O mundano e o espiritual
Para alguns, a vida ?
apenas um conjunto de
esfor?os que visam ?
manuten??o imediata da
sobreviv?ncia e, talvez,
das apar?ncias sociais.
Os horizontes s?o os do
imediatismo e, por este
motivo, muitas vezes o
Esp?rito se esquece da
sua condi??o de eterno,
na sua longa jornada de
conquista de si mesmo.
Preocupam-nos mil quest?es
menores. Sua mente se
enche com o vazio das
conquistas
materiais, sem perceber
que o sup?rfluo, por n?o
lhe fazer falta, foi
esfor?o in?til na obten??o
daquilo que n?o usar?.
Exacerbando o instinto
de conserva??o, para se
sentir seguro necessita
sempre de mais e mais,
consumindo tempo
precioso na persegui??o
dos bens terrenos, sem,
contudo, sentir a paz
que pensa encontrar nas
moedas.
Todos sentem que ?
obrigat?ria a conquista
do p?o e do conforto.
Isso ? parte das tarefas
do homem na Terra. Feito
para as conquistas
espirituais, a certa
altura, nesta e em
outras reencarna??es,
acaba por compreender
que n?o encontrar? a
felicidade nos bens
materiais que busca
amealhar. Mais do que a
fome do corpo f?sico,
sente a fome do
esclarecimento da alma.
Inconscientemente sente
necessidade de um
aprendizado que lhe
preencha a avidez do
saber, mas daquele saber
que lhe ilumine o ?ntimo
e que lhe d? paz.
N?o encontra mais gra?a
nas distra??es mundanas.
Sente a necessidade de
novos conhecimentos. Uma
for?a o impele para um
horizonte ainda
desconhecido, mas, que
sabe, dever? atingir.
Maduro para as li??es de
luz, estas lhe chegam no
momento certo e lhe
preenchem o vazio do
?ntimo qual gotas de
orvalho em planta
sedenta. Compreende mais
com a intui??o do que
com a raz?o.
"Eu sou a luz do mundo;
quem me segue n?o andar?
em trevas, mas ter? a
luz da vida." (Jo?o, 8:
12.) ? o ensinamento de
Jesus, assegurando-nos
que Ele est? ao nosso
lado e que em todos os
momentos deu-nos a ajuda
necess?ria para o nosso
crescimento espiritual.
Com ele, passamos a
compreender o objetivo
de vivermos nesta grande
escola a que chamamos
planeta Terra;
compreendemos a
magnitude do seu
ensinamento: "O meu
mandamento ? este: Que
vos ameis uns aos
outros, assim como eu
vos amei". (Jo?o, 15:
12)
Na metamorfose do eu
pequeno e regido pelo
egocentrismo, marchamos,
cada vez mais libertos,
para a imensa luz que
ilumina a grandeza da
fraternidade universal.
Sent?amo-nos s?s quando
viv?amos apenas nos
limites das nossas exig?ncias,
para passarmos a sentir
a doce sensa??o de paz e
sustenta??o, por
havermos permitido que a
luz do Divino Amigo
inundasse a nossa consci?ncia
e, atendendo ao seu
convite, romp?ssemos o
casulo de n?s mesmos e
adentr?ssemos na grande
sinfonia do amor
universal, doando-nos o
quanto e aquilo que
pudermos, em favor de
todos.
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