A importância dos livros
de mensagens
É de se notar, entre alguns adeptos espíritas,
posicionamento contrário aos livros
psicografados contendo apenas mensagens oriundas
do plano espiritual.
Desde o início do século passado, este
específico tipo de literatura vem sendo
apresentado por diversos Espíritos. Os temos na
atualidade, e continuam a surgir, em obras
contemplando unicamente textos curtos e diretos
sobre questões específicas de nosso cotidiano,
particularidades da sociedade na qual vivemos,
assuntos bem recentes surgidos aqui e ali a todo
o momento.
Normalmente são livros com dezenas de assuntos,
temas variados, alguns com mais de centena de
capítulos, particularmente podemos citar os
clássicos psicografados por Chico Xavier,
ditados por Emmanuel, a série Fonte Viva
composta no passado por quatro livros das
décadas de quarenta e cinquenta: Caminho,
Verdade e Vida; Pão Nosso; Vinha de Luz e Fonte
Viva, contudo, mais recentemente à série foi
agregada mais uma obra: Ceifa de Luz, publicada
ao final da década de oitenta. Embora o autor
tenha, de forma original, atraente e cristalina,
se concentrado em comentários sobre os
ensinamentos do Evangelho, suas páginas são de
incomensurável valor, pois, ao abordar os temas
evangélicos de 2000 anos atrás, nos mostra como
aproveitá-los e aplicá-los para os dias atuais.
O tribuno Divaldo Franco, embora já em adiantada
fase de sua vida, prenunciando o seu retorno à
verdadeira pátria, continua a produzir, sem
esmorecer, sob a orientação segura de Joanna de
Ângelis, obras de raro valor, discorrendo sobre
temas modernos, abordando todas as áreas do
conhecimento no modelo dos livros/mensagens.
É de se perguntar: Por qual razão Jesus vem
permitindo, dentro de seu plano de aprimoramento
e educação dos habitantes da Terra e suas
cercanias espirituais, o aparecimento de obras
neste formato sem interrupção?
A única resposta possível é que esta literatura
é muito conveniente a todos nós; estes livros
são tão importantes quanto os científicos,
filosóficos e os romances. Poderíamos elencar
algumas razões para se justificar esta
afirmação:
1. O
nosso país ainda não aprendeu a valorizar o
livro, sendo assim, é preferível ler textos
curtos a longos capítulos com o potencial de
desanimar os leitores;
2. O
formato em mensagens, ou pequenos estudos,
facilita o aprendizado, pois encerra rapidamente
uma introdução, o desenvolvimento, não muito
longo, e a respectiva conclusão;
3. O
ritmo da sociedade é cada vez mais intenso onde
diz-se: tudo deve ser bem dinâmico, assim, o que
demanda tempo, pesquisa, investigação detalhada,
em princípio, não atende os anseios atuais.
Mas há outra razão, segundo a nossa limitada
capacidade de percepção, ainda mais importante,
qual seja a possibilidade de se obter
informações ou respostas rápidas a determinadas
questões pontuais que possam estar nos
angustiando.
Alguns já aprenderam, outros tantos ainda não,
quando estão com alguma questão particular
afligindo-os ou incomodando-os, tomam um destes
livros, e, após orarem com fé, solicitam ao seu
guia espiritual uma mensagem que os possa
orientar naquilo a fazer ou deixar de fazer.
É fato ser esta prática muito salutar, com
resultados impressionantes e inquestionáveis,
pois quando pedimos com humildade e sinceridade,
o Espírito protetor jamais se nega a nos
responder.
Valorizemos os livros de mensagens, eles
representam uma porta que podemos abrir hoje e
sempre para dialogar com o nosso guia
espiritual.