Cartas

Ano 11 - N° 556 - 25 de Fevereiro de 2018

De: Aparecido Paulo (São Paulo, SP)

Segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 às 11:05:23

Tire-me uma dúvida:

Ao fazermos o Evangelho no Lar, uma vez por semana a sós, é necessário fazê-lo em voz alta. Está certo isso?

Abraços,

Aparecido Paulo

 

Resposta do Editor:

Não há nenhum inconveniente ou equívoco em fazer o Evangelho no Lar – leitura e prece – em voz alta. Muitas pessoas de nossas relações procedem assim, mas não existe, pelo que sabemos, nenhuma orientação sobre o assunto. A medida se justifica pela possibilidade de existirem no recinto entidades ali conduzidas que necessitam de assistência. Muitas delas ignoram até que já desencarnaram. A leitura e a prece poderão, em tais casos, atingi-las com maior eficácia. 

 

De: Maria de Lurdes Jesus Almeida Duarte (Alvarenga – Arouca, Portugal)

Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018 às 07:47:31

Bom dia.

Antes de mais, gostaria de cumprimentá-los pelo trabalho em prol da Doutrina Espírita que vêm desenvolvendo, e que muito aprecio. Que Deus os abençoe por isso e os ajude a continuar.

Gostaria também de saber se estão abertos a publicações on-line partidas de autores portugueses, como é o meu caso, ou exclusivamente publicam de autores brasileiros.

Aguardo a vossa resposta e, mais uma vez, desejo continuação do maior sucesso para o vosso trabalho.

Grata,

Maria de Lurdes Duarte

 

Resposta do Editor:

Agradecemos as palavras de estímulo enviadas pela leitora, a quem esclarecemos que esta revista está aberta, sim, a autores de Portugal, como tem ocorrido com a publicação de artigos assinados por José Lucas e Diamantino de Bártolo, ambos radicados na pátria de Camões.

Os artigos podem ser enviados para a Direção de Redação neste e-mail: aoofilho@gmail.com

 

De: P. C. (Florianópolis, SC)

Segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 às 17:20:41

Olá, amigos. Que a paz do nosso Divino Mestre esteja conosco. O que vou comentar aqui está me dando muito problema. Sou trabalhador espirita desde os anos 80. Vim pela dor. No começo trabalhávamos eu minha esposa e o filho e a filha. Depois, mudei de cidade e fui para Porto Alegre. Lá, para iniciarmos tínhamos que iniciar nos estudos, com o que minha filha e esposa não concordaram. Eu fiquei. Era uma casa grande de renome, tem mais de 3.000 trabalhadores e logo me destaquei, pois já que tinha um bom conhecimento e logo fui integrado aos demais trabalhos da casa. Minha esposa e filha desistiram. Então fiquei trabalhando 3 vezes por semana, nas áreas de passe, palestras, desobsessão, monitorando cursos os tomos de mediunidade e do Espiritismo. Além de ser também doutrinador. Até aí tudo bem. Por consequência mudei-me para esta capital. Logo saí à procura de uma nova casa.  Estudei durante um ano e nunca me disseram nada se eu podia ajudar em alguma coisa na casa. Então, fui embora, pois achei uma casa pequena, poucos trabalhadores; comecei participando dos passes, depois fui para os estudos e, certo dia, faltou o palestrante (aqui não procuram incentivar para palestrarem) continuei nos estudos. Certo dia uma das trabalhadoras apareceu com um problema no pescoço (como tenho um magnetismo muito forte) fiz uma oração e coloquei a mão sob prece no pescoço dela e na próxima reunião ela veio me agradecer pela cura (como dizia o Mestre a tua fé te curou); então passei a fazer parte do grupo. Depois de um tempo adaptado convidei minha filha e esposa para vir participar também. Então levei-as para a falar com a presidente e ela nos informou que só depois de estudar junto conosco O Livro dos Espíritos. Elas pularam fora e aí vem meu dilema: as duas foram trabalhar na Umbanda. Então, nos dias de culto deles, eu as levo e volta para casa, indo buscá-las no horário marcado, só que não há previsão de término. Mesmo eu não entrando nem na parte de fora da casa, fico passando mal. Já pedi, aos meus protetores, para me darem alguma informação, mas minha casa é muito pequena e possuímos poucos trabalhadores. Os amigos podem me ajudar dizendo algo. Obrigado antecipadamente.

P.C.

 

Resposta do Editor:

Ocultamos, por motivos óbvios, o nome do leitor e a cidade onde reside. O fato de alguns familiares, por não desejarem estudar a doutrina espírita, optarem por outra religião, não nos parece ter a importância que o leitor dá ao assunto. Trata-se de uma opção que as pessoas têm o direito de adotar ou não.

A exigência de estudos prévios antes de se dedicar à prática espírita é uma recomendação do próprio codificador do Espiritismo. É evidente que existem centros espíritas que exageram, obrigando pessoas que se encontram preparadas a repetir estudos já feitos.

Outros centros agem de forma diferente. Conhecemos alguns casos em que a pessoa, ao mudar de residência, levou consigo uma carta de apresentação que foi perfeitamente aceita pelo centro espírita onde passou a atuar. Nessa carta foram relacionados, obviamente, os cursos e os trabalhos realizados pela pessoa, facilitando assim sua integração mais rápida e evitando os aborrecimentos que acabam contribuindo para que muitos se afastem.

O mal-estar mencionado pelo leitor, na parte final de sua mensagem, pode estar ligado ou não a influências espirituais negativas, que o leitor poderá perfeitamente neutralizar com a prece e a vigilância, sem se aborrecer com o fato de que seus familiares encontraram fora do Espiritismo uma forma de fazer algo em benefício do semelhante.

 

De: Maria da Penha (Salvador, BA)

Domingo, 18 de fevereiro de 2018 às 17:20

Que é fluido vital? Fluido vital é diferente de princípio vital?

Maria

 

Resposta do Editor:

A questão proposta pela leitora é o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Eis o link: https://goo.gl/kddE2v

 

De: Wilson Garcia (Recife, PE)

Quarta-feira, 21 de fevereiro de 2017 às 06:40

Assunto: Manifesto crítico direcionado a Divaldo Franco

Divaldo, Chico, direita e esquerda. Onde está o centro?

Para o espiritismo, como de resto para a sociedade em que a liberdade de pensamento e expressão é garantida constitucionalmente, não há cidadão imune à responsabilidade pelas suas opiniões.

Quando o manifesto crítico a Divaldo Franco apareceu na lista da Abrade, afirmei que eu também assinaria embaixo. A questão, para mim, está clara: as opiniões exaradas pelo médium na entrevista que deu origem ao manifesto são absurdas do ponto de vista do bom senso que caracteriza a racionalidade espírita. Pouco importa assinalar se o manifesto contém pontos convergentes e divergentes, pois raros são os discursos críticos de qualquer natureza que não esbarram neste aspecto. O que é relevante é o fato de que é preciso colocar em discussão as opiniões, de quem quer que seja, quando estas ferem os princípios elementares do bom senso e da lógica que caracterizam a doutrina espírita, em especial, quando essas opiniões pertencem a líderes de expressão, como é o caso presente de Divaldo Franco, aqui, pelas repercussões elevadas à potência máxima que geram. Ora, o que está no foco das atenções é o conhecimento e suas interpretações, coerentes ou não, que repercutem na sociedade, na eterna dualidade do bem e do mal, do certo e do errado, da verdade e da mentira. Ao direito de opinião se opõe o direito da discordância, que mais não é que direito de opinião também. A liberdade de pensamento e expressão emerge das conquistas do ser ao longo de suas múltiplas experiências no corpo físico e se insere entre os direitos supremos, inalienáveis, como ensina Kardec. [Continua...]

O texto integral pode ser lido clicando aqui

Wilson Garcia

 

De: Oscar M. (São Paulo, SP)

Domingo, 18 de fevereiro de 2018 às 13:28:59

Olá! Gostaria de cadastrar o Centro Espírita abaixo:

Núcleo Espirita Adolpho Bezerra de Menezes

Rua Olavo Bilac, 705, Cecap, Mococa.

São Paulo, SP - CEP 13732-100

e-mail: menezesmococa@gmail.com

Obrigado.

Oscar

 

De: Iolanda Santos (Belém, PA)

Domingo, 18 de fevereiro de 2018 às 17:34:51

Assunto: Especial 306 - Tristeza, vazio existencial e estratégias de superação

Excelente reflexão acerca do tema. Muito útil para estudo. Acrescentou-me bastante conhecimento, além das referências bibliográficas.

Iolanda

 

De: Dirigente Espírita da USE (São Paulo, SP)

Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018 às 08:34

Assunto: Seminário “150 anos de A Gênese - O Resgate Histórico”

A União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE-SP), em parceria com o Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – Eduardo Carvalho Monteiro, Liga de Pesquisadores do Espiritismo (LIHPE) e Site Autores Clássicos Espíritas, promoverá um Seminário com a pesquisadora Simoni Privato Goidanich sobre o seu livro “El legado de Allan Kardec”, lançado recentemente na Argentina, que trata das alterações ocorridas nas edições francesas do livro A Gênese, de Allan Kardec e nessa oportunidade será lançado o livro na versão em português. Haverá um painel para a discussão do tema.

Em função do significativo número de inscritos e interessados, o evento tem novo local de realização. Será no CPOR - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo, rua Alfredo Pujol, 681, em Santana, na capital paulista, a 1.000 metros do Metrô Santana. O seminário acontece no domingo, dia 4 de março de 2018, das 8h30 às 13 horas.

A. J. Orlando

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 às 10:36

Assunto: Regeneração, amor e misericórdia

Se existem tantas denominações religiosas no mundo, como a Espiritualidade Superior desempenha o seu papel de conscientização cristã, tendo, cada uma, um divisor de compreensão acerca da própria espiritualização?

Com esse título vamos ver hoje, o quanto nos vale essas três palavras no cotidiano dos homens: 1- Regeneração – Se todos nós estamos envolvidos em mundos de provas e expiações é deveras nos conscientizarmos de que não poderemos julgar nosso semelhante seja qual for sua fraqueza, lembrando que o nosso telhado moral é de vidro.

Se a regeneração nos propicia esperanças de dias vindouros com a paz em espírito, vamos convir que todos nós temos chances para se tornar melhores amanhã.

Nessas idas e vindas as quais não lembramos de outras existências, é imputável a nossa análise no que somos e no que estamos fazendo hoje para a nossa melhora íntima.

Neste livro “No Mundo Maior”, de autoria de André Luiz pelo lápis do médium Chico Xavier, em que iniciamos nossos trabalhos de conscientização, juntos, vamos avaliar melhor acerca da nossa cristandade, valendo também da nossa atenção ao Senhor do Universo que determina vetores de consubstanciação espiritual quanto às tabelas de nomenclatura cristã a que estamos todos envolvidos.

Aos delinquentes que somos todos nós com alta ou baixa apresentação na sociedade a qual participamos com os nossos muitos vícios e pouca bagagem em que as virtudes se nos tornam carentes das suas luzes, não deveremos agir qual juízes cruéis quanto a condenações interpretadas a ferro e a fogo.

Quem somos para nos aparentarmos beatitude exterior se nosso interior se encontra em batalhas em que o mal temporariamente vence as forças do bem desfragmentadas em nós?

2- O Amor vence todas as mazelas ainda reinante nos corações dos homens. Será ele que nos salvará de futuros enganos e contratempos embora a fixação de muitos homens se verte apenas em bens materiais onde o ódio e o rancor são mentores das sombras enraizadas nestas criaturas em estado de fixação mental no mal que no momento impera.

3- A Misericórdia Divina nos fornece meios para reaver nossas fraquezas um com os outros, numa sociedade mais fraterna e mais humana espiritualmente falando.

Se não temos cacife para reestruturar o melhor do bem a ser praticado, devemos abandonar os cultos externos a santos humanos idolatrados e ir diretamente Àquele que nos criou perfeitos em sentimento e raciocínio, só nos faltando desenvolve-lo a posteriori.

Sejamos, pois, mais leais e mais fraternos, pois não sabendo do dia de amanhã vamos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos como culto exclusivo da nossa religiosidade.

Concorda comigo, Leitor Amigo?

Aécio César

 

 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita