Estude e Viva
(Parte 16)
Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Estude e
Viva, obra lançada pela FEB em 1965, focalizando
nela de modo especial os textos de autoria de André
Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos
médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
Questões preliminares
A. André Luiz menciona nesta obra as chamadas provações
de surpresa. A que ele se refere?
Provações de surpresa são aquelas com que raramente
contamos. São as que nascem do imprevisto e surgem, por
vezes, quando nos acreditamos em segurança absoluta.
Caem à feição de raio fulminativo retalhando emoções ou
desajustando pensamentos. São as notícias infaustas – os
golpes morais que nos são desferidos, não raro,
involuntariamente, pelos que mais amamos; os desastres
de consequências indefiníveis; os males súbitos que nos
impelem para as raias das grandes renovações.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
B. O hábito da oração e da vigilância é providência que
devemos seriamente adotar?
Sim. E esse imperativo não tem por alvo somente as
impulsões ao vício e à criminalidade, mas também os
arrastamentos, o desequilíbrio e a loucura a que estamos
sujeitos quando não nos preparamos para suportar as
provações de surpresa, sejam em moldes de angústia ante
os desafios do mal ou em forma de sofrimento para a
garantia do bem.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
C. No atendimento a quem nos solicita orientação nas
lides espíritas, há uma recomendação que André Luiz
menciona expressamente. Qual é ela?
São várias as recomendações. Uma delas é jamais forçar
resoluções taxativas, nesse ou naquele sentido, mas
expor para o outro os vários caminhos possíveis, com
suas consequências prováveis, deixando ao livre-arbítrio
dele a escolha que mais lhe convenha.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
Texto para leitura
284. Provações de surpresa – Inquietações na
Terra existem muitas. Temos as que se demoram junto de
nós, ao modo de vizinhos de muito tempo, nos desgostos
de parentes e amigos, cujas dores nos pertencem de
perto.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
285. Encontramos as que nos povoam o corpo, na categoria
de enfermidades crônicas, quais inquilinos indesejáveis.
Assimilamos aflições de tipos diversos, como sejam as
declaradas e as imanifestas, as injustificáveis e as
imaginárias, cujo tamanho e propagação dependem sempre
de nós.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
286. Há, porém, certa modalidade com que raramente
contamos. São aquelas que nascem do imprevisto. Surgem,
por vezes, quando nos acreditamos em segurança absoluta.
Caem à feição de raio fulminativo retalhando emoções ou
desajustando pensamentos.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
287. São as notícias infaustas:
- os golpes morais que nos são desferidos, não raro,
involuntariamente, pelos que mais amamos;
- os desastres de consequências indefiníveis;
- os males súbitos que nos impelem para as raias das
grandes renovações.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
288. Não podemos esquecer estas visitas que nos atingem
o coração sem qualquer expectativa de nossa parte.
Compreendamos que, em frequentes episódios da
existência, estamos na condição de aluno que estuda
semanas e meses e até mesmo anos inteiros, a fim de
revelar a precisa habilitação num exame de ligeiros
instantes.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
289. Entendamos que, numa hora de crise, não são o choro
e nem a emotividade as posições adequadas, e sim a calma
e o raciocínio lógico, para que possamos deter a
incursão da sombra. Para isso, entesouremos serenidade.
Serenidade que nos sustente e nos ajude a sustentar os
outros.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
290. O imperativo de oração e vigilância não se reporta
somente às impulsões ao vício e à criminalidade, mas
também aos arrastamentos, ao desequilíbrio e à loucura a
que estamos sujeitos quando não nos preparamos para
suportar as provações de surpresa, sejam em moldes de
angústia ante os desafios do mal ou em forma de
sofrimento para a garantia do bem.
(Estude e Viva, cap. 30: Provações de surpresa.)
291. Mediunidade e psicoterapia – Os médiuns,
como elementos de ligação entre a vida espiritual e o
plano físico, serão sempre solicitados a dar uma palavra
orientadora nas questões multiformes que afetam as
pessoas que os procuram. Daí a indicação de exercitarem
alguns princípios de psicoterapia e relações humanas.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
292. A intensa vida moderna na Terra generalizou a
carência de roteiros, planos, programas e observações
para as criaturas deprimidas, tímidas, cépticas,
recalcadas e frustradas em geral.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
293. Com os que se iniciam na tarefa mediúnica, seja
pelo passe, pela psicofonia, pela psicografia ou nas
formas variadas de assistência aos sofredores da alma e
do corpo, estudemos algumas atitudes que favorecem a
manifestação das Entidades amigas, no auxílio a
terceiros, pelo conselho simples e natural.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
294. Paciência e perseverança no bem devem estar
conjugadas constantemente em sua presença e expressão.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
295. Não demonstre estranheza ou perplexidade ante as
revelações ouvidas, para que não esmoreça a confiança do
coração que se abre a você.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
296. Predisponha-se, com todos os recursos do seu campo
mental, à simpatia pelos irmãos que lhe pedem opinião,
sem mostrar-se superior.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
297. Cultive invariável atenção perante as confidências
alheias, testemunhando maior interesse afetivo pela
solução aos problemas do interlocutor, seja ele quem
for.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
298. Envide esforços para que a criatura exponha em
pormenores e calmamente o caso que lhe motiva a
preocupação, a fim de que você possa ajudá-la, através
de mais ampla visão dos fatos.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
299. Evite julgar ou censurar precipitadamente a quem se
confia a você, mesmo com reprovações inarticuladas.
Restrinja as indagações aos assuntos e momentos
absolutamente necessários.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
300. Pesquise os postulados básicos do Espiritismo,
argumentando com as ocorrências em exame sob o crivo do
discernimento espírita e exaltando a responsabilidade
pessoal ante a existência eterna.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
301. Sempre que possa, indique um núcleo de serviço
espiritual compatível com as afinidades e necessidades
da pessoa que comparece à busca de concurso fraterno.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
302. Resguarde em segredo aquilo que não deva ser
revelado, mantendo discrição e respeito para com todos
os irmãos em experiência.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
303. Jamais force resoluções taxativas, neste ou naquele
sentido, mas exponha os vários caminhos possíveis, com
as suas consequências prováveis, e deixe ao
livre-arbítrio dos companheiros a escolha que mais lhes
convenha.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
304. Sustente equilíbrio, entendimento e bondade em suas
manifestações, para que a autoridade moral e espiritual
lhe favoreça o trabalho.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
305. Leia constantemente para melhorar seus processos de
análise das almas e suas técnicas de expor as soluções
mais justas, conforme o seu modo de entender.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
306. Sobretudo, saiba que são inimagináveis as
possibilidades de socorro de um encarnado confiante no
Alto e consciente de seus recursos íntimos, quando
ligado aos Bons Espíritos que nos estendem a inspiração
e o amparo da Vida Superior.
(Estude e Viva, cap. 31: Mediunidade e psicoterapia.)
(Continua no próximo número.)