Cartas

Ano 12 - N° 582 - 26 de Agosto de 2018

De: Joel de Paula Júnior (Belo Horizonte, MG)

Quarta-feira, 22 de agosto de 2018 às 09:51:43
Bom dia.

Poderiam me indicar LIVROS SÉRIOS que mostram que "Santíssima Trindade", "Nascimentos Miraculosos" e "Outros assuntos da Bíblia" são imitações de culturas mais antigas.

Obrigado.

Joel

 

Resposta do Editor:

Na literatura espírita o livro a ser consultado, a respeito do tema mencionado pelo leitor, chama-se Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, em que o autor trata do assunto no cap. VI e nas Notas complementares n. 1, 3 e 6. O estudo sequencial do livro integra a seção fixa Estudos Diversos desta revista, que pode ser acessada clicando-se neste link:  estudos dos clássicos espíritas

 

De: Maria Regina Drugowick (Birigui, SP)

Terça-feira, 21 de agosto de 2018 às 17:21:54
Como fazer para assinar o periódico O Consolador?

Maria Regina

 

Resposta do Editor:

Esta revista não possui formato impresso e seu acesso é livre e gratuito. Exatamente por isso, não adotamos o sistema de assinatura. Para lê-la, basta acessar nosso site: www.consolador.com

 

De: Dirigente Espírita Newsletter (São Paulo, SP)

Terça-feira, 21 de agosto de 2018 às 17:41

Assunto: 70 anos do 1º Congresso Brasileiro de Unificação Espírita

Sr. Editor:

Para comemorar os 70 anos deste Congresso, a USE realiza nos dias 20 e 21 de outubro de 2018, no Instituto Espírita de Educação, rua Atílio Innocenti,669, no Itaim Bibi, na capital, o evento Para que todos sejamos um – 70 anos do 1º Congresso Brasileiro de Unificação Espírita. No sábado, das 19 às 21 horas, Antonio Cesar Perri de Carvalho historia o Congresso, sua contextualização e seu conteúdo temático e suas conclusões. Em seguida, haverá momento de confraternização entre os presentes.

No domingo, dia 21 de outubro, haverá duas rodas de conversa, no horário das 9 às 14 horas. A primeira com o tema O legado do 1º Congresso e a segunda, Reflexão para o futuro. As exposições contarão com a participação de dirigentes espíritas dos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo  e da Federação Espírita Brasileira. Ao final, teremos almoço de confraternização.

O tema do evento faz parte de mensagem de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, que a enviou aos espíritas participantes do Congresso, com o título Em nome do Evangelho, que comunica que "compreendendo a responsabilidade da grande assembleia de colaboradores do espiritismo brasileiro, formulamos votos ardentes para que orientem no Evangelho quaisquer princípios de unificação, em torno dos quais entrelaçam as esperanças".

O 1º Congresso Brasileiro de Unificação Espírita aconteceu na cidade de São Paulo, de 31 de outubro a 5 de novembro de 1948.

Faça sua inscrição pelo site da USE (www.USESP.org.br), na aba Eventos.

Editor do Dirigente Espírita

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 16 de agosto de 2018 às 07:42

Assunto: Alienação mental

Você alguma vez já parou para pensar que as bases morais de uma sociedade estão comprometidas com uma tecnologia de ponta que está afastando de vez a parcimônia familiar entre pais e filhos? E que esse afastamento faz com que o mundo gire apenas nos vícios em que nós, humanos, prazerosamente alimentamos?

É tanto, que iremos registrar aqui o que o Instrutor Eusébio em sua preleção nos diz a respeito no livro “No Mundo Maior” do espírito de André Luiz na psicografia do médium Chico Xavier. Vejamos: “Esse hiante vórtice, meus irmãos, é o da alienação mental que não nos desintegra só os patrimônios celulares da vida física, senão também nos atinge o tecido sutil da alma, invadindo-nos o cerne do corpo perispiritual”.

Essa alienação em que a sua origem se posiciona na mente, impregna com seu pegajoso miasma toda a estrutura celular em que se ache vinculado o espírito em suas enchanças de participação, vez outra, com o corpo somático. A variação de personalidade aqui é gritante, pois que cada um, humano, se ache enquadrado numa espécie de rede magnética em que seus instintos se atestam fortemente na maneira de encará-los na sua fisiologia espiritual.

As civilizações nos seus quadros comportamentais tem seus negros registros na história em que direta ou indiretamente fazemos ou estamos ainda construindo uma nova versão histórica de como anda lá nossos pensamentos. Com certeza, eles não se encontram engajados em reestruturar o quadro psíquico de uma sociedade que não se compromete com o bem-estar aclimatado no viver e conviver mútuos. Existe um abismo inegável entre raças, credos, sexos, políticas e religiões onde se vive, por si só, de aparências enganosas que na sua maioria não se aguenta por muito tempo o uso da máscara da hipocrisia e desdita no manto em que santidade não temos nenhuma. Daí o descontrole, as rivalidades, a desagregação mental.

A humanidade em si em todos os parâmetros de uma confraria em que somos interligados por vontades subnutridas, depende, em urgente velocidade, a acareação de como viver no sentido de nos espiritualizarmos para podermos, assim, compreender melhor a nossa necessidade de darmos mãos fraternas, pois as atuais estão de braços dados com a violência e com a morte.

A estrutura fundamental de uma sociedade tem que voltar a ser mais bem analisada e praticada para que esse tsunami de sentimentos falhos se engaje em outros, mais selecionados e, portanto, mais prazerosos em vivência e convivência com o semelhante.

Que o bem não seja tão vergonhoso de ser praticado. Deixemos de ironizá-lo, pois assim, portanto, estaremos cuspindo no prato que futuramente, talvez, haveremos de nos alimentar das sobras caritativas de nosso Deus Criador.

Comigo, Leitor Amigo?

Aécio César

 

De: Juliana Santoros (São Paulo, SP)

Quinta-feira, 16 de agosto de 2018 às 09:00

Assunto: Dia Nacional do Perdão: perdas que ensinam 

Desde 2017, 30 de agosto é lembrado como o Dia Nacional do Perdão. O que originou o marco foi o caso de Ives Ota, garoto de 8 anos que foi morto nessa mesma data em 1997, após ser sequestrado por um policial militar que trabalhava para seu pai como segurança. A data, que tem o objetivo de gerar uma reflexão sobre o tema, é símbolo para inúmeros casos de injustiça e do quanto o perdão é essencial para os pais que sofrem com esses acontecimentos.

Outro caso que foi noticiado pela imprensa de todo o país foi o de Victor Hugo Deppman, em 2013. O jovem foi baleado na porta do prédio em que morava, após ser assaltado e nem sequer reagir. Sua história ganhou continuidade na obra lançada este mês, "Victor além da vida? E eternamente entre nós", pela médium Eliana Machado. A autora, que escreveu o livro em parceria com a mãe do jovem, Marisa Deppman, e com a também médium Maria Lúcia Gallinaro, traz lições valiosas sobre o perdão, o amor ao próximo e o autocontrole, em um relato emocionante de Victor em outro plano espiritual.

Através da escrita delicada de Eliana e Maria Lúcia, o espírito de Victor conseguiu transmitir as emoções que adquiriu no plano espiritual. Mostra-nos que nada é por acaso e que tudo o que acontece é devido à Lei do Retorno. Além disso, ensina-nos e exemplifica sobre perdão, amor, autocontrole e fé. E mais, o autor espiritual dissemina a paz e o respeito ao próximo, ensinamentos primordiais que devem ser instruídos e exemplificados pela família e sociedade a todas as crianças desde a tenra idade.

Com maestria e linguagem fácil, o espírito Victor relata aos leitores como foi sua chegada à espiritualidade e como o comportamento de sua família o afetou. Também informa como amigos do plano invisível uniram sua mãe, Marisa Rita Riello Deppman, e as médiuns Maria Lúcia Gallinaro e Eliana Machado Coelho para trazerem à luz suas histórias de vidas passadas, exemplo de amor e esperança.

Marisa R.R. Deppman e família, por sua vez, demonstram que, apesar da dor por causa da perda de um filho, é possível prosseguir com o propósito no bem para cuidar e orientar os irmãos no mundo, pois, dessa forma, é viável oferecer amor, sustento e força também àquele que se foi. Os capítulos nos quais Marisa descreve as experiências e sensações são emocionantes! Tocam o âmago do sentimento materno. O leitor irá se surpreender com a incrível força dessa mãe que conseguiu transformar o seu luto em luta.

Victor, além da vida... e eternamente entre nós é um livro que vai trazer reflexões, emoções e belas palavras de amor de um jovem espírito, confortando a todos sobre as dúvidas que permanecem sobre a vida após esta vida.

Obrigada,

Juliana Santoros

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 21 de agosto de 2018 às 21:15

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Um ótimo dia.

Quase todos nós costumamos iniciar o dia nos dirigindo àqueles com quem moramos, trabalhamos ou estudamos, com duas palavras, quase mecânicas: Bom dia.

Será que realmente paramos para pensar no que falamos? Será que nos esforçamos para viver um bom dia, e para proporcionarmos aos outros o mesmo?

Talvez um verdadeiro Bom dia seja aquele no qual nossos primeiros pensamentos sejam os de agradecer a noite dormida, e a oportunidade de acordar para um novo dia.

Esses pensamentos, na forma de uma oração silenciosa, podem ser feitos enquanto nos levantamos, enquanto colocamos a água para o café, enquanto acordamos nossos familiares.

Um Bom dia pode começar com uma simples e adequada refeição, em respeito ao nosso corpo que dela precisa, sem correrias ou jejuns tão prejudiciais à saúde.

Que tal, ao invés do rádio, com notícias por vezes inquietantes, abrirmos a janela para vermos, nós mesmos, como está o tempo? Seja a chuva tão necessária, ou o sol tão acolhedor, recebidos por nós com um sorriso.

Ao invés de enfrentar o trânsito, que façamos parte dele, entendendo que assim é a vida na cidade. Ninguém precisa reagir às atitudes erradas dos outros, apenas entendamos que eles ainda não evoluíram nesse item.

Se usamos o transporte coletivo, procuremos ser gentis com todos, com destaque para os mais velhos e com quem necessita de atenções especiais, não agindo como parte de uma massa, mas, sim, como um indivíduo.

Um Bom dia, no trabalho ou no estudo, significa dedicação, mesmo que a tarefa não nos agrade.  Cumpramos nossa obrigação com alegria. Sejamos um exemplo.

Um Bom dia no trabalho ou no estudo pode significar ajudar alguém, afinal, talvez amanhã precisemos ser ajudados.

Um Bom dia no estudo significa respeitar o professor que, naquele momento se dedica a nós, e aproveitar ao máximo o aprendizado.

Um Bom dia continua, em nossa volta para casa, com gentileza e paciência, sem reclamações sobre a lentidão nas ruas, ou sobre a demora do ônibus. Uma boa leitura, ou uma música de qualidade podem ser uma opção.

De volta ao convívio com os familiares, perguntemos a eles como foram suas atividades, e como eles estão. Façamos as refeições juntos, sem televisão, computador ou telefone interrompendo nosso diálogo.

Um Bom dia pode terminar com uma boa leitura ao invés de noticiários inquietantes, novelas com mensagens distorcidas, ou programas que nada nos tragam de bom e que servem apenas para passar o tempo.

Devemos relaxar, sim, ao final do dia, mas o façamos de modo edificante, entendendo que todos os momentos devem ser aproveitados para nossa evolução.

Um Bom dia pode ser finalizado com uma reflexão do que fizemos de bom, do que poderíamos ter feito diferente, do que fizemos para fazer a diferença.

E, enfim, que o dia termine com uma oração, agradecendo as oportunidades que tivemos, e pedindo por uma boa noite de repouso, certos de que o próximo será, novamente, um ótimo dia!

Pensemos nisso. (Redação do Momento Espírita.

Editor do Jornal Mundo Maior

 


   
 
 

     
     

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