Cartas

Ano 12 - N° 567 - 13 de Maio de 2018

De: Nilson Nazareno (Curitiba, PR)

Data: Terça-feira, 8 de maio de 2018 às 16:00:02
Tenho reservas a conceitos que não citam as fontes para que eu possa concordar ou não, como esses sobre os centros de força no duplo etéreo e no perispírito e reunião mediúnica no mundo espiritual. Podem-me citar as fontes?

Nilson

 

Resposta do Editor:

Na seção O Espiritismo responde da edição 314 - clique aqui – examinamos o tema duplo etérico, termo que Allan Kardec não mencionou em seus livros, embora tenha ele ensinado, em Obras Póstumas,  que "cada ser tem seu fluido próprio que o envolve, como a atmosfera envolve cada planeta".

André Luiz trata do assunto nos cap. XI e XVII da 1ª Parte de seu livro Evolução em dois mundos, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.  Segundo André Luiz, todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza. No homem, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura. (Evolução em dois mundos, cap. XVII, pp. 129 e 130.)

O verbete duplo etéreo, também chamado duplo etérico, integra o Vocabulário Espírita que integra as informações veiculadas em nosso site. Nele lemos que algumas regiões do Brasil preferem duplo etéreo a perispírito, embora mantendo-se o sentido deste. Há, porém, diferenças entre o duplo etéreo e o perispírito propriamente dito. O primeiro refere-se ao conjunto de interações de natureza magnética que é inerente à vida e que somente com esta pode manifestar-se, desfazendo-se com a morte do corpo físico. Já o perispírito, por servir de invólucro semimaterial ao Espírito, persiste depois da morte e da separação do corpo.

No cap. 11, págs. 97 a 99, do livro Nos Domínios da Mediunidade, também de André Luiz, o assistente Aulus reporta-se ao assunto e nos diz que o duplo etérico é formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, revestindo o perispírito ou “corpo astral”, asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo físico. O duplo etérico, por estar diretamente relacionado com o campo fisiológico da criatura humana, não consegue maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao corpo carnal, por ocasião da morte.

Em entrevista publicada na Revista Cristã de Espiritismo, o médico Ricardo Di Bernardi refere-se ao tema. Para acessá-la, clique aqui

Quanto à realização de reuniões ou trabalhos mediúnicos no plano espiritual, as referências são inúmeras. Nas obras de Manoel Philomeno de Miranda, cujo estudo temos publicado nesta revista, são inúmeros os casos.

 

De: Érico Santana (São Paulo, SP)

Sexta-feira, 4 de maio de 2018 às 22:39:04
Assunto: Lesões cerebrais

Uma questão me surgiu há tempos e me veio à mente recentemente com mais força. Ela me confunde e não consigo encontrar repostas. Fazendo uma pesquisa na internet você irá encontrar vários casos de pessoas que após sofrerem acidentes que atingiram o cérebro mudaram totalmente sua personalidade. Onde fica o livre-arbítrio? Veja, tentarei dar alcance ao que sinto nessa questão; falo aqui de um salto evolutivo. Uma pessoa egoísta, irritada, agressiva e, depois de uma pancada na cabeça, se torna gentil, amorosa e prestativa. Entendo que alguém sofra um acidente e tenha sua cognição prejudicada, dificultando sua comunicação. Mas alguém superar defeitos de uma vida inteira automaticamente  me foge ao entendimento. Sei que o cérebro é um instrumento formidável, mas estaríamos entregues a um conjunto de sinapses que ditam nosso comportamento? Dessa forma uma operação que retire a parte responsável pela agressividade poderia mudar completamente o indivíduo. Onde está o mérito do esforço? Me ocorrem várias outras reflexões, mas fico por aqui para não me estender tanto. Se existir algum livro que aborde esta questão ficaria feliz em conhecer.
Grato pelo tempo e esforço em responder esta questão que pode ser a de muitos.

Érico


Resposta do Editor
:

A dúvida expressa pelo leitor é, certamente, compartilhada por muitas pessoas. Uma única ressalva fazemos no texto da mensagem acima: a questão do livre-arbítrio, que nos parece não ter nenhuma relação com as alterações de personalidade decorrentes de uma lesão ou enfermidade no cérebro. É preciso, também, saber se a mudança de comportamento, a passividade ou a docilidade são reais ou aparentes. Já vimos pessoas extremamente autoritárias e vingativas que, em face de um tumor cerebral, se tornaram brandas, supostamente humildes e generosas. Qual a causa dessa mudança súbita, tendo em vista que, como todos sabemos, a natureza não dá saltos? Eis um assunto para os estudiosos espíritas que dominam as ciências que lidam com o cérebro. Ignoramos se existe alguma obra espírita que trate da questão. Aos leitores que puderem ajudar pedimos que entrem em contato com a direção de nossa revista.

 

De: Jornal Espaço Espírita (Barra Velha, SC)

Domingo, 6 de maio de 2018 às 09:53:21

Assunto: Especial 308 - Casamento e divórcio
Bom dia.
Excelente artigo, estamos incluindo no nosso site, qualquer impedimento favor avisar. 
Se houver interesse em ver seus artigos em nosso site favor enviar as matérias p o e-mail acima.
Abraços fraternos
Dorival Strelow

 

Resposta do Editor:

Não existe nenhum problema em divulgar as matérias publicadas em nossa revista, uma vez que nosso objetivo é a divulgação da doutrina espírita por todos os meios válidos e lícitos.

 

De: Lúcio Goldsmith Scher (Rio de Janeiro, RJ)

Domingo, 6 de maio de 2018  às 17:21

É verdade que bem antes da publicação das obras de André Luiz, psicografadas por Chico Xavier, o meio espírita já tinha conhecimento acerca das colônias e cidades espirituais? Que livro publicado no Brasil tratou desse tema, antes de André Luiz?

Agradecemos a atenção que essa respeitada revista puder dar à nossa pergunta.

Saudações,

Lúcio

 

Resposta do Editor:

Sim, é verdade. Mais informações sobre o assunto o leitor verá na seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Eis o link: https://goo.gl/ofggtd

 

De: Rodrigo Brayner (Recife, PE)

Terça-feira, 8 de maio de 2018 às 10:36:15
Assunto: Especial 450 - Frase atribuída a Kardec: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre...”
Quando você afirma que a frase não foi dita por Kardec pode haver um exagero. Digo, ele pode ter dito, porém concordo que certamente não foi ele o AUTOR da frase. É algo muito parecido com o que acontece com a frase "Conhece-te a ti mesmo..." que é invariavelmente atribuída a Sócrates, mas ele simplesmente a adotou como um dos pilares da sua filosofia. Talvez por isso mesmo os espíritos quando citam a frase na questão 919 a atribuem a um "sábio da antiguidade", sem nomeá-lo, mas nem por isso deixa de dar como válido o ensinamento. Parabéns pelo site e pelo trabalho desenvolvido.

Abraços.

Rodrigo

 

Resposta do Editor:

Apenas um reparo na mensagem acima: quando o autor do Especial-450 diz que Kardec não é o autor da frase em questão, ele quer dizer que em nenhuma obra ou texto de sua autoria Kardec a utilizou. Se algum dia ele a verbalizou, em conversa ou em palestra, eis algo que certamente jamais saberemos.

 

De: Antonio Mello (Cabo Frio, RJ)

Quarta-feira, 9 de maio de 2018 às 14:11:36
Existem espíritos que reencarnam sem uma programação prévia. Nos casos de estupro, qual o critério para reencarnar tal ou tal espírito? como é feita tal seleção?

Antonio

 

Resposta do Editor:

As questões propostas na mensagem acima foram examinadas nesta revista, na seção O Espiritismo responde das edições 182 e 292. Nelas o leitor encontrará certamente resposta às suas dúvidas.

Eis o links:

edição 182 - gravidez decorrente de estupro

edição 292 – reencarnação acidental

 

De: Antônio Carlos Guimarães (Lambari, MG)

Sexta-feira, 4 de maio de 2018 às 06:05

Assunto: Falecimento do médium Luiz Antônio Gasparetto

Caros amigos.

Faleceu ontem, dia 3 de maio, o médium Luiz Gasparetto, aos 68 anos de idade.

Filho da escritora Zíbia Gasparetto, ele lutava contra um câncer de pulmão. A informação foi divulgada no perfil do apresentador no Facebook. “No mundo espiritual, tudo tem começo e meio. O fim só existe para quem não percebe o recomeço. Nosso espírito é eterno”, diz o texto.

Guimarães

 


     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita