A maior expressão da caridade
Jesus Cristo é, conforme lemos na questão 625
de O Livro dos Espíritos, nosso guia e
modelo de perfeição espiritual.
Ele nos ensinou a maior expressão da caridade: Amai-vos
uns aos outros assim como Eu vos amei.(João,
13:34)
Nesse mandamento é que se constitui a salvação,
porque fora
da caridade não há salvação, nos
ensina o Evangelho Redivivo, na codificação
espírita, porque nesse mandamento há a presença
da figura da reciprocidade (amando uns aos
outros entre si, num verdadeiro amor ágape).
O benfeitor Emmanuel, através das mãos
venerandas de Chico Xavier, nos ensina na lição
179 do livro Caminho,
verdade e vida, que o mandamento em
pauta é a evolução do mandamento ama
a teu próximo como a ti mesmo.
Isso por quê?
Porque, segundo Emmanuel, amar
o próximo como a si mesmo é um
dever, cuja execução não é razoável que o homem
cogite da compreensão alheia, devendo amar o
próximo como a si mesmo.
E o mandamento que Jesus o chama de novo,
o amai-vos
uns aos outros, como Eu vos amei, assegura o
regime da verdadeira solidariedade entre os
discípulos, garante a confiança fraternal e a
certeza do entendimento recíproco.
Assim, caríssimos leitores, concluímos esta
reflexão, buscando entender e compreender que o
maior esforço que Jesus quer de nós é que amemos
uns aos outros com boa
vontade; com a doçura saindo
de dentro de nós ao encontro do próximo, não
olhando as suas faltas; e nos doando, por
completo, relevando
e perdoando
as ofensas. (Vide questão 886 de O
Livro dos Espíritos.)
Isso é viver a maior expressão da caridade. E
fora da caridade, realmente, não há salvação,
isto é, não há a nossa libertação do orgulho e
do egoísmo, desses vícios que assolam tanto a
humanidade.
Que possamos pensar e refletir sobre a qualidade
do nosso esforço na aplicação deste tema em
nossas ações redentoras no cotidiano!