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por Yé Gonçalves

 

Empreendedorismo: moda ou necessidade?

Parece estar na moda. Mas também, na atualidade, o termoempreendedorismo, bem como a sua aplicação, vem sendo uma necessidade de crescimento profissional, de promoções de carreiras, de prosperidade nos negócios etc. e tal.

Por que não uma questão de sobrevivência?!!!

Pois bem!

Temos de destacar a difícil missão de um empreendedor que, muitas das vezes, corre o risco de desistir dos negócios devido às lutas e aos desafios do caminho cada vez mais inovador e competitivo.

É preciso persistência! Em outras palavras: perseverar até o fim, no sentido de traçar metas e propor tarefas e etapas para alcançá-las, sem, contudo, esquecer do lado humano que está por trás dessa árdua missão.

Mas a vitória, ou melhor, o troféu desse certame, acaba sempre nas mãos daqueles que têm e agem com disciplina, traçando metas, priorizando as ações mais importantes, valorizando a aplicação do tempo e, acima de tudo, confiantes na vida e em si mesmos, porque exercitam o autoconhecimento e conhecem os seus potenciais e sabem como domá-los e aplicá-los nas conquistas de cada instante, porque sabem sorrir para a vida, mesmo nos momentos difíceis.

Acontece que o empreendedorismo vai além da prosperidade material. Podemos dizer que a prosperidade material é consequência da prosperidade espiritual ou moral.

Mas, como assim???

Se pretendemos ser empreendedores, primeiro temos de estar bem intimamente, em paz com a consciência no dever cumprido como cidadãos, como administradores do lar, como gestores da empresa ou de um determinado setor. Temos de ter aptidão para resolver conflitos, isto é, sermos pacificadores, produtores e fornecedores de paz.

É preciso que a prosperidade de um empreendimento nasça dos recursos que aplicarmos no sentimento de amor ao próximo; de sentirmos as dores do outro e ajudá-lo nas tarefas de alívio, tanto de ordem moral ou material; de estarmos abertos ao diálogo, sendo flexíveis, relevando as palavras e atitudes impensadas; e perdoando qualquer conduta ofensiva, indicando caminhos e alternativas de acertos e vitórias.

É preciso empreender nossos recursos no sorriso de cada dia; nas palavras que pronunciamos, mesmo que subitamente; na gentileza e na gratidão para com as pessoas, não importando quais sejam; na saúde física e psíquica; na liderança de si mesmo; e, também, nos amores sinceros.

E assim, seguiremos vida afora, rumo à eternidade, na condição de empreendedores eternos, promovendo a prosperidade que brota de dentro de cada um de nós, produzindo frutos imprescindíveis para a construção da paz da consciência universal.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita