Na Jerusalém de
hoje
“O Mundo ainda é uma
Jerusalém enorme
congregando criaturas
dos mais diversos
matizes.”(Emmanuel)
Jerusalém era o centro
da Palestina antiga,
onde Jesus viveu seus 33
anos Missionários.
Distante quase 200 km de
Cafarnaum, a Capital era
“evitada” pelo Mestre,
pois ali se encontravam
os desafetos de sua
Causa; vez por outra,
entretanto, lá estava,
visto seus ensinamentos
serem abrangentes. Na
hora derradeira, não foi
diferente; ali o
sentenciaram; percorreu
o caminho do patíbulo;
ali foi assassinado.
É possível que nessa
hora derradeira, poucos
o tenham acompanhado:
sabe-se de Maria, sua
Mãe, João (o discípulo
“amado”), Maria de
Magdala, a outra Maria,
(irmã de Lázaro) e
outros personagens
“avulsos” como Verônica,
o estrangeiro Simão (de
Cirene, que o ajudou a
carregar a cruz), a
soldadesca, o oficial
Longino e o bom (Dimas)
e o mau ladrão
(Cefas)...
... Acompanhantes
heterogêneos; por bons
ou maus motivos!
Na Jerusalém de hoje,
diversificada também, (o
Mundo) comportamo-nos da
mesma forma; com
interesses mais ou menos
prudentes; de variados
matizes:
Os impenitentes do
agora; ou usurários egoístas,
vivendo no entorno de
nossos umbigos; os queridicularizamos os
já de boa vontade; os
ainda ignorantes das
verdades Cristãs; os acovardadosperante
a urgência do bem; os de
pouca fé, ou fé
inoperante; os ingratos
que já esquecemos de
todos os socorros dos
Emissários do Mestre; e
outros, finalmente, com sinceridade
e fervor, mas ainda
temerários da imensa
cruz que o Planeta
supõe.
Simão, o de Cirene, era
um destes: não tão
convicto, mas sentindo a
necessidade de operar,
ajudar, servir...
*
Não temos, ainda, a
operância ou
determinação das Marias;
nem a de João, Verônica
ou Dimas; tão pouco
desejamos ser tais quais
a soldadesca, Longino ou
Cefas...
... Mas ainda talvez
representemos Simão
Cireneu, instigados por
nossa consciência;
constrangidos perante
nossos débitos, mas já
tentando abraçar os
diversos madeiros deste
Mundo, benéficos,
necessários, evolutivos.
Na Jerusalém de
hoje há
também ferramentas
variadas, desde o
material que nos salva
ou emperra; o bem e o
mal para nossa livre
escolha; e “madeiros” de
toda ordem que
desejaremos abraçar ou
arrastar.
Ou ficamos simpáticos ao
Mundo e antipáticos ao
Mestre; ou atraentes ao
Mestre e
desinteressantes ao
Mundo...
(Sintonia: Xavier,
Francisco Cândido,Fonte
Viva, ditado por
Emmanuel, Cap. 140, Após
Jesus, 1ª edição da
FEB.)
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