Brasil
por Paulo
Salerno |
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Ano 12 - N° 564 - 22 de Abril de 2018
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Divaldo Franco: “Vida e morte, saúde e doença são
fenômenos no programa de cada indivíduo”
Retornando ao belo e pujante Estado de Santa Catarina,
repetindo a sua primeira visita realizada em 1956,
Divaldo Franco realizou mais um périplo doutrinário
levando a palavra esclarecedora da Doutrina Espírita.
Esteve em Itajaí, Florianópolis e Balneário Camboriú no
período de 12 a 15 de abril de 2018.
Divaldo Franco, após duas delicadas cirurgias realizadas
no último dia 5 de abril, se fez presente no trabalho
espírita, testemunhando seu acendrado devotamento a
causa cristã e o amor ao Espiritismo, divulgando-o de
forma ímpar, distribuindo as sementes do amor, mesmo
enfrentando as dores e os incômodos do pós-operatório. É
o verdadeiro cristão reafirmando, através do trabalho e
do supremo amor ao próximo, a sua condição inarredável
de servir ao Cristo, superando os limites que a matéria
impõe. Onde muitos param, Divaldo Franco vai muito mais
além, dizendo-nos, pelo exemplo, que o amor é o
combustível da vida.
O Encontro em Itajaí
Em Itajaí, onde esteve no dia 12, atendendo ao convite
da Federação Espírita Catarinense – FEC –, que
comemorando o seu 73º aniversário de fundação na data de
24 de abril, promoveu o Encontro com Divaldo Franco.
O tema foi Consciência e Mediunidade. A atividade
se destinou ao aprimoramento dos trabalhadores e
dirigentes espíritas que lotaram o Centro de Eventos
Maria’s.
Esther Fregossi, Presidente da FEC, acolheu os
participantes dando-lhes as boas-vindas, destacando que
o evento é um verdadeiro banquete espiritual com o
objetivo de renovação de conhecimentos e de energias,
haja vista a presença de entidades espirituais de largo
saber espírita e extensas folhas de serviços prestados à
humanidade.
O evento, dividido em duas partes, prólogo e perguntas e
respostas, representou riquíssimo momento, onde o
Semeador de Estrelas, termo cunhado por Suely Caldas
Schubert para atribuir uma qualidade a Divaldo Franco,
definiu o que é a mediunidade, apresentando dados
históricos e ocorrências mediúnicas diversas. Salientou
a criação de vários neologismos por Allan Kardec,
facultando através de vocábulos mais apropriados o bom
entendimento da Doutrina Espírita. Allan Kardec,
filólogo e poliglota destacado, deu sobejas mostras de
seu conhecimento sobre as diversas doutrinas de sua
época.
A mediunidade é de natureza orgânica, o que significa
que todos os indivíduos a possui e que se exterioriza em
graus diversos. Apresentando um breve resumo histórico
sobre a mediunidade, o insigne orador frisou que tanto
no Velho Testamento como no Novo há narrativas de cunho
mediúnico. O Novo Testamento, particularmente, está
fundamentado nos fenômenos de natureza mediúnica. Allan
Kardec teve a grandeza de estudar os fenômenos
mediúnicos consolidando-os em O Livro dos Médiuns,
compêndio primoroso que deve ser estudado por todos os
médiuns que desejam servir Jesus.
Da psiquiatria à psicologia, dos pesquisadores antigos e
modernos, das influências espirituais negativas e
positivas, Divaldo Franco foi enriquecendo o
conhecimento, libertando o saber, promovendo a criatura
humana de forma digna, ética e moral. A mediunidade,
salientou o trator de Deus, assim cognominado por
Chico Xavier, pode trazer luzes ou sombras, dependendo
da qualidade moral adquirida pelo médium.
As perguntas ensejaram momentos de grande reflexão.
Adrede preparadas, foram respondidas com inúmeros
exemplos elucidativos e motivadores. Aos portadores de
esquizofrenia recomendou que assistam as reuniões
doutrinárias para aprenderem a Doutrina Espírita, que
recebam o passe espírita, que façam uso da água
magnetizada, que realizem a leitura e posteriormente o
estudo de O Livro dos Médiuns, bem como, jamais
abandonar o tratamento médico específico.
A prática mediúnica somente é recomendada aos que
realizaram o estudo prévio de O Livro dos Médiuns,
verdadeiro guia de bem proceder no labor mediúnico. Em
primeiro lugar o estudo, a aquisição do conhecimento,
depois o exercício da mediunidade, nesta ordem. A
condição moral dos médiuns influi na qualidade das
mensagens, dada a sintonia, a lei das afinidades. A
Doutrina Espírita é código de ética e moral elevadas.
Fora da caridade não há salvação, essa é a base
doutrinária. A moral e a ética são relevantes para se
ter afinidade com Espíritos nobres, como estabeleceu
Allan Kardec: Reconhece-se o verdadeiro espírita pela
sua transformação moral e pelos esforços que emprega
para domar as suas inclinações más.
Sobre as práticas mediúnicas inovadoras, disse o nobre
conferencista que a mediunidade não aceita novidades,
essas ditas práticas inovadoras são fantasias vãs. O
exercício do diálogo com os Espíritos deve ter por base
a Lei de Amor, calcado na misericórdia. Recomendou que
não se deixem ludibriar por fantasias, a base é a
codificação estabelecida por Allan Kardec.
As condições para se desfrutar de boa saúde psicológica
e psiquiátrica relativas à mediunidade estão calcadas no
estudo sério e continuado e na moralização progressiva.
Esses os primeiros grandes requisitos, depois, e
concomitante, o desenvolvimento da serenidade, da
autoconfiança, do autoamor e do serviço ao próximo, como
exercício do amor.
A prece é um mecanismo de grande alcance, facultando
benefícios inestimáveis a quem é dirigida. O bom
dialogador da prática mediúnica deve possuir fácil
comunicação, ser portador de sentimento de compaixão,
ter em mente que o objetivo não é o de convencer e nem
de converter, mas de acolher, de orientar. Ele deve
possuir bom senso, irradiar ternura e compaixão. A
mediunidade é uma bênção de Deus. As dores morais
ensejam reflexões profundas. As angústias são feitas de
reminiscências.
A ajuda divina é infinita. Para bem desenvolver a
mediunidade com Jesus se faz mister praticar o bem,
pautar a vida pelos ensinamentos do Espiritismo,
cultivar a beleza, a ternura, apesar de tudo o que
ocorre, mantendo o coração em estado de afetuosidade,
tornando-se um vanguardeiro da Era Nova com muita
responsabilidade.
O Espírito Dr. Bezerra de Menezes, pela psicofonia de
Divaldo Franco, em súplica à Mãe Santíssima,
expressou-se afirmando que as dores e as lágrimas são
bênçãos e esperanças quando bem compreendidas e
vivenciadas. Jesus, continuou, necessita de cada um para
que se faça presente na vida do outro, incentivando o
amor ao próximo, entre outras judiciosas orientações.
Dr. Bezerra solicitou a intercessão da Mãe Santíssima
para toda a humanidade.
Todos profundamente tocados saíram lentamente, guardando
silêncio, expressando felicidade em suas faces, mantendo
os corações pulsando em harmonia com os mensageiros
divinos, que do alto distribuíam bênçãos em profusão.
Atividades em Florianópolis
Ama e dulcifica-te, porquanto, somente o amor propicia a
luz do entendimento e o repouso da paz.(Divaldo
Franco)
O Embaixador da Paz no Mundo, Divaldo Franco, por onde
transita aglutina as pessoas, devotando-lhes o seu
reconhecimento e gratidão. Em Florianópolis, na
Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, -
Palácio Barriga Verde -, foi efusivamente recepcionado
na noite do dia 13 de abril. Na coletiva à imprensa
destacou que a criatura humana nasceu para ser feliz e
que as imperfeições morais a levam para as experiências
dolorosas, por infração a Lei Divina. Divulgar a paz é
um dever de todos. A paz adquiriu uma dimensão tal que
os dicionaristas criaram um neologismo: o verbo pazear.
Assim, cumpre a cada ser humano incorporar essa ação em
si mesmo, pacificando-se e tornando o mundo pacífico.
Antes da cerimônia de homenagem, O Coral Encantos, do
Maestro Robson Vicente, acompanhados pelo tecladista
Ramon Pereira da Silva, apresentou belas interpretações
musicais, abrilhantando o magnífico evento, bem como
apresentando-se magistralmente ao final, na inauguração
da Exposição Os Pacificadores.
O Governo do Estado de Santa Catarina concedeu a Medalha
Zilda Arns ao nobre orador, humanista e pacificador
Divaldo Pereira Franco. A solenidade levada a efeito na
Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, com
a presença do Governador Eduardo Pinho Moreira, e dos
representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, se
revestiu de júbilo pelo reconhecimento e gratidão
prestada ao emérito médium baiano.
O Governador Eduardo Moreira, conferindo a honraria,
salientou que a homenagem é destinada aos que se
destacaram na ação humanitária, na solidariedade, na
prática da caridade. Externou a sua alegria em receber o
homenageado, enaltecendo o trabalho realizado pelo nobre
divulgador do Espiritismo. Desta forma Divaldo Franco é
digno de ser reconhecido pelo Estado de Santa Catarina,
pois que seu trabalho em prol da humanidade,
mundialmente reconhecido, o recomenda para tal honraria.
A Assembleia Legislativa/SC, através da proposição do
Deputado Estadual Gelson Merisio, concedeu a Moção de
Aplauso a Divaldo Franco, reconhecendo os
inestimáveis serviços prestados ao ser humano, em
especial aos que mais necessitam. O Deputado Gelson
frisou que Divaldo Franco traz alento, esperança e
alegria à Casa Legislativa. Há uma necessidade premente
para que a paz seja construída e faça parte da vida das
pessoas.
Esther Fregossi, Presidente da Federação Espírita
Catarinense – FEC -, em nome dos espíritas catarinenses,
externou a sua gratidão ao trabalho grandioso na
promoção da paz, da caridade e da fraternidade.
Referindo-se à FEC, que completa 73 anos de existência,
destacou que foram muitas as mãos que construíram a
Federação, tornando o mundo melhor. Nestas sete décadas,
muitos deixaram suas marcas indeléveis nos corações que
puderam ser asserenados, amparados. Agradeceu a
Federação Espírita Brasileira pela oportunidade de
apresentar a Exposição Os Pacificadores no
período de 16 a 27 de abril de 2018, bem como a
Assembleia Legislativa/SC, que se somou ao esforço em
prol da paz e da homenagem ao 73º aniversário da FEC,
cedendo seu espaço para tão nobre exposição.
Divaldo Franco, arauto da paz, recebeu as homenagens com
grande emoção. Por não ver qualquer motivação para ser
homenageado, e fazendo uma análise de si mesmo,
considerou que realiza o trabalho simples de cumprir e
se desincumbir de seu dever, nada fazendo de
extraordinário, pois que sua existência é voltada a bem
servir, tentando servir Jesus. Acolheu a honraria,
transferindo todos os créditos para a Doutrina Espírita,
para Allan Kardec, eminente codificador do Espiritismo.
A Doutrina Espírita, destacou, é a sua fonte inspiradora
para as aquisições morais que lhe permitiram e permitem
realizar o seu dever para com os seus irmãos em
necessidade.
O nobre médium e orador destacou o trabalho benemérito
de Zilda Arns em prol dos necessitados, acolhendo-os com
fraternidade, carinho, benevolência, promovendo a
criatura humana, tendo a honra de servir Jesus.
Depois de dedicar-se por muitos anos a educação
infanto-juvenil, Divaldo concluiu não ter realizado nada
além de seu dever. Assim, após ter percorrido 60 países,
decidiu dar um novo significado para sua vida, sentia a
necessidade de fazer algo mais. Além de já viver em paz,
tomou a si a responsabilidade de divulgar e promover a
paz. Idealizou, então, o Movimento Você e a Paz,
levando a proposta pacifista para as periferias
violentas e violentadas.
Nomeando os vultos que compõem a Exposição Os
Pacificadores (1), discorreu sobre as
suas respectivas realizações em favor da humanidade,
reafirmando que a paz é possuir a consciência tranquila
do dever retamente cumprido. Nada é mais contagioso do
que a paz evocada, vivida e divulgada por Jesus. Com
isto, incentivou os legisladores e governantes a olharem
para os invisíveis, ou seja, aqueles que se
encontram à margem da sociedade humana, mendigando
necessidades materiais e morais e que geralmente ninguém
os percebem. Ao concluir, Divaldo Franco foi
efusivamente aplaudido de pé, tendo sido abraçado pelo
Governador, pelo Presidente do Legislativo, Deputado
Aldo Schneider, pelo Deputado Estadual Gelson Merisio e
por Esther Fregossi, Presidente da FEC.
Ato contínuo, homenageado, autoridades e convidados
foram visitar a Exposição Os Pacificadores, uma
iniciativa da Federação Espírita Brasileira – FEB - em
prol da paz, e que está sendo divulgada de forma
itinerante no Brasil, com projeto para ser também
exposta no Exterior. A Exposição Os Pacificadores é
uma mostra que retrata os caminhos de lutas e paz de
personalidades que elevaram suas existências em busca do
ideal de união entre os povos. (FEB)
Conferência Espírita de Santa Catarina
A ética, em se desenvolvendo na intimidade da criatura,
vai transformando os estudos e as práticas adotados, até
alcançar a conclusão de que Deus é o Senhor da Vida, e
que a morte é somente um novo renascer. (Divaldo
Franco)
Em comemoração aos 150 anos da obra A Gênese, a
Federação Espírita Catarinense – FEC - promove ao longo
de 2018 a Conferência Espírita de Santa Catarina, com o
tema central: Espiritismo: Ciência, filosofia e
religião.
O evento acontecerá em três polos e datas diferentes: a)
Polo Sul-Sudeste: 14 de abril – Florianópolis – Centro
de Eventos Governador Luiz Henrique Silveira, com apoio
da 1ª e 14ª UREs, da Associação Brasileira de
Magistrados Espíritas (ABRAME) e da Associação
Médico-Espírita (AME-Brasil). b) Polo Centro-Oeste: 19
de maio – Concórdia - no SER Sadia, Rua Marechal
Deodoro, 1503 – Centro. c) Polo Norte-Nordeste: 24 de
novembro – Joinville – no Expoville.
O evento levado a efeito no Centro de Eventos Governador
Luiz Henrique Silveira, localizado em Canavieiras, em 14
de abril de 2018, em Florianópolis, teve a participação
dos renomados expositores Divaldo Franco, Sandra Della
Pola, Alessandro Vieira de Paula e Ricardo Santos.
Estando presentes autoridades dos Poderes Judiciário,
Legislativo e Executivo, bem como lideranças espíritas
estaduais, Esther Fregossi, Presidente da FEC, presidiu
a abertura do enriquecedor encontro iluminativo
apresentando as boas-vindas, externando sua gratidão aos
que a antecederam no labor federativo.
O Dr. Juan Danilo Rodríguez, médium espírita, médico de
família, homeopata, psicólogo e escritor espírita, de
nacionalidade equatoriana, fundador do primeiro centro
espírita de seu país, em Quito, encontra-se atualmente
radicado no Brasil desenvolvendo nobre projeto na Mansão
do Caminho, onde reside, visando atender os portadores
de necessidades especiais, principalmente os autistas.
Convidado a dirigir-se ao público se disse honrado em
compartilhar com todos a alegria do enriquecimento
espiritual, sentindo-se grato pela oportunidade.
Apresentou a saudação dos espíritas equatorianos e da
Mansão do Caminho, salientando que nos dias atuais, mais
do que nos anteriores, precisamos de Jesus, de esperança
de dias melhores, sensibilizando os corações. Todos
somos anjos em construção.
Para discorrer sobre A Gênese da Alma, Divaldo
Franco apresentou elucidativo estudo sobre a cosmologia,
a formação do Universo e do Planeta Terra, bem como dos
seres nela viventes, desde as cadeias de açúcares até o
homem dos dias atuais. Elucidando e facilitando a
compreensão, o orador por excelência apresentou as
enriquecedoras informações contidas na incomparável
obra A Caminho da Luz, de Emmanuel e psicografado
pela maior antena psíquica da humanidade, o venerando
Chico Xavier.
As formas foram se transformando até alcançar os
primeiros seres das camadas inferiores, sempre em
perpétua transformação, ganhando complexidade sempre
maiores. Assim, de conversão em conversão os seres vão
transformando-se, atestando a magnitude divina.
Apresentando uma breve história antropológica do homem e
o nobilitante trabalho de notáveis pesquisadores,
Divaldo Franco destacou o trabalho hercúleo de Allan
Kardec, cientista emérito, codificador da Doutrina
Espírita, ao descrever a história da gênese e da
evolução do ser e da alma.
O homem sempre se preocupou em remontar à sua gênese.
Vastíssimos registros, de todas as épocas, afirmam que
essa procura povoou o pensamento humano na ânsia de
conhecer o seu princípio. Com uma certa visão de futuro,
a humanidade foi perscrutando os campos obscuros de sua
própria evolução. A ética, em se desenvolvendo na
intimidade da criatura humana, vai transformando os
estudos e as práticas adotados, até alcançar a conclusão
de que Deus é o Senhor da Vida, e que a morte é somente
um novo renascer.
Os filósofos, com suas éticas, apresentaram estudos
importantíssimos afirmando que a evolução é inevitável.
Contudo, Jesus é incomparável, ao cantar a sinfonia do
Amor. Martin Luther King Jr., Madre Teresa de Calcutá,
Francisco de Assis, Chico Xavier e outros, cada um em
suas particularidades, estabeleceram pontes entre a
Terra e o Céu, colocando em prática o amor apregoado e
exemplificado por Jesus.
O Espiritismo, confirmando a existência da vida e das
modificações das formas, desde os primeiros momentos da
vida na Terra, dá ao homem a certeza da evolução
material e o aprimoramento moral, principalmente,
apontando meios claros e precisos na aquisição da
plenitude, a busca pela angelitude. Desejando grande
sucesso ao excelente evento, Divaldo Franco, o Semeador
de Estrelas, superando os incômodos e as dores
pós-operatórias, dá o seu imorredouro exemplo diário de
dedicação operacional ao Cristo. O público, tocado em
seus corações, levantou-se para aplaudi-lo,
reverenciando-o com gratidão.
O incansável trabalhador do Cristo, na jovialidade de
seus quase 91 anos de idade atendeu mais uma agenda de
trabalho, protagonizando um enriquecedor trabalho com os
jovens. Respondendo perguntas, adrede preparadas, o trator
de Deus, nas palavras de Chico Xavier, disse para
que não temam a ninguém, fazendo uso das ferramentas
doutrinárias, explicando que o Espiritismo é uma
doutrina libertadora, além de ser consoladora por
libertar a criatura humana de seus atavismos e vícios.
Quem sabe compreende melhor as suas próprias dores e,
então, poderá trabalhá-las melhor através do
conhecimento adquirido.
Todo o ser comprometido em sua própria transformação
ético/moral deve trabalhar com persistência e inspirar
confiança nos seus circunstantes. Transformar é encarar
a realidade sem fantasias. Quando for trabalhar com os
mais idosos a postura deverá ser a de conquistar a
confiança através do desenvolvimento dos atributos
éticos/morais, exteriorizando, assim, a beleza da alma
humana, porquanto, a beleza é Deus.
Com sentimento paternal, Divaldo aconselhou a jamais
abdicar dos ideais. O que importa é o futuro, o vir a
ser, uma permanente construção para o amanhã. Para
elucidar que a cada aspecto negativo há outros de
caráter positivo, o orador que arrebata multidões narrou
bela história, a autobiografia de Ruth Stout,
escritora norte-americana (1884 – 1980) que relata suas
próprias experiências existenciais buscando auxiliar os
jovens na busca de um propósito na vida, abordando a
lição inesquecível que recebeu de seu avô na infância
sobre as duas janelas existentes na vida de todos. A que
se abre para a tristeza e o sofrimento e a outra que
permite identificar a alegria e a beleza da vida. Com
essa história tocante Divaldo deixou claro que diante
das experiências de aflição, dor e sofrimento a criatura
humana deve se lembrar de que há uma outra janela – a da
alegria – que se deve buscar. A recíproca é também
verdadeira, e assim, todas as vezes que estiver
debruçado sobre a janela da alegria, deve se recordar
que muitos outros irmãos se encontram na janela do
sofrimento e na tristeza. O dever é, portanto, de se
deslocar na direção deles para lhes oferecer a
solidariedade e o carinho, usando de compaixão.
Observação:
Essa rica história se encontra narrada em detalhes no
capítulo 6 da obra O Colar de Diamantes, de
Divaldo Franco, compilada por Délcio Carvalho, da
Editora LEAL.
Recomendando o livro Depois da Morte, de Léon
Denis, o arauto do evangelho e da paz, estimulou a
leitura e o estudo, narrando parte da introdução da
referida obra, um verdadeiro hino a transitoriedade da
matéria e a excelência do Espiritismo. Exortando a
perseverança no bem, frisou que jamais desanimem, que
amem sempre, oferecendo alegria aos tristes, mesmo que
seja através de um sorriso. Não se decepcionem com
ninguém ou situação, guardando serenidade sempre.
O sentimento de melancolia, de nostalgia trazem
embutidos o passado, assim, o esforço é de se
autoestimar, amando-se. As aparências nada têm a haver
com a realidade, o que é belo na atualidade poderá
deixar ser no futuro. A jovialidade independe da idade
cronológica, um sorriso, uma boa palavra possui o poder
de mudar para melhor uma situação negativa, amenizando-a
pelo menos. Todos os que optaram por fazer o bem, sem
ostentação, encontraram a felicidade e a alegria de
viver, porque exercitaram o amor.
Encerrando a Conferência Espírita
O trabalho edifica. A solidariedade aperfeiçoa. A
tolerância eleva. (Emmanuel)
A etapa de encerramento desse notável encontro com o
saber foi iniciada pelo Coral Vozes de Santa Catarina,
sob a regência do Maestro Robson Medeiros.
As belíssimas
apresentações encantaram o público que respondeu com
calorosas salvas de palmas.
Divaldo Franco, o Paulo de Tarsodos dias atuais,
abordou o tema: A Plenitude da Vida. Reafirmando
que a plenitude é uma conquista árdua, que dispende
esforços e superação de limites desafiadores, o médium e
orador espírita narrou um fato por ele vivenciado em
Nova Iorque e que somente o exercício da mediunidade com
Jesus é capaz de desvelar o passado para que a realidade
do momento possa ser corretamente decifrada A narrativa
retrata a ação da lei de causa e efeito, o
arrependimento, a reencarnação e o emprego do amor como
solução. Graças a mediunidade e o fato dos desencarnados
poderem se comunicar com os encarnados foi possível
impedir um suicídio duplo, marido e esposa, atormentados
pela desencarnação prematura de seu pequeno filho.
Os eventos de vida possuem o dom de mudar completamente
os rumos de uma existência aparentemente feliz,
plenificada pelo bem-estar. Porém, o passado, sempre
presente, chama o comprometido com a Lei Divina ao
reajuste libertador. Falando sobre reencarnação, Divaldo
disse que o ser humano ainda pratica vários delitos que
necessitam ser reparados. A reencarnação apresenta essa
oportunidade de exercitar a bênção do perdão, redimindo
o passado, projetando o futuro através de uma vida reta
e resignada no presente.
Essa bela e comovente história culminou na fundação do
primeiro centro espírita de Nova Iorque, a Associação
Espírita Allan Kardec, em Long Island. Plenitude
é a alegria imensa do coração, é a oportunidade de
encontrar beleza onde há miséria, amor onde há maldade.
Como essa extraordinária história que envolveu um
portador do mal de Hansen, ou lepra, Divaldo Franco
destacou que as deformidades morais, ínsitas ainda em
muitos, assemelham-se a lepra que se apresenta nos
corpos físicos, portanto, há a lepra do corpo e a da
alma. A alma somente tem razão para se sentir feliz
quando alcançar a conquista da plenitude.
Finalizando o magnífico evento, o primeiro de uma série
no Estado de Santa Catarina, Divaldo recitou o Poema da
Gratidão, de Amélia Rodrigues. Em agradecimento e
reconhecimento, o público se dirigiu ao nobre orador com
uma vigorosa salva de palmas.
A Presidente da FEC, Esther Fregossi, externou a sua
gratidão aos expositores convidados, aos inúmeros
voluntários e técnicos que desempenharam as suas funções
desde há muitos dias, bem como aos que engalanaram o
evento com as suas presenças, engradecendo o movimento
espírita catarinense.
Movimento Você e a Paz
Balneário Camboriú recebeu Divaldo Franco para mais uma
edição do Movimento Você e a Paz. Foi a sua 7ª edição,
realizada na Praia Central, Pontal Norte, na tarde do
dia 15 de abril de 2018. Apesar do tempo nublado, o
público esteve presente em massa para ouvir a mensagem
da paz. Nas areias da praia, nas calçadas contíguas e
nos prédios próximos, as pessoas permaneceram atentas
para ouvir o verbo luminífero do arauto da paz, Divaldo
Pereira Franco, criador desse movimento que se expande
por diversas cidades do Brasil e do Exterior, desde
1998.
O Coral da Secretaria Municipal da Pessoa Idosa de
Balneário Camboriú trouxe a sua mensagem de paz através
de belas interpretações, cantando Ave Maria e Eu só peço
a Deus, arrancando aplausos efusivos. Além de Divaldo
Franco, idealizador desse magnífico evento, estavam
representadas a Ordem dos Advogados do Brasil, subseção
de Balneário Camboriú, com o seu Presidente Juliano
Mandelli Moreira; o Prefeito Municipal, Fabrício
Oliveira; a Secretaria de Articulação Governamental, com
Omar Tomalih; a Secretaria de Turismo, com Nelson
Oliveira; a Secretaria da Pessoa Idosa, com Christina
Barichello; a Empresa Brasileira de Edificações –
EMBRAED -, através de sua administradora Tatiana Rosa
Cequinel; a Federação Espírita Catarinense, com a sua
Presidente Esther Fregossi; a Confraria Artistas e
Poetas pela Paz – CAPPAZ -, representada por Eduardo
Torto; o Movimento Você e a Paz do Paraguai, com
Milciades Lescano; o Movimento Você e a Paz do Equador,
com Juan Danilo Rodríguez; e a Universidade
Internacional da Paz – UNIPAZ -, com Rovani Ferreira.
Juliano Mandelli Moreira, da OAB, destacou o excelente
serviço prestado por Divaldo Franco à Humanidade, sendo
um grande líder propagador da paz íntima, para que se
exteriorize através de ações pacificadoras.
Fabrício Oliveira, Prefeito Municipal, frisou que a paz
deve ser compreendida como um estado de espírito e se
constitui em uma decisão buscada por cada ser humano,
que se pacificando, tem a responsabilidade de propagar a
paz.
Foram prestadas algumas homenagens, registrando, assim,
o reconhecimento pelos esforços em prol da construção da
paz. A seguintes entidades foram agraciadas: a OAB,
subseção de Balneário Camboriú; a Prefeitura Municipal
de Balneário Camboriú; a Secretaria de Turismo de
Balneário Camboriú; a Secretaria de da Pessoa Idosa de
Balneário Camboriú; a Federação Espírita Catarinense; a
Confraria Artista e Poetas pela Paz – CAPPAZ; a
Universidade Internacional da Paz – UNIPAZ; a Empresa
Brasileira de Edificações – EMBRAED; o Movimento Você e
a Paz do Paraguai; e o Movimento Você e a Paz do
Equador.
Divaldo Franco, Embaixador da Paz no Mundo, recebido com
muito carinho e entusiasmo, ao se pronunciar, destacou
que a paz é o fenômeno mais esperado no campo
psicológico da humanidade. Essa paz somente se
estabelecerá através de um estado interior. Deixo-vos a
paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a
dá. (Jesus) (João 14:27). Fazendo uma reflexão profunda
sobre a paz, constata-se que o homem, ainda belicoso,
estabelece leis para a vigência da paz, porém,
descumpridas ao impacto das ações bélicas em todas as
latitudes e longitudes da Terra, o homem impõe-se
perante os vencidos, dominando-os implacavelmente.
A humanidade vive apreensiva ante o avanço da violência
de toda ordem, vive um momento muito grave. Há mais de
2.500 anos Isaias profetizou: Damasco viraria escombros.
Essa é a realidade atual. A cidade foi transformada em
um cemitério de edificações devastadas, sem vida. Seus
habitantes a abandonaram. Ao analisar esse estado
beligerante, a ação predatória do próprio homem, a
ausência de padrões éticos, poderia se dizer que a
violência, a ausência total de paz, estabelecera o caos
na face do Planeta. Porém, assim não acontece, pois que,
enquanto alguns estão voltados para a violência, muitos
outros, como aqueles que se encontram em um evento como
o que aqui está acontecendo, estão dirigindo suas
energias procurando o caminho para a paz.
A tecnologia faz parte da vida do homem moderno,
tornando o mundo acessível a qualquer um, porém, essa
mesma criatura ainda não foi capaz de estabelecer a
solidariedade, a ternura, o amor. Ainda não aprendeu a
suportar-se uns aos outros, sendo sempre intolerante. Há
a necessidade de as criaturas humanas volverem seus
olhos para Deus, colocando-O dentro de si, para que se
exteriorize, acolhendo, perdoando, amando o semelhante
sem imposições ou condições.
O medo, a ira, o ódio, a vingança, somente poderão ser
controlados pelo amor, pela ternura, utilizando a
palavra gentil para com todos, bons ou não. A humanidade
já experimentou inúmeras formas de construir a paz,
nenhuma apresentou resultados satisfatórios. Está na
hora de o homem tentar o AMOR para construir a paz. Uma
paz que repouse em bases éticas e morais elevadas, na
solidariedade, no respeito ao próximo.
O arauto da paz sublinhou que o amor é de fácil
aquisição. Segundo a mentora Joanna de Ângelis o amor é
a alma de Deus que está no mundo escrevendo a sua
mensagem. Muitos há, e houveram, que por suas ações
pacifistas e pacificadoras honraram a mensagem de AMOR,
trabalhando incessantemente, silenciosamente, em favor
dos oprimidos pela violência, seja institucional, seja
individual. Seus exemplos devem ser seguidos, colocados
em prática. Jesus, o Homem AMOR, é o modelo por
excelência.
Narrando histórias reais, Divaldo trouxe para perto de
si, em um colóquio sinceramente amoroso, o público que o
escutava atentamente. Havia um espírito de intimidade
entre o orador e seus ouvintes, havia a identificação de
propósitos, todos ali estavam porque acreditam na paz,
porque a possuem em graus variados dentro de si.
Seis itens foram estabelecidos pela UNESCO para a
concretização da paz: 1) preserve a paz; 2) não aceite a
violência; 3) seja generoso; 4) ouça para compreender;
5) respeite a natureza; 6) reviva a solidariedade. A
criatura humana possui a fortaleza de uma rocha, ela é
boa, porém pouco educada. A educação é o último recurso
para a humanidade alcançar um estado de paz duradouro.
Dirigindo-se aos catarinenses, por quem devota imenso
amor, Divaldo desejou uma vida de paz, abandonando a
queixa, adquirindo a perfeição.
Declamando o Poema Meu Deus e meu Senhor, de
Amélia Rodrigues, Divaldo encerrou o nobilitante
trabalho em prol da não-violência, falando aos corações,
sensibilizando as mentes. Os aplausos foram duradouros e
intensos, reconhecendo no orador de escol, o ser
pacífico que escolheu a paz como alimento para si,
amando o seu semelhante com toda a sua alma. Cantando a
canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, o numeroso público
fez ecoar na orla e nos prédios vizinhos a voz da paz
reafirmando que todos os que ali estavam possuem a paz
em si, ou o seu embrião. A paz começa em mim.
(1) Albert
Schweitzer; Chico Xavier; Divaldo Franco; Madre Teresa
de Calcutá; Mahatma Gandhi; Martin Luther King Jr.
Nelson Mandela; e Jesus, o pacífico e pacifista por
excelência.
Nota do Autor:
As fotos que ilustram esta reportagem são de Jorge
Moehlecke. |
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