Centro de Cultura Espírita: 15 anos
No mês de Janeiro de 2018, o Centro de Cultura Espírita
(CCE) das Caldas da Rainha, Portugal, fez 15 anos de
actividade contínua. Nada de especial, não fosse essa
actividade executada gratuita e permanentemente, ao
serviço do próximo, com um único salário: a alegria de
servir, de ser útil.
Todas as sextas-feiras, o CCE leva a cabo uma
conferência pública, com um tema à luz da filosofia
espírita. No entanto, em Janeiro, altura em que se
comemorou o seu aniversário (3 de Janeiro), as
conferências foram efetuadas por convidados, que
concederam à Casa a honra da sua presença.
Foi assim no dia 5 de Janeiro com a conferência de
Gláucia Lima (Psiquiatra) que falou de um tema bem
actual: “Fobias do presente e do passado”.
No dia 12 de Janeiro seguiu-se o jornalista e escritor
Jorge Gomes, que apresentou um tema com mestria, “Reuniões
mediúnicas, uma análise multifacetada”, tema este
que foi muito discutido com o público presente.
A 19 de Janeiro, Reinaldo Barros, professor, residente
em Olhão, presenteou o público com profunda palestra,
acerca da “Viagem do Espírito ao longo do Tempo",
tendo este ciclo de conferências terminado dia 26 de
Janeiro, com o tema “Inteligência e Evolução”, na
pessoa de Francisco Curado (cientista na Universidade de
Aveiro).
Assuntos muito actuais e apresentados com grande
qualidade foram uma lufada de ar fresco para quem
frequenta o CCE, pois foram tratados de forma inabitual,
com pessoas diferentes, trazendo mais diversidade de
pontos de vista e mais qualidade ao debate da Vida à luz
do Espiritismo.
O Centro de Cultura Espírita mantém-se aberto há 15
anos, com conferências semanais, atendimento ao público
em privado, passe espírita (no CCE e ao domicílio),
grupo de crianças, reunião de desobsessão espiritual,
grupos de estudo (Estudar Kardec e Curso Básico de
Espiritismo), cine-debate espírita mensalmente,
distribuição de bens alimentares a famílias carenciadas,
biblioteca, presença na Internet, no Facebook e no
Youtube e Livraria.
Ser espírita é muito difícil, pois é preciso ter
espírito de abnegação, de sacrificar os seus tempos
livres, para servir a quem precisa
Questionado sobre como mantém esse espaço aberto há
tanto tempo, um dirigente do CCE refere:
“Com muita carolice, dedicação, espírito de
sacrifício e prazer de ser útil ao próximo.
Não cobramos nem aceitamos donativos.
Quem mantém o espaço físico são alguns sócios e
beneméritos, com uma quota livre (um ou outro nem paga)
e fazemos isto, porque há anos atrás alguém também fez o
mesmo por nós, quando não sabíamos como lidar com a
mediunidade.
Um centro espírita é uma escola de almas, um porto de
abrigo para quem quer mais da Vida, além da matéria.
Ser espírita é muito difícil, pois há tanto trabalho a
fazer em prol do próximo, que poucas pessoas têm o
espírito de abnegação, de sacrificar os seus tempos
livres para servir a quem precisa de orientação, apoio
espiritual e até material. No fim vamos para casa de
alma cheia, e vemos no CCE um espaço cultural, onde
entra quem quiser, e onde tentamos que todos nós
possamos ir ali fruir um pouco de paz, que atenue as
atribulações do quotidiano, ou não fosse o lema do
espiritismo Fora da caridade não há salvação,
isto é, somente fazendo ao próximo o que desejamos para
nós, evoluiremos espiritualmente.”
Fica, pois, o convite para visitar a Casa semanalmente
ou acessar seu website. Eis o link: CCE
Contrariamente ao que muitas pessoas pensam, o
espiritismo não é mais uma religião ou seita, mas sim
uma filosofia de vida, espiritualista, com base
científica e de consequências morais.
Nota da Redação:
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