Ao companheiro do Espiritismo cristão
Argonauta do bem que nos redime,
Vara o caminho pedregoso e escuro,
Fugindo às lajes do sinistro muro,
Em que o mal se acastela, em sombra e crime.
Serve, louvando a angústia que te oprime
E encontrarás no templo do futuro
O velocino de ouro do amor puro
Na vitória da paz, ampla e sublime.
Lidador da bondade e da beleza,
Ergue a pira da fé, ardente e acesa
Na verdade imortal que te ilumina!…
E estendendo a esperança que te invade
Conduzirás a Nova Humanidade
À glória eterna da ascensão divina.
Soneto psicografado por
Chico Xavier, do livro Mandato de Amor, obra
publicada pela União Espírita Mineira.