinto; o instinto não era de todo mau; era nosso escudo! Hoje afirmamos fazê-lo por inteligência.

E destruímos, também em poucos segundos, uma amizade que construímos desde nossa infância: inocentes, amávamos; crescidos, nos detestamos!

* * *

A Cruz como patíbulo estava com a “lâmina” para baixo, deposta, ensarilhada! A mesma Cruz, mais que paredão ao Sentenciado, é ponte para a evolução de todos que a desejam.

Não basta condenarmos a guerra de todos os tempos; nem a mais recente, que Kim Jong-un deseja; é necessário ensarilhar nosso orgulho – pois é em seus porões que toda guerra começa – para obtermos a bênção da paz.

 

“Embainha tua espada!” (João 18: 11) – “Ensarilha-a!” – recomendou o Pacífico a Pedro, quando este feriu a orelha de Malco no Horto das Oliveiras...
 

(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, Fonte Viva, ditado por Emmanuel, Cap. 114. Embainha tua espada; 1ª edição da FEB.)

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita