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por Nilton Moreira

 
Monstro adormecido             


É comum ouvirmos comentários em geral dizendo: “se eu voltar numa outra vida quero ser de outro sexo”, “na próxima encarnação não quero casar, ou não quero ter filhos”. Outros dizem que é melhor ser cachorro de rico, do que filho de pobre. Enfim, são tantas as assertivas, e por incrível que pareça muitas das pessoas que falam em vida futura não acreditam no retorno do Espírito à carne.

Também é comum comentarem o que teriam sido em vida passada, quando fazem uma relação dos momentos que vivem atualmente, mas a maioria não acredita já ter vivido anteriormente.

Como pertencemos à variante das pessoas que não duvidam de que já vivemos várias vidas e vamos viver tantas outras ainda, portanto acreditamos na reencarnação, já que o corpo se decompõe, mas o Espírito sobrevive, e temos provas disso por ocasião das atividades mediúnicas, onde recebemos vários depoimentos e mensagens dos que se foram, tratamos com seriedade essa questão e procuramos viver conscientes da Lei de Retorno.

Como pela Misericórdia Divina nos esquecemos das vidas passadas, pois assim é possível voltarmos a conviver com desafetos do pretérito e solucionar as contendas, devemos ter cuidado para não deixar eclodirem costumes, manias, hábitos que tivemos em outras existências, principalmente, vícios dos mais diversos.

O apóstolo Paulo nos disse que “tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém”, e é exatamente o que devemos observar quando nos é oferecido algo pernicioso à nossa saúde e que poderá aflorar algo que se encontra adormecido em nós.

Quantas pessoas que à certa altura da vida resolvem provar alguma bebida, droga, energéticos, estimulantes, aromatizantes e, a partir daí, não mais conseguem abster-se? Certamente estas pessoas acabam acordando um mostro que estava adormecido e que muitas vezes foi difícil de ser tratado no passado, e agora, ao ser provocado, reaparece com força total. 

Convenhamos! Certas atitudes não devemos levar em consideração ao nos serem apresentadas nesta vida! Infelizmente já vi pais que, ao ingerirem cerveja, molham a boca do filho que traz ao colo, querendo demonstrar que o inocente é “macho”. Uma irresponsabilidade cuja atitude poderá ter sérias consequências, principalmente pelo adulto não conhecer algumas questões da vida e não dar uma interpretação correta das Leis Divinas.

Trazemos gravado o histórico do que fomos na vida anterior e poderemos ter a tendência de voltar a incorrer nos mesmos erros se não estivermos vigilantes. Façamos o que o Mestre Jesus nos disse: “vigiai e orai”, e evitemos consequências tristes.
 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita