Foi perguntado ao Chico como interpretam os espíritos
amigos a função do sexo. Respondeu Chico que ao sexo
devemos o bendito nome de Mãe; devemos ao sexo a
formação dos tesouros afetivos do lar.
O sexo é, pois, sagrado em si e, se há algo que possa
desprimorar o sexo, isso nasce de nós, não da Leis Divinas.
Compete-nos honrar os compromissos de natureza sexual com todas
as força da alma, mesmo porque, através do sexo, não só
efetuamos a continuidade da espécie no mundo, mas também
recebemos forças dinâmicas que nos podem sustentar a vida
espiritual e física, na execução do trabalho a que fomos
trazidos à Terra.
Basta nos devotemos a transmutar a força sexual em nossas
ligações afetivas, convertendo-as em dedicação e entendimento,
trabalho recíproco, admiração e carinho, sem o contato sexual,
propriamente considerado, para encontrar no amor de qualquer
condição o maior estímulo à satisfação de servir e a alegria de
viver.
Transmutando a energia sexual em abnegação, atividade, trabalho,
organização, realização e sublimação, surpreenderemos sempre no
amor, com base mesmo no sexo não vivido, a força espiritual mais
profunda da existência, garantindo-nos a euforia orgânica e
mental sobre a Terra.
Assim sucede porque o amor é a lei da vida.
Do livro Chico Xavier em Goiânia, de Francisco Candido
Xavier e Emmanuel.
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