A elegância faz parte
Da janela assisto à paisagem e às suas belezas naturais,
com o leve transitar da brisa por entre as árvores,
movimentando-as num elegante balouçar dançante (num dois
pra lá, dois pra cá), transbordando a elegância das
folhas sussurrando lindos ritmos musicais.
Na passarela, namorados passam elegantemente abraçados,
a passos lentos, sorrisos ao vento.
Na praça, crianças brincando, correndo e ensinando, a
nós outros, a elegância da pureza de coração.
Idosos caminhando e contando causos e experiências de
outrora, passos elegantemente cadenciados, ensinando-nos
sempre sobre a vida.
Diante desses fatos, chega-se à conclusão de que o
Brasil tem jeito (e também o resto do mundo) e que tudo
acontece e caminha para melhor.
É preciso agir com elegância nos momentos e situações de
leveza e também naqueles que exigem de nós um pouco mais
de esforço de compreensão. É preciso resolver, com
elegância, as crises que nos pegam pelo caminho. Pois a
elegância faz parte.
A elegância faz parte da maneira como resolvemos os
problemas, como transpomos as barreiras e vencemos
desafios; a elegância faz parte de como nos comportamos
diante da derrota, no reconhecer e no aplaudir o
vencedor, no seguir em frente tirando proveito positivo
dos erros; a elegância faz parte da forma como
manifestamos as nossas ideias e reivindicamos os nossos
direitos e nos colocamos no cumprimento dos nossos
deveres;
a elegância faz parte do exercício da cidadania, não
apenas de como votar nas urnas, mas na consciência
cidadã das nossas escolhas e do nosso compromisso com a
coletividade.
Enfim! Agindo com elegância nas mais diversas situações
da vida, estaremos abrindo janelas para um mundo melhor,
com paisagem de amor e de paz.
Lembremos do jeito elegante como o mestre Jesus resolvia
e pacificava os conflitos; a maneira como ele se
posicionou na resposta em relação aos tributos devidos a
César; a forma como conduziu e resolveu o caso da mulher
que lhe apresentaram sob a acusação de adultério; a
libertação de Lázaro para a vida; a elegância como se
comportou perante o sinédrio; no carregar da cruz; no
pedido de perdão em favor da humanidade que o
crucificava pela ignorância que nela ainda imperava;
dentre tantos e tantos exemplos do divino Mestre.
Pensemos nisso!
Pois a elegância faz parte.
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