Divaldo Franco foi a atração do
34º Congresso Espírita do Estado de Goiás
A Federação Espírita do Estado de Goiás – organizadora
do evento - escolheu o tema A Gênese: Filosofia,
Ciência e Religião Em Busca de Deus, uma justa e
merecida homenagem aos 150 anos do livro A Gênese,
publicado por Allan Kardec em Paris no dia 6 de janeiro
de 1868. Na edição deste ano a FEEGO brindou os
participantes do Congresso com a presença de renomados
expositores espíritas como: Artur Valadares, Divaldo
Franco, Haroldo Dutra Dias, Rossandro Klinjey, Sérgio
Lopes, Simão Pedro e outros destaques da tribuna
espírita.
Na tarde do dia 11 de fevereiro o Teatro Rio Vermelho e
o auditório Lago Azul tiveram suas dependências
inteiramente tomadas pelos expectantes participantes do
Congresso para ouvirem Divaldo Franco. Ressaltamos a
participação do Sr. Governador do Estado de Goiás, Sr.
Marconi Ferreira Perillo, e também da Secretária de
Cultura do Estado de Goiás, Sra. Raquel Figueiredo
Teixeira.
Desenvolvendo o tema “São chegados os Tempos” (capítulo
18 do livro A Gênese), Divaldo Franco recorreu ao
seu vasto repositório de conhecimento histórico, social
e político levando-nos a um périplo que tem início pela
Israel dos tempos bíblicos, com o nascimento de Jesus,
que viria a dividir a história da Humanidade em dois
períodos: antes e depois Dele.
Em um transporte de muita emoção Divaldo citou o Sermão
Profético de Jesus anunciando os tempos em que grandes
sofrimentos afligiriam a Humanidade e vaticinando que o
soberbo Templo de Jerusalém seria destruído, “não
permanecendo pedra sobre pedra”. A predição de Jesus
realizou-se no ano 70 d.C. quando o general romano Tito
Flávio Vespasiano Augusto (39-81) recebeu a ordem do
Imperador Vespasiano de acabar com os judeus revoltosos
durante o conflito conhecido como a 1ª guerra
judaico-romana.
Seguiu Divaldo a viagem passando pelas perseguições aos
mártires cristãos até que em 313 d.C. após a vitória de
Constantino sobre Magêncio, na Batalha da Ponte Milvia,
o militar vitorioso aboliu a perseguição aos cristãos,
tornando o cristianismo a religião do Império romano. Os
cristãos, até então perseguidos, passaram a exercer o
poder político sufocando a terna voz de Jesus e
mergulhando Seus ensinamentos na longa noite medieval.
Após dissertar sobre importantes episódios ocorridos na
Terra ao longo dos séculos, Divaldo mencionou o advento
do Espiritismo, cuja vinda fora também prevista por
Jesus. E, nesse ponto, perguntou: Que temos feito de
todos os conhecimentos libertadores que o Espiritismo
nos fornece? Qual o sentido da vida? Que buscamos na
existência?
Esse, disse então, deve ser o foco das nossas atenções,
pois, conforme exarado por Allan Kardec em A Gênese,
já teve início o Mundo de Transição, deixando o mundo de
lágrimas e de grandes sofrimentos e ingressando no mundo
de esperanças.
As luzes da esperança já luarizam nossos corações,
enfatizando o convite para a nossa transformação íntima.
Ao invés de reclamarmos dos erros alheios, devemos
centrar todos os esforços na identificação dos nossos
“demônios”, buscando corrigi-los aperfeiçoando-nos. Esse
é o convite que Allan Kardec – especificamente no
capítulo 18 de A Gênese – nos vem fazendo desde
1868. Até quando vamos ficar procrastinando as ações que
nos levarão ao aperfeiçoamento intelectual e
principalmente moral?
Esse foi, em síntese, o recado contido na conferência de
abertura do Congresso.
Homenagens ao orador
– Os organizadores reservaram a noite desse dia 11 de
fevereiro para homenagear Divaldo Franco pela dedicação
de toda uma vida à divulgação doutrinária, bem como à
exemplificação da prática continuada da Caridade.
Para tanto uniram-se em um esforço monumental grupos de
teatro, de dança, vários corais, coreógrafos,
roteiristas, músicos e beletristas para produzirem um
Musical – simplesmente emocionante e belo – retratando a
trajetória de Divaldo Franco desde a infância em Feira
de Santana e percorrendo os principais fatos de sua
profícua existência e que recebeu o nome de “Semeador de
Estrelas – o Musical”.
O psicólogo paraibano e palestrante espírita Rossandro
Klinjey ficou encarregado de apresentar ao enorme
público presente as homenagens iniciais a Divaldo.
Antecipando as emoções que adviriam a seguir Rossandro
convidou a todos os mais de 3.000 participantes
presentes e mais os 32.000 espectadores que acompanhavam
o evento pela internet a cantarem em um coro global a
música de Roberto Carlos “Como é Grande o Meu Amor por
você”.
Impossível de conter a forte emoção e as lágrimas que
envolveram a todos!
Após essas emoções preliminares coral, atores e
bailarinos deram início à performance do espetáculo
interpretando várias fases da vida de Divaldo. A cada
uma dessas etapas revezavam-se artistas interpretando as
iluminadas personagens dessa história.
Cada fase da vida de Divaldo era acompanhada por uma
música composta especialmente por Maurício Keller para
esse evento. Assim, quando estava sendo encenada a
infância de Divaldo, era interpretada a música “Menino
Surreal”. Depois quando a Mentora de Divaldo se
identifica interpreta-se a melodia intitulada “Joanna de
Ângelis”. Em seguida o começo da obra assistencial
capitaneada por Divaldo e pelo queridíssimo Tio Nilson
de tantas saudades foi acompanhada da canção “Mansão do
Caminho”. Já quando tem início a tarefa de divulgação e
de iluminação de Consciências a plateia emociona-se
ouvindo a canção “O Semeador de Estrelas”. Para fechar o
espetáculo as músicas “Deus e Eu” e “Vozes da Bondade”
arrebatam em uma grande emoção a todos que tiveram a
felicidade de assistir a esse lindo
espetáculo-homenagem.
Não há como descrever a alegria, a harmonia e a paz que
repletavam a psicosfera individual tanto como coletiva.
A jornada do dia seguinte
– Incansável, mesmo após um dia de agenda repleta de
compromissos na divulgação da Doutrina Espírita e
associado às fortes dores ciáticas que há 8 meses veem
afetando-o, Divaldo Franco apresentou-se na manhã do dia
12 de fevereiro para mais uma jornada de conferências no
34º Congresso Espírita do Estado de Goiás.
Acolitado pelo Dr. Juan Danilo Rodriguez, Divaldo toma
da palavra iluminada e inicia a conferência elaborando
uma anamnese histórica partindo de Caio Júlio Cesar,
imperador romano sucedido, após seu assassinato por
Senadores revoltados, por Caio Júlio Otaviano Augusto
que governou o Império Romano imprimindo uma
administração pautada pela prosperidade e pela ausência
de Guerras.
É nesse clima de paz que nasce Jesus na Palestina, na
época dominada pelo Império Romano, e que vem
impulsionar a Humanidade em uma nova direção rumo a um
futuro onde o amor e dominará nossas ações e
comportamento.
Divaldo faz então uma digressão envolvendo Caio Júlio
Cesar – que por ocasião dos fatos narrados a seguir
ainda não era Imperador de Roma – durante as Guerras da
Gália oportunidade em que seu gênio militar associado a
uma vontade férrea acabou por conquistar os Gauleses em
um terrível banho de sangue, em cujas batalhas um
sacerdote druida de nome Allan Kardec fora morto.
Divaldo salta agora 19 séculos e narra com seu verbo
inspirado o reencontro entre o Espírito do sacerdote
druida – preparando-se para retornar ä Terra como
Hippolyte Léon Denizard Rivail - e Júlio Cesar, agora
reencarnado na persona de Napoleão Bonaparte. Esse
reencontro deu-se no plano Espiritual e é narrado pelo
autor espiritual Irmão X e psicografado por Chico Xavier
em o livro Cartas e Crônicas, capítulo Kardec e
Napoleão.
Acompanhando Kardec ou logo após ele - nascem na Terra
uma plêiade de espíritos que veem com a missão de
auxiliar a Humanidade em uma nova era de conhecimentos
transcendentais e que buscam lançar as bases de
doutrinas que permitirão a Humanidade uma integração
maior e uma medicina mais humana e natural.
Surge Lázaro Luís Zamenhof que elabora o Esperanto
idioma descomplicado e de fácil assimilação e Christian
Friedrich Samuel Hahnemann apresentando a Doutrina da
Homeopatia.
Para socorrer o ser humano que estorcega em um
emaranhado de complexos, conflitos e desequilíbrios
emocionais Sigmund Freud apresenta a Psicanálise, mas
por não conter todo o cabedal necessário para entender o
ser humano holisticamente (corpo físico e alma)
despontam novas correntes como a Psicologia
comportamental (Behaviorista) e mais tarde a Psicologia
humanista (que une as anteriores). Há mais ainda por
fazer nesse terreno e surge então a Psicologia
Transpessoal batizada por Abraham Maslow como a 4ª Força
da Psicologia e que assimila conteúdos de muitas escolas
psicológicas, como as da Psicologia Analítica de Carl G.
Jung, Abraham Maslow, Viktor Frankl, Ken Wilber e
Stanislav Grof (autor do livro Além do Cérebro) e que
tem como princípio o estudo da Consciência.
É Jesus incansável no seu auxílio à Humanidade para
tornar menos áspero e sofrido o caminho da criatura.
Mas o que a Sociedade tem feito dos valores éticos e
morais trazidos pelos Luminares da Humanidade?
Observa-se um barateamento da compostura e uma inversão
de valores transformando a criatura humana em uma
máquina sexual malversando a utilização das energias
genésicas no desvario e na perda do sentido psicológico
da vida culminado na ausência do amor.
Qual é o meu objetivo existencial? Muitos se perguntam e
o Espiritismo vem nos dizer que vale a pena viver e
apresentando caminhos para sublimarmos as energias
primitivas na forma das sensações que devem ser
convertidas em sentimentos.
Encerrando a conferência Divaldo narra – com sua
reconhecida emoção – o fato envolvendo Vicente de Paulo
que abdicou da condição de Confessor da Corte Francesa e
passou a cuidar das crianças que enxameavam Paris, órfãs
da peste que assolava a região.
Concluindo a conferência, ele lembrou que muitas pessoas
ainda procrastinam adiando, não se sabe para quando, a
decisão da transformação e do autodescobrimento, pois
não se transforma aquilo que não se conhece. E citando
Mateus 24:36 (“Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem
os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai”),
Divaldo nos advertiu que não devemos esperar mais, pois
amanhã pode ser tarde.
Vida, Presente de Deus
– Dando continuidade às atividades de divulgação no 34º
Congresso Espírita do Estado de Goiás, Divaldo Franco
proferiu conferência sobrer o tema “Vida, Presente de
Deus”.
Ele iniciou sua fala abordando a constituição do
Universo ocorrida há bilhões de anos.
Após uma digressão pela história e os fatos que
antecederam o surgimento do orbe em que vivemos, ele
lembrou que a Vida é presente de Deus, que nos fornece
as melhores condições para deixarmos de sermos simples e
ignorantes e galgarmos os degraus de nossa evolução até
atingirmos a angelitude.
Mas, perguntou o orador, que temos feito do presente
recebido de Deus? Onde estamos colocando o foco de
nossas ações? Qual o sentido com que estamos
direcionando nossos passos?
Para emoldurar a conferência Divaldo fala-nos da força
da vida compartilhando a emocionante experiência vivida
por uma família americana que o procurou para dar-lhe
ciência do ocorrido em suas vidas.
O relato constitui mais um exemplo de que a Força do
Amor impulsiona a Vida, presente de Deus.
Contrapondo a essa emocionante experiência que nos fala
do Amor, Divaldo apresenta uma narrativa que vem nos
falar de que os interesses imediatistas propugnados pelo
Ego conspiram contra o Amor.
Ao pintar a famosa cena da Última Ceia em um afresco que
se encontra no convento de Santa Maria delle Grazie em
Milão, Itália, Leonardo da Vinci buscou por um modelo
que pudesse inspirá-lo a elaborar a figura de Jesus no
famoso mural. Após meses de busca, Da Vinci finalmente
logrou encontrar um humilde pastor de rebanhos que
preenchia com perfeição todos os requisitos exigidos
pelo famoso artista.
Durante vários dias artista e modelo permaneceram no
trabalho até a conclusão da obra e o rapaz recebeu o
pagamento combinado: uma pequena fortuna em moedas de
ouro.
Uma década transcorreu e Leonardo Da Vinci recebeu a
encomenda para pintar um quadro com a cena de Judas no
gesto de traição, beijando a face do Amigo. Uma vez mais
Da Vinci buscou um modelo vivo para posar, logrando
encontrá-lo na cadeia local: um prisioneiro – acusado de
múltiplos assassinatos – que preenchia todos os
requisitos imaginados pelo artista.
Concordando em trabalhar como modelo, seguiria o
criminoso – sempre acompanhado pela autoridade policial
– até o atelier de Da Vinci, que já havia iniciado a
obra pintando a figura de Jesus que havia lhe sido
inspirada pelo pastor.
Quando o prisioneiro viu o quadro já esboçado, restando
apenas inserir a figura do traidor, o assassino pôs-se a
derramar lágrimas emocionado. Da Vinci então
perguntou-lhe a razão de toda aquela emoção e o modelo
explicou ao atônito artista que ele – dez anos antes –
havia posado para retratar Jesus no afresco da Última
Ceia e que a fortuna recebida pelo trabalho lhe havia
corrompido a Consciência débil e sem resistência aos
apelos mundanos. Esgotada a fortuna e tendo sido
rechaçado pela mulher que amava e que supunha amá-lo,
foi tomado de fúria incontrolável assassinando-a.
Leonardo da Vinci pousou os pincéis que houvera
preparado cobriu o quadro com um pano e jamais terminou
a obra.
Encerrando a conferência Divaldo emocionou até às
lágrimas grande parte dos presentes narrando a história
do menino Bill que – vítima da Leucemia – vivia seus
últimos dias na Terra. Bill tinha o projeto de se tornar
Bombeiro ao crescer, mas sabia que tal plano não se
concretizaria, pois pressentia a aproximação da morte.
Cientes do ocorrido o comandante da corporação local
designou uma viatura equipada com escada de incêndio e
ele, acompanhado de outros soldados, entrou pela janela
no quarto onde Bill repousava.
Bill foi nomeado Bombeiro honorário, ganhando um
uniforme e capacete, conseguindo até mesmo – sempre
acompanhado da equipe médica que dele cuidava –
participar de um atendimento para apagar um fogo
simulado pelos companheiros de farda.
Decorrida uma semana Bill desencarnou, mas não tirou –
em momento algum – a farda que orgulhosamente trajava.
“Quando amamos somos capazes de fazer sempre aquilo que
nos pedem e muito mais”, concluiu o estimado orador.
Conferência final
– No encerramento do Congresso, a temática da
conferência foi o próprio tema escolhido pelos
organizadores do evento: A Gênese: Filosofia, Ciência e
Religião em Busca de Deus.
Divaldo a inicou narrando a história de humilde lenhador
que após beneficiar um homem santo e sábio que
necessitava de amparo e abrigo. Como gratidão o
beneficiado deu ao lenhador um conselho:
— Homem, penetra na floresta.
O lenhador aceitou o conselho e adentrou-se ä floresta e
descobriu um mundo de riquezas naturais que o
transformou em um multimilionário empresário.
O tempo transcorreu e já avançado na idade, o agora
milionário, deu-se conta de que a vida farta
materialmente, era, contudo, um enorme vazio
existencial.
Amargurado, pôs-se a refletir sobre sua vida e
pareceu-lhe ouvir no recôndito da alma a voz do sábio
que lhe dizia:
— Homem, penetra na
floresta.
O ex-lenhador silenciou sua voz e mente e mergulhou
profundamente em seu mundo íntimo onde pôde finalmente
encontrar a paz que tanto almejara a vida toda, pois se
dera conta de que doravante jamais seria atingido pelas
ocorrências exteriores. Finalmente percebera que o mais
importante da vida é conhecer-se a si mesmo.
Divaldo silenciou por um breve tempo para citar, a
seguir, o filósofo latino Cícero: “A História é a pedra
de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”.
Dezesseis séculos mais tarde, com base nas palavras de
Cícero, Francis Bacon observou que uma filosofia
superficial inclina a mente do homem para o
materialismo, mas uma filosofia profunda conduz as
mentes humanas para a religiosidade. Esse encontro é
definido por Jung como individuação, mas, para lograrmos
esse nível de consciência, não podemos permanecer
estagnados e, sim, buscarmos o real sentido da vida.
Depois de várias digressões de natureza filosófica, o
orador afirmou que a Doutrina dos Espíritos, por sua
vez, desvela um manancial quase que inesgotável de
conhecimento, com o propósito de elevar a criatura
humana fornecendo-lhe a oportunidade de identificar o
sentido existencial, reiterando os ensinamentos do
Cristo acrescidos dos conhecimentos transcendentes da
imortalidade da alma, das vidas sucessivas e da
caridade.
Abençoada Doutrina que nos responde questões
fundamentais e tão antigas quanto a Humanidade: Quem
somos? De onde viemos? Para onde vamos? Por que
sofremos?
Doutrina que ensina com irretocável lógica as leis
morais da vida que estabelecem que temos direitos, mas
também temos deveres e as consequências morais de nossos
atos.
Lamentavelmente a Ciência desdenha e despreza essas
considerações e até mesmo evita pesquisá-las, receosos
os que assim agem de serem discriminados pela
inteligência acadêmica arrogante e presunçosa.
O Espiritismo vem convidar-nos ao autoconhecimento, o
meio mais eficaz para conquistarmos a felicidade na
Terra, conforme exarado na resposta à questão 919 de
O Livro dos Espíritos: Qual o meio prático mais
eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de
resistir à atração do mal? "Um sábio da antiguidade
vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo". Não é TER, mas SER,
mediante o conhecimento de si próprio como ocorreu com o
lenhador da narrativa pela qual Divaldo iniciou a
conferência.
Ele aludiu depois ao processo de descristianização,
que se verificou na Europa, cujo auge ocorreu na
catedral de Notre-Dame de Paris no dia 10 de novembro de
1793, quando se deu a destruição do altar da catedral e
a entronização da deusa Razão (representada pela atriz
Mademoiselle Candeille) em substituição a Deus. A partir
de então nesta data passou-se a comemorar o Festival da
Razão.
Esse é o clima que imperava quando surgiu a codificação
espírita, fato que não foi capaz de desmotivar o insigne
Allan Kardec, que enfrentou a dificuldade dedicando suas
energias para publicar A Gênese – a mãe das obras
espíritas – coroando e caracterizando assim a tríplice
abrangência do Espiritismo: Filosofia, Ciência e
Religião.
Nota:
As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por
Sandra Patrocínio.