A
caminho
do
Cristo
Desafios
e mais
desafios.
É assim
que
vemos o
decorrer
do tempo
para a
Humanidade.
Os anos
chegam e
passam
silenciosamente,
mudando
o
calendário...
E todos
nós
contemplamos
acontecimentos
que são
registrados
no
mundo,
dando o
testemunho
de que a
lei de
ação e
reação
está
presente
em
qualquer
canto e
envolvendo
qualquer
pessoa,
qualquer
alma.
Sim,
cada
alma,
por mais
feliz e
espontânea
que
possa
ser,
traz
consigo
o seu
fardo de
compromissos,
tributos
que lhe
são
próprios
e que
aguardam
por uma
solução
no
momento
oportuno.
Não há,
pois,
ninguém
que
esteja,
por
assim
dizer,
'limpo
de
alma',
como diz
Santo
Agostinho,
o que de
certa
forma
nos
coloca
todos em
condição
de
igualdade.
Mas
isso,
absolutamente,
não deve
nos
proporcionar
tranquilidade,
sossego,
mesmo
sabendo
que
estamos
juntos,
no mesmo
barco.
Uma vez
que
conhecemos
o
processo
da
existência,
temos
que
procurar
os
caminhos
que se
apresentam
mais
seguros
para que
os
nossos
passos
não se
sintam
fraquejados
durante
o
percurso.
Emmanuel
enviou a
Chico
Xavier,
através
da
psicografia,
a
mensagem
'A
caminho
do
Cristo',
a
respeito
da
consciência
de cada
pessoa
durante
a vida
ao
enfrentar
os
inúmeros
degraus
que nos
parecem
às vezes
intransponíveis,
tão
elevadas
as
dificuldades
existentes.
Desentendimentos
no lar,
frustrações
na
família,
abandono,
doenças,
e
variadas
ocorrências
de
provações
que
estão na
esteira
de toda
a
Humanidade.
'A
caminho
do
Cristo':
"Carregar
nossa
cruz, a
caminho
do
Cristo,
será
abraçar
as
responsabilidades
que nos
cabem,
no setor
de
trabalho
que ele
próprio
nos
confiou.
E na
adesão
ao
compromisso
assumido,
é
fundamental
não
esquecer
que as
nossas
dificuldades
podem
ser
modificadas,
mas não
extintas.
Sem
obstáculos,
cairíamos
na
inércia.
E é
forçoso
avançar
sem
esmorecer,
para
evoluir.
Em
quaisquer
circunstâncias,
cumpre-nos
trabalhar,
aceitando-nos
com as
imperfeições
que
ainda
trazemos,
realizando
o melhor
ao nosso
alcance,
e
observar
que sem
o
conhecimento
de
nossas
próprias
fraquezas,
tombaríamos
no
orgulho.
Ouvir
zombarias
e
reprovações,
suportar
os
aguilhões
em brasa
da
acusação
e da
crítica,
aprendendo
que, sem
isso,
não
conseguiríamos
efetuar
os
nossos
singelos
exercícios
de
paciência
e de
humildade.
De
quando
em
quando,
esses
desafios
nos
sacodem
as
estruturas
do
espírito,
verificando-lhe
a
firmeza.
E, às
vezes,
em
semelhante
prova,
nos
deixam
sentir a
sensação
da
solidão.
Entretanto,
é
preciso
que seja
assim.
De
tempos
em
tempos,
é
imperioso
atravessar
a
solidão,
a fim de
que
sejamos
impulsionados
ao
esforço
máximo,
porque,
sem
esforço
máximo,
não
obteríamos
a
desejada
renovação.
Contradições
teremos
sempre,
de vez
que as
contradições
nos
obrigam
ao
estudo
e, sem
estudo,
o
raciocínio
nos
coloca
ao nível
da
rigidez
espiritual.
Para nós
que
aceitamos
a
jornada
para a
integração
com
Jesus,
não há
possibilidade
de
recuo,
porque a
desistência
da luta
pela
vitória
do bem
significa
perturbação
e, não,
equilíbrio;
rebeldia
e, não,
fé.
Finalmente,
carregar
nossa
cruz
será,
desse
modo,
romper
com os
milênios
de
animalidade
em que
se nos
fortalece
a
estrutura
da alma,
principiando
por
acender
as
possíveis
réstias
de luz
na selva
de
nossos
próprios
instintos,
recebendo,
pela
fidelidade
ao
serviço,
a honra
de
trabalhar,
em Seu
Nome,
não
através
de
méritos
que
ainda
não
possuímos,
mas em
razão da
misericórdia,
da pura
misericórdia
que Ele
nos
concedeu". |