Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Foi perguntado ao Chico como interpretam os espíritos amigos a função do sexo. Respondeu Chico que ao sexo devemos o bendito nome de Mãe; devemos ao sexo a formação dos tesouros afetivos do lar.

O sexo é, pois, sagrado em si e, se há algo que possa desprimorar o sexo, isso nasce de nós, não da Leis Divinas. Compete-nos honrar os compromissos de natureza sexual com todas as força da alma, mesmo porque, através do sexo, não só efetuamos a continuidade da espécie no mundo, mas também recebemos forças dinâmicas que nos podem sustentar a vida espiritual e física, na execução do trabalho a que fomos trazidos à Terra.

Basta nos devotemos a transmutar a força sexual em nossas ligações afetivas, convertendo-as em dedicação e entendimento, trabalho recíproco, admiração e carinho, sem o contato sexual, propriamente considerado, para encontrar no amor de qualquer condição o maior estímulo à satisfação de servir e a alegria de viver.

Transmutando a energia sexual em abnegação, atividade, trabalho, organização, realização e sublimação, surpreenderemos sempre no amor, com base mesmo no sexo não vivido, a força espiritual mais profunda da existência, garantindo-nos a euforia orgânica e mental sobre a Terra.

Assim sucede porque o amor é a lei da vida.

 

Do livro Chico Xavier em Goiânia, de Francisco Candido Xavier e Emmanuel.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita