Brasil
por Luismar Ornelas de Lima e Maria Claudia Rodrigues 

Ano 12 - N° 606 - 17 de Fevereiro de 2019

André Trigueiro e Divaldo Franco

 
Divaldo Franco: “
A grande problemática da vida é a própria vida”


Divaldo Franco foi o destaque das comemorações do 12º aniversário do CEJA-Barra, no Rio de Janeiro, no dia 3 deste mês


O Centro Espírita Joanna de Ângelis, também conhecido como o CEJA-Barra, com sede na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro), recebeu dentro das comemorações do seu 12º aniversário, no dia 3 de fevereiro, seu presidente de honra e cofundador Divaldo Pereira Franco, que proferiu conferência sobre o tema "Vida: Desafios e Soluções", para um público em torno de 1.000 pessoas, distribuídas pelo auditório e as diversas salas da instituição. 

Mais um dia memorável, com extensa fila formada desde a manhã do dia, aguardando o grande momento. 

O evento começou com o mestre de cerimônias, Nelson Tavares, agradecendo a presença de diversos representantes do movimento espírita, passando para a musicista Elenise Bandeira, que brindou os convidados com algumas belas músicas. 

Em seguida, Iraci Campos Noronha, presidente do CEJA-Barra, agradeceu a presença de todos, falando um pouco da Obra Social Mãos Unidas, passando a palavra ao estimado orador. 

Divaldo Franco, após fazer uma digressão sobre as pesquisas científicas que têm sido feitas, ao logo do tempo, visando esclarecer o milagre da vida, assunto por demais complexo, objeto da preocupação de muitos, falou sobre a vida. “A grande problemática da vida é a própria vida”, disse ele.  

Por meio de estudos do corpo humano, o cérebro adquire dignidade e compreende-se que o amor não vem do coração. O indivíduo é o cérebro de que se utiliza para viver. 

O orador ressalta: “a mim, me fascina. Como é que podem essas ondas, que são um pouco de massa e um pouco de energia, transformar-se em emoções”?  

Ele focalizou na sequência a questão do envelhecimento mental e a importância de oferecer estímulos, dar novos hábitos ao cérebro.

“O grande desafio são os nossos conflitos existenciais, que surgem das nossas aspirações”, afirmou o orador.

Divaldo discorreu, ainda, sobre as irmãs Fox, suas experiências, nos Estados Unidos, com os ruídos estranhos em sua casa. Depois, lembrando a França, falou sobre Allan Kardec, desde as mesas girantes às comunicações com diversos espíritos. 

Após um pequeno intervalo, que aproveitou para autografar, o Semeador de Estrelas ensinou: “Bem-aventurado quem chega à velhice. Se temos uma conscientização de nós mesmos, se aprendemos a conviver, isso é muito positivo”.

A dor é o prêmio que Deus oferece aos seus eleitos. Mas a vida espiritual é imortal! Vale a pena investir nela. A transição para o mundo de regeneração já começou. As calamidades sempre existiram. A ambição da posse nos impede de fazermos o que estava programado. Então nos tornamos criminosos ou cocriminosos com os fenômenos naturais. Mas, com o tempo, vamos nos observando, mudando de atitude e enfim melhorando. O grande desafio da vida é o dia a dia.  

Divaldo contou algumas situações particulares, dizendo que escolheu viver uma vida otimista, voltada para o seu dia a dia. Todos nós temos um vazio existencial; são lembranças transatas. Não carreguemos mágoas. A Humanidade evoluirá através da educação!  

Com a prece de final feita pelo orador, Divaldo encerrou o encontro. 

Parabéns aos dirigentes, trabalhadores, frequentadores, por mais um aniversário, desejando que o CEJA-Barra continue a ser este farol de luz a serviço da espiritualidade maior, espalhando amor e caridade junto a todos aqueles que o procuram e aos que são assistidos pela instituição, através da Obra Social Mãos Unidas.

 

Fotos: Luismar Ornelas de Lima.


 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita