Divaldo Franco: “A
grande problemática da vida é a própria vida”
Divaldo Franco foi o destaque das comemorações do 12º
aniversário do CEJA-Barra, no Rio de Janeiro, no dia 3
deste mês
O Centro Espírita Joanna de Ângelis, também conhecido
como o CEJA-Barra, com sede na Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro), recebeu dentro das comemorações do seu 12º
aniversário, no dia 3 de fevereiro, seu presidente de
honra e cofundador Divaldo Pereira Franco, que proferiu
conferência sobre o tema "Vida: Desafios e Soluções",
para um público em torno de 1.000 pessoas, distribuídas
pelo auditório e as diversas salas da instituição.
Mais um dia memorável, com extensa fila formada desde a
manhã do dia, aguardando o grande momento.
O evento começou com o mestre de cerimônias, Nelson
Tavares, agradecendo a presença de diversos
representantes do movimento espírita, passando para a
musicista Elenise Bandeira, que brindou os convidados
com algumas belas músicas.
Em seguida, Iraci Campos Noronha, presidente do
CEJA-Barra, agradeceu a presença de todos, falando um
pouco da Obra Social Mãos Unidas, passando a palavra ao
estimado orador.
Divaldo Franco, após fazer uma digressão sobre as
pesquisas científicas que têm sido feitas, ao logo do
tempo, visando esclarecer o milagre da vida, assunto por
demais complexo, objeto da preocupação de muitos, falou
sobre a vida. “A grande problemática da vida é a própria
vida”, disse ele.
Por meio de estudos do corpo humano, o cérebro adquire
dignidade e compreende-se que o amor não vem do coração.
O indivíduo é o cérebro de que se utiliza para viver.
O orador ressalta: “a mim, me fascina. Como é que podem
essas ondas, que são um pouco de massa e um pouco de
energia, transformar-se em emoções”?
Ele focalizou na sequência a questão do envelhecimento
mental e a importância de oferecer estímulos, dar novos
hábitos ao cérebro.
“O grande desafio são os nossos conflitos existenciais,
que surgem das nossas aspirações”, afirmou o orador.
Divaldo discorreu, ainda, sobre as irmãs Fox, suas
experiências, nos Estados Unidos, com os ruídos
estranhos em sua casa. Depois, lembrando a França, falou
sobre Allan Kardec, desde as mesas girantes às
comunicações com diversos espíritos.
Após um pequeno intervalo, que aproveitou para
autografar, o Semeador de Estrelas ensinou:
“Bem-aventurado quem chega à velhice. Se temos uma
conscientização de nós mesmos, se aprendemos a conviver,
isso é muito positivo”.
A dor é o prêmio que Deus oferece aos seus eleitos. Mas
a vida espiritual é imortal! Vale a pena investir nela.
A transição para o mundo de regeneração já começou. As
calamidades sempre existiram. A ambição da posse nos
impede de fazermos o que estava programado. Então nos
tornamos criminosos ou cocriminosos com os fenômenos
naturais. Mas, com o tempo, vamos nos observando,
mudando de atitude e enfim melhorando. O grande desafio
da vida é o dia a dia.
Divaldo contou algumas situações particulares,
dizendo que escolheu viver uma vida otimista, voltada
para o seu dia a dia. Todos nós temos um vazio
existencial; são lembranças transatas. Não carreguemos
mágoas. A Humanidade evoluirá através da educação!
Com a prece de final feita pelo orador, Divaldo encerrou
o encontro.
Parabéns aos dirigentes, trabalhadores, frequentadores,
por mais um aniversário, desejando que o CEJA-Barra
continue a ser este farol de luz a serviço da
espiritualidade maior, espalhando amor e caridade junto
a todos aqueles que o procuram e aos que são assistidos
pela instituição, através da Obra Social Mãos Unidas.
Fotos: Luismar Ornelas de Lima.