Estude e Viva
(Parte 15)
Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Estude e
Viva, obra lançada pela FEB em 1965, focalizando
nela de modo especial os textos de autoria de André
Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos
médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
Questões preliminares
A. Que diz André Luiz a respeito das doenças-fantasmas?
Ele recomenda que nós, os espíritas, consagremos atenção
a esse assunto, advertindo-nos de que elas são capazes
de transformar-nos em focos de padecimentos
injustificáveis e podem conduzir-nos, em muitos casos, a
um processo de auto-obsessão.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
B. Construções materiais e construções espirituais –
qual a diferença?
Construções materiais são, no dizer de André Luiz,
simples tatuagens efêmeras na crosta ciclópica do
Planeta. Construções espirituais – duradouros
aperfeiçoamentos na estrutura íntima do Espírito.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
C. Do ovo nasce o corpo do animal; da semente brota a
haste da planta. E da consciência?
Da consciência desabrocha a diretriz do destino, que
poderá, como sabemos, ser feliz ou infeliz.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
Texto para leitura
266. Doenças fantasmas – Somos defrontados com
frequência por aflitivo problema cuja solução reside em
nós.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
267. A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos
que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à
sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos
consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o
lugar de necessitados autênticos.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
268. Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre
inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou
impressões e que se tornam doentes imaginários, vítimas
que se fazem de si mesmas nos domínios das
moléstias-fantasmas.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
269. Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável
sem maiores esforços, e, dramatizando em demasia
pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas,
respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam à
maneira de cargas elétricas inoportunas, sempre que
impropriamente aplicadas.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
270. Atingido esse ponto, semelhantes devotos da
fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em
processos de desgaste, cujas consequências ninguém pode
prever, ou entram, de modo imperceptível para eles, nas
calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais
desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
271. Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da
mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se
consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce,
em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam
diante da vida, sem coragem para trabalhar, sofrer e
lutar.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
272. Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente
dispensável. Se uma dor aparece, auscultemos nossa
conduta, verificando se não demos causa à benéfica
advertência da Natureza.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
273. Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das
emoções a que estejamos entregando as energias do
pensamento, de modo a saber se o cansaço não se resume a
um aviso salutar da própria alma, para que venhamos a
clarear a existência e o rumo.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
274. Antes de lançar qualquer pedido angustiado de
socorro, aprendamos a socorrer-nos através da
autoanálise, criteriosa e consciente.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
275. Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos
outros, aqueles outros que nos amam e que perdem,
inconsequentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo
em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos
testemunhos.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
276. Nós que nos esmeramos no trabalho desobsessivo, em
Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse
assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes
de transformar-nos em focos de padecimentos
injustificáveis a que nos conduzimos por fatores
lamentáveis de auto-obsessão.
(Estude e Viva, cap. 28: Doenças fantasmas.)
277. Imagens – Egoísmo, gás mortífero, tende
sempre a ocupar todo o espaço que se lhe oferece.
Intoxica e faz sofrer.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
278. Lisonja, beberagem da invigilância, adapta-se ao
recipiente da intenção que a conserva. Embriaga e cria a
frustração.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
279. Sinceridade, aço moral, demonstra forma determinada
e resistência própria. Útil às construções duradouras.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
280. Construções materiais - tatuagens efêmeras na
crosta ciclópica do Planeta. Construções espirituais -
duradouros aperfeiçoamentos na estrutura íntima do
Espírito.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
281. Da semente brota a haste da planta. Do ovo nasce o
corpo do animal. Da consciência desabrocha a diretriz do
destino.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
282. Bem, calor da Vida. Há bons e maus condutores de
calor. A condutibilidade do bem, entre os homens,
demonstra o valor de cada um.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
283. Virtudes aparentes - metais comuns no homem, que se
alteram ante a ventania das ilusões terrenas. Virtudes
reais - metais preciosos no Espírito, que não se
corrompem ante as lufadas das tentações humanas,
sustentando a vida eterna.
(Estude e Viva, cap. 29: Imagens.)
(Continua no próximo número.)