Fazer, ou deixar de fazer...
“... Quantas vezes o fizestes a um destes meus irmãos
mais pequeninos, a mim o fizestes!”(Mateus,
25:40.)
Vivemos em Planeta corpóreo, problemático, ainda com a
predominância do mal: aqui é nosso teatro de operações;
das nossas batalhas.
Nós, pressupostos pequeninos de toda a sorte, por aqui
convivemos, nos movemos, manobramos e interagimos:
implícito está que devamos assistir-nos mutuamente.
Pequeninos, ainda, tudo o que de bom realizarmos uns
pelos outros, a Ele o faremos. Ou deixaremos de fazer.
Tais assistências se realizam, por enquanto, aqui...
... Em nosso “céu terreno”, quando assistimos os
pequeninos; e em nosso “inferno terreno”, se deixarmos
de assisti-los.
E porque o Planeta é de pequeninos, eles abundam em
nosso redor, como oportunidades de ações.
Poderá o pequenino ser o nosso cônjuge, que conosco mora
e está fragilizado; a ele assistiremos; ou deixaremos de
fazê-lo!
Poderá ser o filho problemático, ainda sob nosso teto: a
ele atenderemos; ou deixaremos de atender!
Poderá ser aquele vizinho de porta ao qual torcemos o
nariz: a ele toleraremos; ou não!
Poderá ser o prestimoso que deixa o hall de entrada de
nosso bloco limpinho e cheiroso: a ele seremos
reconhecidos; ou não!
Poderá ser o trabalhador e guardador zeloso de nosso
carro que não deseja, tão somente, nosso pagamento;
requererá também nossa boa palavra: a ele a dirigiremos;
ou não!
Poderá ser o trabalhador problemático que conosco
ombreia na seara da Boa Nova: a ele compreenderemos; ou
não!
Poderá ser um pequenino mais complicado, ainda, fora de
diversos padrões de nossa sociedade e que precisará mais
do que compreensão: a ele toleraremos; ou não!
Poderá ser o crente que só não acredita na necessidade
das boas obras: a ele exemplificaremos; ou não!
Mas poderá ser, também, o que “parece ser grande”, mas
atormentado pelas riquezas materiais e apequenado pelas
misérias morais: a este, em especial, toda a nossa
misericórdia!
* * *
Dá-nos a entender o Mestre amoroso que o fazer, ou
deixar de fazer é uma via de duplo sentido; que a
escolha é nossa; e as consequências, também!...
(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido,Fonte Viva, ditado
por Emmanuel, Cap. 137, Atendamos ao bem, 1ª
edição da FEB.)