Cartas

Ano 13 - N° 619 - 19 de Maio de 2019

De: João Bosco Ferreira de Jesus (Joinville, SC)

Sexta-feira, 10 de maio de 2019 às 20:28:30
Minha esposa há anos vê espíritos. Antes, ela se assustava, mas se acostumou de uns tempos pra cá. Ela está se assustando muito essa semana com as frequentes 'visitas'. Que posso fazer para ajudá-la, pois estou preocupado? 

João Bosco


Resposta do Editor
:

Trata-se do fenômeno de vidência mediúnica. Quem vê espíritos regularmente é médium vidente e, como tal, deve estudar a doutrina espírita, especialmente as obras relacionadas com o tema mediunidade. Para isso, a frequência a uma casa espírita deve ser a primeira providência. Nela, a pessoa receberá a orientação adequada e poderá preparar-se para a tarefa que a aguarda, caso o fenômeno persista e a faculdade mediúnica se confirme.   

 

De: Adriano Cleber Rodrigues (São José do Rio Preto, SP)

Sexta-feira, 10 de maio de 2019 às 11:21:42
Gostaria muito de saber se no site possui uma leitura diária tipo mensagens do dia.
É muito bom acordar e poder ler 4 a 5 linhas de texto, renova o saber.

Adriano


Resposta do Editor
:
Nosso website tem sim algo parecido com o que o leitor procura. Trata-se do “Evangelho com busca aleatória”, que aparece aos olhos do leitor no alto da revista, ao lado do título do periódico. Clicando nele, aparecerá na tela do vídeo um texto curto extraído do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.

 

De: Francisco Antonio Roxo dos Santos (São Paulo, SP)

Quarta-feira, 15 de maio de 2019 às 13:45:57

Boa Tarde!

Tenho lido esporadicamente O Consolador, gostaria de receber em meu e-mail.

Isso é possível?

Votos de Paz Profunda!

Obrigado!

Francisco


Resposta do Editor
:

A revista “O Consolador”, assim como o jornal “O Imortal”, não possui formato impresso. Para os ler é preciso, portanto, acessar nosso site: www.oconsolador.com No caso do jornal: jornal O Imortal Nos dois periódicos o acesso é livre e gratuito.

Anos atrás, quando o quadro de leitores era menor, enviávamos por e-mail aos leitores os destaques de nossas edições. Hoje, dado o seu elevado número, esse procedimento tornou-se inviável.

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Sábado, 11 de maio de 2019 às 22:13

Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: Jornal no facebook

Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas escritas especialmente para você, como esta adiante reproduzida.

Felicidade das Mães

No Dia das Mães, quando tantas homenagens ocorrem, uma garota escreveu: Durante toda a vida ouvi falar: "Se o filho está feliz, a mãe está feliz. Tudo que eu quero é ver meu filho feliz!"

Francamente, impossível acreditar nisso.

Se fosse verdade, eu teria podido comer aquela barra de chocolate inteirinha. Isso me teria feito muito feliz.

Mas ela não deixou. Cortou minha felicidade ao meio.

Quando quis virar a noite no videogame, eu estava no auge da minha felicidade. Mas ela não entendeu. Por acaso, ela pensou na minha felicidade? É claro que não.

Ela disse que contaria até três e me fez desligar a TV, no meio da última fase do jogo.

Se houvesse sinceridade nesse desejo dela de me ver feliz, ela teria me deixado namorar ao invés de estudar.

Como ela pôde me proibir de sair e me forçar a ficar horas com os livros, quando tudo que me faria feliz naquele momento estava lá fora?

O sol estava lá fora. O namorado estava lá fora. Os amigos estavam se divertindo. Todos... menos eu.

Como sempre, o que eu ouvia era: "Você não é igual a todo mundo. Você é minha filha."

E, naquele dia, em que cheguei chorando porque tinha sido injustiçada pelos amigos, ela disse: "Você deve ter feito alguma coisa para merecer isso!"

Quanta insensibilidade!  Ela não sabia que me faria feliz se tivesse se unido a mim para dizer que eu estava certa?

Até me ajudasse a encontrar mil defeitos neles.

As mães dizem que nos querem ver felizes. Na verdade, também querem que arrumemos a cama, lavemos a louça, tiremos o lixo, cuidemos dos irmãos. E, ainda, nos forçam a comer o que elas dizem que é saudável.

Garanto que a maioria dos filhos pensa como eu.

* * *

Pois é. Pensamos assim até nos tornarmos mães. Quando a vida nos presenteia com um filho, passamos a ver as coisas de forma bem diferente.

não da barra de chocolate passa a ser entendido como um sim à disciplina alimentar. O não ao videogame se torna um sim às horas insubstituíveis de sono.

não ao namorado, não é um não ao namoro, é um sim ao futuro.

Então entendemos e agradecemos por cada atitude de nossa mãe porque todas serviram para nos tornar melhores.

Hoje, quando nossa mãe nos olha com orgulho, e sorri mesmo quando as coisas não estão fáceis, conseguimos compreender o sentido daquela frase repetida incansavelmente, ao longo da vida: "Se você estiver feliz, eu estarei feliz."

Não há nada maior do que o amor de uma mãe. Também nada mais gratificante do que descobrir, nos seus olhos, a felicidade por ver seu filho bem neste mundo.

Agradeçamos à nossa mãe o que fez por nós, por nos ter transformado num barco forte para passar por todas as tempestades.

Agradeçamos por ter nos acolhido com mesa farta quando chegamos em terra firme com a alma sedenta de amor e o coração faminto de carinho.

Agradeçamos pelo melhor colo do mundo e pelo sorriso maravilhoso de se ver!

E sim, ficamos zangadas quando ela está longe. Nós a queremos por perto para continuar dizendo os santos não para essa criança, dentro de nós, que nunca para de aprender!

Amamos você, mamãe!(Redação do Momento Espírita)

Editor do Jornal

 

De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)

Sábado, 11 de maio de 2019 às 18:31

Assunto: O filme Kardec estará dia 16 de maio nos cinemas

Caros amigos:

O longa-metragem Kardec estreia nos cinemas de todo o Brasil no próximo dia 16 de maio.

O filme conta a trajetória do cético professor Rivail, nascido em 3 de outubro de 1804; um acadêmico que após os 50 anos se depara com o fenômeno das mesas girantes em plena Paris do século XIX.

Dirigido por Wagner de Assis ("Nosso Lar"), o longa é baseado no livro "Kardec - A Biografia", de Marcel Souto Maior (mesmo autor da biografia de Chico Xavier), com roteiro de L.G. Bayão e Wagner de Assis.

Leonardo Medeiros é Allan Kardec e Sandra Corveloni (vencedora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes) vive sua esposa e parceira na pesquisa sobre as mesas girantes, Amélie-Gabrielle Boudet.

A produção é da Conspiração e a distribuição da Sony Pictures.

Entre em contato com grupos@kardecfilme.com.br  ou 11 99468-9283 para mais informações.

Wanderlei

 

De: Marisa Nunes Nunes (Rio de Janeiro, RJ)

Quarta-feira, 15 de maio de 2019 às 15:33:28
Completando nossa pergunta anterior:

O estudo é sobre o fluido inicial vindo de Deus para a criação do Ser.
Partícula divina? Fluido cósmico universal? Centelha Divina?

Gratidão.

Marisa


Resposta do Editor
:

Muito pouco sabemos sobre a origem das coisas, salvo o que nos foi dito pelos Espíritos superiores, como se pode ler na questão 27 d´O Livro dos Espíritos, em que eles informaram que há dois elementos gerais no Universo: a matéria e o espírito. E acrescentaram que Deus, “o criador e pai de todas as coisas”, o espírito e a matéria constituem o princípio de tudo o que existe no Universo. Fora disso, tudo que dissermos não passará de especulação.

 

De: Odair Celso Bruno (São Paulo, SP)

Terça-feira, 14 de maio de 2019 às 14:28:31
Qual é o procedimento que eu devo fazer, para receber/inscrever, para receber o jornal sempre atualizado? 

Odair


Resposta do Editor
:

A revista “O Consolador”, assim como o jornal “O Imortal”, não possui formato impresso. Para os ler é preciso acessar nosso site: www.oconsolador.com No caso do jornal: jornal O Imortal Nos dois periódicos o acesso é livre e gratuito.

 

De: Washington Reis (Caratinga, MG)

Domingo, 12 de maio de 2019 às 08:43:22
Assunto: Os irmãos de Jesus

Sobre este assunto, há estudiosos que apontam um fato bastante importante sobre a palavra: irmão, utilizada no Novo Testamento. Em hebraico, a palavra Ach tanto pode designar irmão quanto primo. Então, no NT aqueles que são chamados de irmãos de Jesus poderiam ser seus primos. Porém, os textos evangélicos foram escritos em grego e a palavra utilizada nas passagens em que os irmãos são citados é Adelphos, que significa: nascidos do mesmo ventre. Mesmo Lucas, o mais erudito dos evangelistas, utilizou Adelphos. Ou seja, é bem provável que Maria teve sim outros filhos, até porque permaneceu casada com José. Em Mateus 1:25 diz que José não conheceu (sexualmente) Maria antes do nascimento de Jesus. Há também a tradição de apontar José como viúvo e já tendo filhos do primeiro casamento. Não há embasamento bíblico para isso, então são suposições que servem para validar a virgindade incólume de Maria. Mas devemos nos ater ao fato de que, sendo ou não virgem até o fim da vida, isto nada depõe contra Maria e nem diminui sua importância. Seu exemplo é muito mais importante do que sua vida pessoal. Então a discussão sobre Jesus ter ou não irmãos biológicos é simplória e pueril. Há coisas mais importantes para se discutir.

Washington

 

De: Wilson Garcia (Recife, PE)

Sábado, 11 de maio de 2019 às 09:46

Assunto: O discurso no filme Kardec, a história por trás do nome

Quem for assistir ao bom filme Kardec no circuito nacional poderá dizer que o discurso final já está antecipado pelo título? Não! O filme não é um discurso de Allan Kardec sobre Allan Kardec, mas um texto assentado sobre três fases de um discurso que só fica pronto quando o filme é finalizado. A saber: temos um discurso inicial elaborado no roteiro, que será transformado em imagens sob a condução de um diretor a partir da interpretação dos atores, com seus planos e subplanos, para finalmente alcançar o discurso verdadeiro com a montagem. Então, é preciso assistir ao filme para conhecer o discurso, o sentido deste em suas propostas de significação. É aí que entra o espectador, como destinatário e construtor dos sentidos.

Assisti ao pré-lançamento do filme, mas antes de ir à sua análise desejo informar que tem sido longo e doloroso o esforço dos espíritas em mostrar a doutrina através da sétima arte. Vimos diversos filmes feitos e lançados em circuito nacional que, apesar da boa vontade, são péssimos no quesito qualidade. A par disso, temos sido surpreendidos, de quando em quando, por produções comerciais, feitas no Exterior, de ótima qualidade, alguns destes filmes muitas vezes pouco conhecidos pelos espíritas, outros de baixa bilheteria, mas todos eles se colocando como ótimas contribuições à comunicação dos princípios básicos da doutrina.

O filme Kardec, a ser lançado oficialmente na próxima semana, foge do comum dos filmes congêneres exatamente pela boa qualidade, pelos cuidados estéticos e pela excepcional produção. Por isso mesmo, a melhor forma de assistir é aplicar um olhar, tanto quanto possível, racional e isso deste as primeiras cenas. Tal comportamento diante da telona é difícil? É, sem dúvida alguma. O observador pouco atento desconhece as “armadilhas” da imagem e comumente se deixa envolver por ela, especialmente aquele observador mais empolgado com a figura central, o tema, os personagens, a trama e assim por diante. Desconhece, por exemplo, que a imagem exerce sobre o espectador uma ação que o transporta do seu lugar real para o lugar da emoção onde a ilusão habita. Sim, as imagens em geral iludem.

É por essa capacidade intrínseca às imagens de iludir que muitas vezes saímos da sala de cinema com pouca capacidade analítica e muitos argumentos emotivos. Confesso, assim que o filme Kardec terminou, que predominava entre os espectadores, constituídos basicamente de espíritas, uma euforia eloquente que se desdobrava em conclusões diversas, diferentes, mas cujo traço comum era o elogio absoluto ao filme e, nada incomum, a aplicação de certos traços da personalidade de Kardec a personagens do dia a dia, familiares ou não, como forma de compreensão destes e de certos comportamentos deles. Ou seja, o Kardec representado no filme foi assumido como o Kardec real, como que retirado integralmente dos incompletos documentos que nos chegaram e continuam chegando às mãos ainda hoje.

O filme é deveras bom e suas virtudes já aparecem na imprensa pela pena daqueles que o assistiram em suas diversas prévias. Roteiro, direção, imagens, iluminação, continuidade, cenários. Ouso dizer que se o idioma original fosse o francês chegaria quase à perfeição. Parece incrível, mas ser transportado para um ambiente totalmente francês, com personagens franceses e ouvir todos conversando em português dá uma sensação de distonia irrefreável. É difícil compreender Kardec, Amelie e todos os demais expressando-se no idioma que não era o seu. Este detalhe, que para muitos – sei disso – não é relevante é, pelo contrário, de uma importância enorme, afinal a língua é uma das definidoras de nossa personalidade. Não só falamos a língua, mas vivemos na língua. Todos os sentimentos humanos estão representados em sua expressão profunda pela língua na qual e com a qual o ser surge no mundo. Portanto, se o idioma francês fosse empregado ganharíamos em tudo, principalmente na expressão dramática.

Contudo, o filme Kardec deve, precisa e convém ser visto por todos os espíritas. Aqueles que puderem, controlem o ufanismo e se apliquem ao conteúdo, à busca do discurso final. O filme é sério, apresenta Kardec como um ser humano preocupado com a racionalidade dos fenômenos, às vezes até com um pouco de exagero, o que não é motivo para crítica acerba. Mostra também uma Amelie humana, companheira indispensável e força amparadora nos momentos de fraqueza de Kardec.

Allan Kardec, penso, está entre o documentário e o filme dramático. Enquanto tenta apresentar uma história baseada na realidade, seu discurso é o do relato dos acontecimentos; quanto emprega os recursos do drama, com leves pitadas de humor, é arte boa e agradável de ver, mas palmilha a estrada da inventividade para dar força aos personagens e levar em frente com leveza o espectador interessado, com o inegável desejo de conduzir este espectador ao fim do filme, como o fazem os bons romances.

Concluo dizendo que o filme Kardec é entre aqueles produzidos predominantemente por espíritas o de melhor qualidade. Nem Chico Xavier ou Nosso Lar (esse, do mesmo diretor de Kardec) possuem as virtudes do Kardec. Bezerra de Menezes não deve ser considerado, dadas as suas insanáveis e clamorosas deficiências. Há quem diz que com este Kardec o cinema espírita entra na lista das grandes produções. Certamente.

Wilson Garcia

 

 

   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita