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Ao palestrante não basta saber, mas precisa
vivenciar o que ensina |
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André Luis Chiarini Villar (foto),natural de
Campinas (SP), reside em Itapira, cidade localizada
também no estado de São Paulo. Atual vice-presidente do
Centro Espírita Perdão Amor e Caridade, auxilia nas
palestras públicas, ministra cursos e, entre outras
tarefas, participa como esclarecedor em trabalhos de
desobsessão. É autor de dois livros: “Momentos de
reflexão, à luz do Espiritismo” e “O Poder da
Liberdade”. Formado em Marketing e propaganda, trabalha
numa produtora que organiza eventos. Nesta entrevista
ele nos fala sobre sua atuação nas lides espíritas.
Fale-nos sobre seu trabalho na seara espírita.
No Centro Espírita Perdão Amor e Caridade estamos
vinculado a inúmeras atividades, atividades essas que
muito nos motivam a procurar cada dia mais o
autoconhecimento. Colaboramos nas palestras públicas,
ministramos cursos, dirigimos a Mocidade Espírita
Cristão Chico Xavier, ajudamos na direção da TV Web A
Caminho da Luz e, ainda, participamos das atividades de
desobsessão na Casa Espírita.
Que fato o motivou a escrever seus dois livros?
Nossas atividades no Espiritismo sempre transcorreram de
modo natural. Pelo fato de nossos pais já serem
dirigentes espíritas quando reencarnamos, tudo tem sido,
em nosso caso, normal, e tanto na oratória quanto na
escrita ocorreu da mesma forma. Nossa motivação é levar
esperança, consolo e paz a todos que tiverem a
oportunidade de ler nossos livros. Em momento algum
visamos ou desejamos que nosso nome estivesse em
evidência, pois quem tem de estar em evidência é Jesus,
Allan Kardec e Chico Xavier.
Quanto tempo levou e como foi a elaboração dos livros?
Houve neles influência direta da espiritualidade?
O primeiro livro, “Momentos de reflexão”, levou dois
anos para ser escrito, já o segundo, “O Poder da
Liberdade”, levou um tempo bem menor, pouco mais de seis
meses. No primeiro escolhemos temas aleatórios e os
comentamos à luz dos conhecimentos deixados por Allan
Kardec e pelos Espíritos que o dirigiam; no segundo,
pegamos frases, trechos, pensamentos, e a partir daí
procuramos casar o tema com assuntos atuais e
relevantes para o momento. Neles houve, sim, grande
influência espiritual, mas não são livros psicografados.
Como você vê o uso das novas tecnologias e mídias na
divulgação da Doutrina Espírita?
Vemos o avanço tecnológico com bons olhos. São tantas as
inovações, que ficamos vez ou outra perdidos com tantas
informações, porém o avanço é necessário e precisamos
urgentemente adequar-nos a eles na divulgação do
Espiritismo. Não podemos parar no tempo nem no espaço.
Por isso, procuramos sempre aliar a divulgação às
ferramentas que as novas tecnologias nos oferecem.
Como vê o papel do comunicador espírita na contribuição
por um mundo melhor?
Trata-se de um papel importante, quando feito com amor e
conhecimento de causa. Não pode, porém, o comunicador
apenas saber sobre o Espiritismo, é necessário procurar
vivenciá-lo, como nos deixa muito bem claro Allan
Kardec. Quando se faz essa tarefa com amor e com
preparo, não há preço que pague um sorriso que se colhe
no final de uma palestra, num aperto de mãos, num muito
obrigado. Notamos, porém, que o grande opositor do
orador espírita continua sendo o orgulho, o egoísmo, a
vaidade. Em verdade, por mais que tenhamos facilidade em
falar, nunca podemos esquecer que somos amparados pelos
benfeitores amigos, e são eles que devem ser
reverenciados, não nós.
Que é preciso e pode melhorar na formação de
comunicadores espíritas, em face das necessidades da
atualidade?
Hoje em dia não precisamos apenas de companheiros que
falem bem, que interpretem bem a mensagem. É muito
importante também que eles procurem colocar em prática o
que estão ensinando. Por isso é que tomamos Chico Xavier
como referência, porque ele conseguiu manter-se na
humildade a vida toda, não permitindo que os elogios
fossem nocivos ao seu trabalho. A partir do momento em
que pegamos o Chico Xavier como referência, estamos
produzindo com mais segurança, convictos de que fazemos
parte de um projeto muito maior que a nossa pessoa. É,
pois, necessário que diminuamos para que o Espiritismo
cresça, mas se continuarmos na posição inversa, como se
dá na atualidade, não teremos, infelizmente, o
crescimento esperado.
Quais são seus planos com relação à atividade espírita?
Que as atividades sejam mais numerosas, embora os amigos
espirituais sempre digam que tudo tem a sua hora.
Estamos construindo o terceiro anexo do Centro Espírita;
serão mais dois mil metros de área construída. Os
projetos são grandes, porém mantemos sempre a
simplicidade. Com relação aos livros, já estamos em via
de lançar o terceiro, que será um livro de bolso, em que
toda a temática é levar esperança, palavras de ânimo a
tantos que precisam. Os direitos autorais serão
revertidos ao Centro Espírita Perdão Amor e Caridade.
Suas palavras finais.
Agradecemos imensamente o espaço que a revista O
Consolador nos ofereceu através desta entrevista.
Que Jesus possa abençoar a todos que estão na sua
direção e a todos os seus leitores.