É o passe, rompendo barreiras
Aos poucos e com o passar do tempo, o que estamos vendo
é que alguns conceitos e procedimentos que antes ficavam
restritos aos ambientes dos Centros Espíritas estão
sendo empregados fora dos seus limites.
Em ocasião não muito distante, a própria OMS -
Organização Mundial da Saúde, tomando por base
relatórios de grupos de pesquisadores brasileiros,
reconhecendo a necessidade de adequar-se às realidades,
encetou algumas pesquisas em diversos países, com
resultados surpreendentes. A decisão da OMS em
classificar os sintomas da mediunidade com um CID
(Classificação ou Código Internacional de Doenças)
específico, entraria em vigor no ano de 2015, mas, por
questões de ordem técnica, essa data foi prorrogada para
2018, o que nos deixa, ainda, no campo da perspectiva.
Continuam as pesquisas
com o passe. Enquanto grupos de profissionais da saúde e
pessoas ligadas a instituições diversas, e não
necessariamente espíritas, têm contribuído nesse
sentido, e levado instituições a rever seus sistemas.
Este caso é um exemplo: "O
Ministério da Saúde, atendendo à necessidade de se
conhecer experiências que já vêm sendo desenvolvidas na
rede pública de muitos municípios e estados, adotou como
estratégia a realização de um diagnóstico nacional que
envolvesse as racionalidades já contempladas no Sistema
Único de Saúde, entre as quais se destacam aquelas no
âmbito da medicina tradicional chinesa/acupuntura,
homeopatia, fitoterapia e da medicina antroposófica, além
das práticas complementares de saúde". Medida
oportuna, segura e inteligente.
Esta medida, contudo, não está sendo novidade para os
dias atuais, pois já tivemos, pelo ano 2000,
providências idênticas por parte de várias cidades do
norte e nordeste e outras mais recentes, no estado do
Paraná, que adotaram esse sistema de contratação de
funcionários na área de saúde do município para, juntos,
como medicina alternativa, promoverem o atendimento
necessário e com resultados positivos.
É desse importante trabalho realizado em todos os
Centros Espíritas que estamos falando; e de acordo com a
publicação do DOU - Diário Oficial da União, páginas
32-34 de 13 de janeiro de 2017, sexta-feira, a prática
conhecida como imposição de mãos passa a fazer parte do
programa denominado "Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares - (PNPIC), ligado à
Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério
correspondente, e assim se expressa: "Imposição das
mãos próxima ao corpo da pessoa para transferência de
energia para o paciente. Promove bem-estar, diminui
estresse e ansiedade".Contudo, não obstante o
empenho em oferecer o óbvio em benefício dos que
precisam, para o Conselho Federal de Medicina - CFM, as
chamadas práticas integrativas e complementares "não
apresentam resultados e eficácia comprovados
cientificamente".
Publicado há mais de um ano, somente agora, em
12-3-2018, no Rio de Janeiro, o Ministro da Saúde lançou
oficialmente a complementação faltante, onde está
incluída a atividade de "imposição de mãos". Isso
representa que em todo o território nacional, os 26
Estados e mais o Distrito Federal contam agora com 29
atividades extraordinárias, das quais destacamos
hipnoterapia, yoga, terapia de florais, cromoterapia,
meditação. De fato, uma conquista e tanto para a Saúde
do país e para os beneficiários do SUS.
Muito embora não nos cause surpresa, esse interesse
demonstrado pelo Órgão federal de saúde, essa
demonstração de pacientes interessados e felizes,
decorre em razão da visão mais abrangente do SUS em
dotar o setor desses recursos que estão facilmente ao
alcance das mãos e considerados de largos benefícios, o
que é facilmente notado pela grande procura dessa
modalidade de tratamento.
Nem todos os 5.570 municípios brasileiros, foram
atendidos. Como exemplos, os dois menores e os dois
maiores, em número de municípios, respectivamente:
Amapá: 16-10 e Acre: 22-11; São Paulo: 645-367 e Minas
Gerais: 853-564.
Sabemos da importância do
fluido magnético e que é ressaltado no texto relacionado
ao setor da Saúde, como sendo: "Prática de imposição
de mãos que usa a aproximação ou o toque sobre o corpo
da pessoa com a finalidade de estimular os mecanismos
naturais de recuperação da saúde", em clara alusão
aos sete centros de força lembrados por André Luiz:
“Como não desconhecem, o nosso corpo de matéria
rarefeita está intimamente regido por sete centros de
força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e
que, vibrando em sintonia uns com os outros, o influxo
do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso,
um veículo de células elétricas que podemos definir como
sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento
vibra em circuito fechado”.
O Benfeitor Emmanuel
esclarece sobre o passe:
“Meu amigo, o passe é transfusão de energias
fisiopsíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual
o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício.
Se a moléstia, a tristeza e a amargura são remanescentes
de nossas imperfeições, enganos e excessos, importa
considerar que, no serviço do passe, as tuas melhoras
resultam da troca de elementos vivos e atuantes.
(...)
Se pretendes, pois, guardar as vantagens do passe que,
em substância, é ato sublime de fraternidade cristã,
purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o
cérebro. Ninguém deita alimento indispensável em vaso
impuro”.
Esta finalização demonstra que para conquistar o auxílio
dos Espíritos é necessário limpar-se interiormente para
se fazer merecedor de tal graça, visto que não se guarda
valores em arca deteriorada.
Rever posturas ou conceitos é um sinal de reconhecido
amadurecimento, quando esses valores não são alterados
em função de interesses, especialmente quando se trata
de saúde e bem-estar e os resultados são seguros e
generosos. Quem tem olhos de ver, que veja.
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