Como vai
o seu
interior?
“Ainda
que o
nosso
homem
exterior
se
corrompa,
o
interior,
contudo,
se
renova,
dia a
dia.” –
Paulo.
(II
Coríntios,
4:16)
Na atual
fase que
o nosso
país e o
mundo
atravessam,
precisamos
refletir
bem nas
palavras
de Paulo
para que
tenhamos
bem
claro a
que se
referia
ele
quanto à
corrupção
do homem
exterior.
Tinha o
apóstolo
dos
Gentios
total
autoridade
para
fazer
tal
afirmativa
que
legou
aos
Coríntios.
Paulo
vivenciou
essa
realidade
quando
levou a
Boa Nova
aos
povos
não
judeus.
Homem
inteligente,
muito
bem
conceituado
entre o
próprio
povo,
respeitado
até
mesmo
pelos
dominadores
romanos,
excelentemente
posicionado
na
sociedade,
amado
pelos
familiares,
respeitado
pelos
amigos e
motivo
de
orgulho
para
eles; ao
voltar-se
para
servir
Jesus,
experimentou
o
abandono
dos
corações
afins, a
repulsa
dos
familiares,
a
derrocada
da sua
posição
social,
a fuga
para não
ser
morto em
diversas
ocasiões,
a dor
das
chicotadas,
o
desprezo
dos
judeus,
a
prisão,
o
refúgio
no
deserto
e todas
as
dificuldades,
que é
desnecessário
serem
relembradas
em sua
totalidade.
Entretanto,
enquanto
o antigo
Saulo se
desmoronava
exteriormente,
Paulo de
Tarso
crescia
vigoroso
como
Espírito
imortal.
Embora a
imensidão
evolutiva
que nos
separa
desse
Espírito
de
escol,
temos
nossas
batalhas,
nossas
dificuldades,
obstáculos
a serem
vencidos,
semeados
que
foram
por
nossas
escolhas
na posse
do
livre-arbítrio.
Como
temos
nos
comportado
frente a
eles?
Resignados
com a
certeza
de que a
Justiça
Divina
não
comete
enganos,
não erra
de
endereço?
Quando
assim
procedemos,
muitas
vezes
assistimos
à ruína
do homem
exterior,
mas
revigoramos
o ser
imortal
que
aproveita
as
lições
que lhe
chegam.
Se, ao
contrário,
batalhamos
pela
vitória
do homem
exterior
lutando
muito
para que
esse
homem
não se
corrompa
no
sentido
de
permanecer
vitorioso
perante
o
conceito
do
mundo,
passamos
a
comprometer
o
crescimento
do ser
espiritual,
razão
máxima
pela
qual
voltamos
a
utilizar
um novo
veículo
material.
Aprendamos,
relembrando
Emmanuel
no
livro Fonte
Viva,
psicografia
de Chico
Xavier,
na lição
de
número
141:
Cada dia
tem a
sua
lição.
Cada
experiência
deixa o
valor
que lhe
corresponde.
Cada
problema
obedece
a
determinado
objetivo.
Há
criaturas
que,
torturadas
por
temores
contraproducentes,
proclamam
a
inconformação
que as
possui à
frente
da
enfermidade
ou da
pobreza,
da
desilusão
ou da
velhice.
Ainda
que a
prova te
pareça
invencível
ou que a
dor se
te
afigure
insuperável,
não te
retires
da
posição
de
lidador,
em que a
Providência
Divina
te
colocou.
A
moléstia
pode ser
uma
intimação
transitória
e
salutar
da
Justiça
Celeste.
A
escassez
de
recursos
terrestres
é sempre
um
obstáculo
educativo.
A
senectude
do corpo
físico é
fixação
da
sabedoria
para a
felicidade
eterna.
Sê
otimista
e
diligente
no bem,
entre a
confiança
e a
alegria,
porque,
enquanto
o
envoltório
de carne
se
corrompe
pouco a
pouco, a
alma
imperecível
se
renova,
de
momento
a
momento,
para a
vida
imortal.
Chico,
no final
da sua
existência
tinha o
corpo
material
exausto
de tanto
se doar
aos mais
diversos
necessitados
da vida
que
incansavelmente
o
buscaram.
Entretanto,
obteve a
condição
de
Espírito
completista
perante
os
compromissos
assumidos
em sua
última
reencarnação.
Não se
importou
com o
corromper
exterior
para que
o
interior
se
inundasse
de luz.
Nos
problemas
presentes
no lar,
na saúde
comprometida,
nas
dificuldades
financeiras,
nas
situações
humildes
dentro
da
existência,
nas mais
diversas
limitações
que
venhamos
a
conhecer,
estaremos
diante
da nossa
estrada
de
Damasco.
Resta
saber se
nessas
ocasiões
teremos
a força
moral de
perguntar
a Jesus
o que
Ele
deseja
que
façamos
ou
mergulharemos
em
protestos
e
revoltas
porque
Deus não
tenha
feito
conforme
os
nossos
desejos
para que
o homem
físico
não se
corrompa,
mesmo
que o
preço
seja a
da
estagnação
do ser
espiritual.
Paulo
curvou a
cabeça
perante
o
soldado
encarregado
de
impor-lhe
a pena
da
justiça
romana.
Até
quando
continuaremos
de
cabeça
erguida
sustentada
pelo
nosso
orgulho,
egoísmo
e
vaidade
corrompendo
o
exterior
em
detrimento
do
interior? |