Cartas

Ano 13 - N° 622 - 9 de Junho de 2019

De: Ruy Ermelindo Nogueira Barbosa (São Paulo, SP)

Segunda-feira, 3 de junho de 2019 às 15:28:34
Caros confrades:
Tenho lido o livro Nosso Lar, diversas vezes.
Entretanto, fico em dúvida se esta colônia espiritual, edificada em edifícios suntuosos, etc. etc. se se trata de uma cidade fluídica, ou tem ela alguma materialidade?
Fraternalmente.
Ruy


Resposta do Editor
:

O tema construções espirituais foi tratado em nossa revista na seção O Espiritismo responde das edições 172 e 194, cuja leitura recomendamos. Para acessar as matérias a que nos referimos, clique em texto da edição 172 texto da edição 194

Lembramos naquelas oportunidades que a notícia referente às construções espirituais está presente não só na obra de André Luiz, mas também em autores como Arthur Conan Doyle, Ernesto Bozzano, Cairbar Schutel e Manoel Philomeno de Miranda.

É bom que compreendamos que a matéria existe em estados que nós, seres humanos, ignoramos. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil, que nenhuma impressão nos cause aos sentidos; contudo, é sempre matéria. É isso que lemos na questão 22 d´O Livro dos Espíritos, a principal obra espírita, de autoria de Allan Kardec.

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Sexta-feira, 31 de maio de 2019 às 03:33:02
Bom dia. Queria saber dos senhores alguma fonte que fala a respeito de espíritos em forma de cobra que são trazidos a uma reunião mediúnica. Como podem ser auxiliados? Eles podem sair da mesa e serem doutrinados no chão?

Obrigado pela atenção. 
Aécio


Resposta do Editor
:

Dá-se o nome de zoantropia ao fenômeno pelo qual espíritos assumem formas animalescas. O assunto foi tratado nesta revista na seção O Espiritismo respondedas edições 165 e 550, cuja leitura recomendamos ao leitor. Para acessar as matérias citadas, clique aqui:  texto da edição 165  texto da edição 550

O auxílio a esses espíritos se faz da mesma forma que adotamos no trato dos espíritos sofredores em geral, em que o esclarecimento, a prece e o passe magnético são elementos importantes. Trata-se de seres inteligentes, apesar da situação difícil em que se encontram, e como tal devem ser acolhidos e tratados.

 

De: Ivan Canziani (Farroupilha, RS)

Domingo, 2 de junho de 2019 às 09:31:20
Preciso saber: uma experiência espiritual pode ser compartilhada com alguém de minha confiança?

Ivan


Resposta do Editor
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Dependendo da experiência espiritual, sim. Se a experiência for relacionada ao recebimento de uma comunicação mediúnica, será conveniente, antes de qualquer medida, consultar o autor da mensagem.

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 30 de maio de 2019 às 09:58

Assunto: Campos de fixação mental

Você alguma vez já parou para pensar que o nosso cérebro tem três regiões em que numa delas situamos o nosso livre-arbítrio no bem ou mal servir? São fases em que a centelha divina se digladia entre a sua primitividade e espiritualização afinizando-se com aquela que melhor lhe sirva de aparato sempre para a sua elevação.

André Luiz aproveitando o silêncio que correu entre seus diálogos com Calderaro lhe pergunta como interpretar as três regiões de vida cerebral. E a resposta veio à contento: “Nervos, zona motora e lobos frontais no corpo carnal, traduzindo impulsividade, experiência e noções superiores da alma constituem campos de fixação mental do encarnado quanto do desencarnado”. Como podemos notar aqui em cada um desses campos o espírito se adapta no aprendizado que lhe segue, segundo o seu aperfeiçoamento espiritual em uso. Difícil, pois, será fixar por longo tempo esse ou aquele campo mental, pois que em cada um deles – acima citado – nos servirá, tão somente, de trampolim para novas sedes do conhecimento espiritual onde iremos arrecadar novos princípios mentais mais translúcidos para compreendermos melhor a dinâmica existente entre cada uma delas com ligação ininterrupta com Deus.

Em análise, os nervos onde se dá a impulsividade da alma na procura da sua própria individualidade se mescla com a zona motora, ou seja, todas as experiências em que ela – a alma – vem se adaptando e, em que, nos lobos frontais se ache as noções superiores em que conquistará à medida que se vai desvencilhando dos miasmas primitivos do passado.

Cada uma dessas regiões mentais nos serve de aprendizado quando já dispomos de um olhar mais persuasivo sobre nós mesmos. Sabendo coordenar todas as experiências, reconheceremos que o estacionamento na zona dos instintos, caracterizará como espírito submisso às leis de causa e efeito e por onde se pagará todo joio que estiver semeando. 

Em outro campo, o da impulsividade, necessitar-se-á o espírito em expansão, de analisar o meio em que se vive e a sua centralização no bem quanto no mal, desenvolvendo vetores de compreensão mais no primeiro. Aprendendo a conviver com as circunstâncias da presente existência, elaborará com mais facilidade o seu futuro descortinando, assim, as suas boas e salutares impressões.

Já no templo das noções superiores em nada se comparará com o serviço abençoado a favor do semelhante. Quanto mais o espírito cresce na fé raciocinada, mais se agiganta o seu sentimento permitindo agregar virtudes que lhes agraciará com a paz de espírito e com a consciência tranquila no dever cumprido.

Como podemos observar valerá aqui do esforço abençoado de cada espírito na sua jornada de ascensão, por onde mais trabalhe, mais luz lhe será concedida segundo o seu merecimento.

É... Tudo dependerá do desempenho de cada alma criada na sua caminhada evolutiva sempre envolvida com as benesses de um Pai Misericordioso e Justo, não é mesmo Leitor Amigo?

Aécio César

 

De: E. D. (São Paulo, SP)

Sexta-feira, 31 de maio de 2019 às 14:17:28
Solicito informações para pedir psicografia para o meu marido A. L., que faleceu em 17/02/2017.

E. D.


Resposta do Editor
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Por razões óbvias, ocultamos o nome da leitora, a quem informamos que esse tipo de solicitação deve ser encaminhado a uma Casa Espírita em que se realizem sessões mediúnicas voltados para esses casos. Esta revista, como já explicamos oportunamente, não é ligada a nenhum centro espírita, embora seus diretores, na condição de espíritas, participem de instituições espíritas de nossa cidade.

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 4 de junho de 2019 às 21:58

Assunto: Deserto florido

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior - website mundo maior - e leia mensagens espíritas escritas especialmente para você, como esta produzido pela redação do Momento Espírita:

“O deserto do Atacama, no Chile, é o mais árido e alto do mundo. É também o lugar na Terra que passou mais tempo sem chuvas, sendo registrados quatrocentos anos sem uma gota d´água do céu.

Atualmente, ele pode ficar anos e mais anos sem qualquer precipitação atmosférica, porém, de tempos em tempos, um fenômeno muito interessante acontece.

O milagre da floração do deserto é possível de se ver muito raramente, pois depende necessariamente da chuva caída nos meses do verão.

Suficientes quantidades de água permitem que as sementes, que estavam adormecidas no seco deserto, possam despertar para voltar à vida e florescer por um curto espaço de tempo, na primavera.

São mais de duzentos tipos de flores. Cores mil. Um desabrochar belíssimo e inesperado em meio a terras tão áridas.

Quando o deserto revive e floresce surge uma panorâmica maravilhosa. É a oportunidade de desfrutar a singeleza das flores que cobrem as planícies e gloriosamente contrastam com as montanhas que as rodeiam.

Só é possível desfrutar deste milagre do deserto em alguns anos e por pouco tempo, desde fins de agosto até o meio de outubro.

As sementes, que ficam adormecidas por muitos anos, estão especialmente adaptadas para essas condições extremas, e assim podem voltar à vida pelas chuvas que as acordam, convertendo o deserto numa pintura multicor.

Os chilenos conhecem esse fenômeno como deserto florido.

***

O ser humano também é capaz de florescer, mesmo após  anos de estiagem íntima.

As sementes do potencial evolutivo jazem dormentes, mas vivas, no âmago da alma.

Almas secas, almas aparentemente sem esperança de flor, virão a desabrochar um dia, quando a chuva do entendimento, a chuva da renovação, as fizer despertar.

Não há caso perdido para o Criador. Mesmo os Espíritos mais relutantes, que na agonia e tristeza profundas, ousam fazer frente ao bem, negando o Criador e o amor; mesmo esses, irão germinar.

Chegará o tempo em que perceberão que o mal, a revolta, a vingança não lhes traz felicidade alguma.

Chegará o tempo em que, regados pelas chuvas contínuas do amor dos que estão ao seu lado, render-se-ão ao bem renovador.

Cada um tem seu tempo. Cada um desperta quando está preparado para despertar.

Porém, recordemos que as sementes ocultas estão lá, aguardando ansiosamente o momento de sair da terra árida, aguardando o instante de respirar o ar puro de uma nova vida.

Todos temos jeito. Todos somos deuses potenciais.

Deus nos fez todos assim, sem exceção.

Quem escolhe o momento de desabrochar somos nós.

Chegará o tempo em que veremos o deserto do planeta Terra, ainda tão sofrido, tão seco, florescente por completo.

Seremos nós, Espíritos bons, que modificaremos a paisagem deste planeta, passando a chamá-lo de terra florida.”

Abraços.

Jornal Mundo Maior

 

 

   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita