Eles, os
outros
Custa-nos,
e muito,
compreender
algumas
necessidades
durante
o
exercício
de nossa
existência.
Na
medida
que
vamos
alcançando
a
adolescência
e a
maturidade,
o que o
mundo
nos
mostra
através
das
inúmeras
fontes e
meios de
informações,
é que a
vida é
constituída
de
muitos,
mas
muitos
interesses
que nem
de longe
se
relacionam
com os
valores
simples,
mas com
resultados
benéficos,
que
estão
ligados
às
necessidades
do
Espírito.
E o que
pede o
Espírito?
Pede que
nos
liguemos,
através
da
oração
com as
forças
do Alto.
Sim,
estamos
na
Terra,
mas
somos
Espíritos.
Viemos
de algum
lugar e
para
algum
lugar
voltaremos.
Perda de
tempo é
pensar
ao
contrário,
que
somos
parte da
Terra e
que por
aqui
ficaremos.
Muito
raros
são
aqueles
que se
dedicam
a partir
de certa
fase de
sua
peregrinação,
por
compreenderem,
ainda a
caminho,
que a
vida não
é
simplesmente
o ato
mecânico
de
respirar.
É muito
mais do
que
isso.
Vamos
nos
socorrer
do
benfeitor
Emmanuel,
que
através
da
psicografia
enviou
ao
médium
Chico
Xavier a
mensagem
'Eles,
os
outros',
sempre
exaltando
a
necessidade
de
auxílio
ao
próximo,
situando
a
presença
do
próximo
como
sendo
nossa
ponte,
cuja
travessia
irá nos
conduzir
ao
encontro
dos
planos
mais
elevados
na vida.
'Eles,
os
outros':
"Eles
chegam
de todas
as
direções,
na
moldura
dos
acontecimentos.
São
eles, os
outros,
nossos
irmãos
do
caminho
que se
transformam
em
caminho
para o
Mais
Alto.
É por
eles que
a
bondade
do
Senhor
nos
encontra,
habilitando-nos
para
isso.
No
mundo,
surgem
no lar
por
parentes
e
associados
no
vínculo
doméstico
que se
nos
fazem
professores
no
aperfeiçoamento
espiritual.
São os
amigos e
nos
ajudam a
executar
os
encargos
de que a
vida nos
encarrega
ou são
adversários
e nos
radiografam
os
recessos
da alma,
fixando-nos
os
mínimos
defeitos
a fim de
que
venhamos
a
corrigi-los.
Aparecem
na
posição
de
necessitados,
testando-nos
o amor e
o
desprendimento
da
posse,
ou
benfeitores
que nos
estendem
o
coração
e os
braços
em forma
de
auxílio,
afirmando-nos
sem
palavras
que
jamais
nos
achamos
esquecidos
de Deus.
É
através
deles,
os
outros,
que
efetivamente
somos
nós em
nós.
Os que
brilham
na
vanguarda
estão
aptos a
instruir-nos
e os que
se
situam à
retaguarda
são
aqueles
que nos
avaliam
as
possibilidades
de
auxiliar.
Os mais
felizes
são
aqueles
que já
trabalham,
de algum
modo, em
favor de
muitos
ou a
benefício
de
alguém
e, por
este
motivo,
são os
que
constroem.
Os menos
felizes
são
aqueles
outros
que
ainda
não
conseguem
aceitar
o valor
do
trabalho
e a
felicidade
de
servir
e, por
isso,
são
aqueles
que
esperam.
Todos,
porém,
somos
filhos
da
Sabedoria
Divina
necessitados
uns dos
outros.
Observemos
a nossa
conduta,
diante
do
próximo,
porque,
em
verdade,
os
outros
nos
medem a
altura
espiritual,
todos os
dias,
trazendo-nos,
segundo
as
nossas
próprias
necessidades,
o
ensinamento
da
justiça
e o
socorro
da
bondade
que se
derramam
das Leis
da Vida.
E a vida
é sempre
uma
escola
para
todos,
mas
convém
considerar
que são
os
outros
que nos
traçam a
nota ao
progresso
e ao
merecimento
de cada
um, no
currículo
das
lições". |