Cartas |
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Ano 13 - N° 627 - 14 de Julho de 2019 |
De: Vânia Torres (Maceió, AL)
Terça-feira, 9 de julho de 2019 às 22:33:07
Olá, podem me tirar uma dúvida?
No capítulo 1 de Nosso Lar, André Luiz fala, dentre outras coisas, que nas zonas inferiores "meus pulmões respiravam a longos haustos" e "coração aos saltos". A pergunta é: o coração encarnado bombeia sangue. No perispírito também?
Desde já agradeço.
Vânia
Resposta do Editor:
Sobre a natureza do corpo espiritual ou perispírito, o que sabemos, por informação colhida na obra de André Luiz, é que o corpo espiritual ou perispírito apresenta-se estruturado por aparelhos ou sistemas que se constituem igualmente de órgãos. Trata-se, pois, de um organismo complexo a que André Luiz se refere, em minúcias, nos cap. II e IV da Primeira Parte do livro Evolução em Dois Mundos, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier. Sobre o tema sugerimos à leitura que leia o texto publicado na seção O Espiritismo responde constante da edição 205 desta revista. Para acessá-la, clique aqui
Há sangue no corpo espiritual?
Os relatos feitos pelos espíritos sugerem que sim.
No livro Quem tem medo da morte?Richard Simonetti apresenta-nos uma mensagem psicografada por Chico Xavier em que o autor, de nome Wladimir, revelou ter sentido no mundo espiritual os efeitos da bala que lhe atravessou o peito, a qual produziu no perispírito uma ferida da qual jorrava sangue, até que pôde ser socorrido. Suicida, fora ele, Wladimir, o autor do disparo que lhe havia tirado a vida. |
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De: Adão Albino da Silva(Americana, SP)
Sexta-feira, 5 de julho de 2019 às 17:21:30
Pergunto: no evangelho de João, capítulo 21, vers. 20 a 25, por que a pergunta de Pedro a Jesus sobre João que os seguia? E sobre a resposta de Jesus e as reencarnações de João até Kardec na codificação do Espiritismo?
Adão
Resposta do Editor:
Reproduzimos os versículos 20 a 23 do cap. 21 do Evangelho segundo João:
“E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?
Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.
Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti?" (João 21:20-23)
A linguagem adotada no trecho acima reproduzido é enigmática e incompreensível, sem as luzes da reencarnação. Que João evangelista – o discípulo referido na pergunta de Pedro – também haveria de morrer, como de fato ocorreu muitos anos depois, não existe nenhuma dúvida. O próprio texto evangélico o diz. Se, porém, considerarmos o Espírito de João evangelista, a questão se torna um pouco mais clara. Pode ser que Jesus quis dizer que João daria continuidade à sua obra, seja no plano invisível, seja no plano visível. No meio espírita, por exemplo, tem sido dito que João evangelista teria reencarnado, séculos mais tarde, como Francisco de Assis. E João evangelista, em espírito, participou também ativamente da codificação da doutrina espírita.
Além disso nada mais podemos afirmar, pois nos faltam subsídios confiáveis para tanto. |
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De: N. M. (Porto Alegre, RS)
Sexta-feira, 5 de julho de 2019 às 02:23:56
Olá, preciso de ajuda. Não sei mais o que fazer. Desde criança vejo espíritos, tenho sonhos estranhos, posso assim dizer. Minha mãe é espírita, já me falaram que sou médium. Tenho certeza que tem algo em minha casa. Meu avô comprou esta casa há 50 anos e já naquela época eles ouviam cavalos em volta da casa. Minha avó viu uma mulher de branco, descalça, no corredor do pátio da minha casa. Eu vi uma mulher no meu quarto. Eu vi a avó de uma professora com ela. Vi a escada da casa dela na minha mente. Acontecem muitas coisas estranhas comigo. Eu não vou conseguir explicar tudo aqui. Mas, por favor, se alguém estiver lendo isso, entre em contato comigo o mais rápido possível.
N. M.
Resposta do Editor:
Pelas informações contidas na mensagem acima, estamos diante de um típico caso de mediunidade. Sugerimos então ao leitor que procure uma Casa Espírita em sua cidade, onde receberá toda a orientação para bem se conduzir na condição de médium. Como sua mãe é espírita, parece-nos que o encaminhamento do caso é bem mais fácil do que as pessoas geralmente pensam. |
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De: Andrea Karla Ourique (Queimados, RJ)
Segunda-feira, 8 de julho de 2019 às 18:27:52
Peço prece pelo meu único filho. Vai fazer 5 meses dia 13 que desencarnou Thauan Ourique Jorge.
Gratidão.
Andrea
Resposta do Editor:
Oraremos, com certeza, pelo filho de nossa prezada leitora, a quem enviamos nossas vibrações de paz e harmonia, extensivas a toda a família. |
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De: Simone Souza dos Santos (Piranhas, AL)
Quinta-feira, 4 de julho de 2019 às 23:57:00
Quero assinar a revista.
Simone
Resposta do Editor:
Nossa revista não adota o sistema de assinatura, porque o acesso a ela é livre e gratuito e não requer cadastro nem senha. Basta, para lê-la, acessar nosso website – www.oconsolador.com |
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De: Herbert Bruggemann (Brasília, DF)
Sábado, 6 de julho de 2019 às 06:58:08
Prezados, apenas com o intuito de auxiliar, informo que há alguns erros de grafia e concordância no Evangelho Aleatório. Como exemplo, vide o item "Caracteres do verdadeiro profeta".
Fraterno abraço.
Herbert
Resposta do Editor:
Agradecemos a colaboração do nosso leitor. Infelizmente, o texto d´O Evangelho segundo o Espiritismo que serviu de base à elaboração do Evangelho Aleatório se encontrava eivado de falhas de digitação que vez por outra os leitores apontam. Aos poucos vamos procurar saná-las. |
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De: Airton Azevedo (Navegantes, SC)
Terça-feira, 9 de julho de 2019 às 11:24:30
Bom dia, queridos amigos. Que a paz do nosso Mestre seja presente no nosso dia a dia. Amigos, a cada vez que leio a nossa querida revista, fico mais e mais impressionado com as informações que ela nos mostra. Desta, vez, li atentamente a reportagem, na revista, sobre a República para Idosos, de Santos (SP).
Quando morava na cidade de Sarandi (RS), me tornaram presidente do Rotary, esta grande instituição que merece respeito. Lá tive a ideia de fazer uma instituição para aposentados, onde construiria uma casa que abrigasse todos aqueles que, no fim da idade, procurassem um contato e compartilhamento com outras pessoas; pagariam eles um aluguel mensal e teriam todo o conforto do companheirismo (Rotary) e poderiam viajar sem preocupação de deixarem seus bens abandonados ou terem de achar alguém para cuidá-los. Lá teriam toda a assistência como alimentação, parceria e conforto, com cama e a amizade. Só que deixei a presidência e me mudei da cidade. Agora vejo que já existem outros fazendo o que eu havia elaborado.
Um abraço,
Airton |
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De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)
Terça-feira, 9 de julho de 2019 às 22:45
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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas escritas especialmente para você, como esta elaborada pela Redação do Momento Espírita:
Na madrugada, o homem, sequioso de aventuras, chegou ao deserto de Gila, no Novo México.
Estacionou o caminhão e iniciou a caminhada de trinta e dois quilômetros, para se encontrar em um acampamento, com seu grupo de alunos.
O verão era implacável e o sol ardia como fogo. O professor começou a sentir que as botas não eram as ideais para aquele clima. Parou, arejou os pés, colocou outras meias, acelerou o passo, reduziu a marcha. Nada funcionou.
Ao cair da noite, chegou ao acampamento. Os pés estavam uma chaga viva. Eram bolhas e machucados o que viu quando descalçou as botas.
Apesar de tudo nada comentou com ninguém.
Dialogou com os instrutores e com os garotos. A madrugada o surpreendeu em repouso.
Quando a manhã se fez clara, veio o alarme. Um dos garotos sumira.
O professor sentiu o peso da responsabilidade, antevendo as ameaças do deserto cruel que o menino iria enfrentar. Calçou as botas outra vez e teve a impressão de estar andando sobre vidro quente. Tropeçou, arrastou os pés. Tentou pensar em algo para se distrair, esquecer a dor. Tudo em vão.
A dor foi se tornando sempre maior, insuportável.
Finalmente, ele alcançou a trilha que saía de uns arbustos e seguiu direto ao rio que descia das montanhas, através de sombrios desfiladeiros.
Ao ver a água, colocou os pés calçados dentro dela. Esperava alívio mas a sensação foi de milhares de agulhadas perfurando-lhe as bolhas.
Deixou escapar um grito estridente do peito e se jogou na água, por inteiro. A dor aumentou.
Não havia solução. Ele não conseguia mais andar e onde se encontrava, com certeza demoraria dias para ser encontrado.
E o garoto? Era preciso encontrar o garoto.
Uma ideia tomou vulto em seu cérebro e ele começou a implorar, até sua voz ecoar num brado sempre mais alto:
Um cavalo. Por piedade. Preciso de um cavalo.
Depois, como um lamento, colocou toda sua alma na palavra seguinte:
Jesus!
E prosseguiu repetindo:
Jesus. Um cavalo. Jesus.
Era a primeira vez que orava.
Um cavalo apareceu. Era real. Não era alucinação. Ele o montou por toda a noite, até encontrar o garoto.
Cedo, dois vaqueiros procuraram o animal que lhes fugira, não saberiam eles dizer o porquê.
Mas o professor sabia. Sua prece fora ouvida e atendida. Por isso, emocionado, ali mesmo, pronunciou a segunda prece de sua vida: a prece da gratidão.
* * *
Você sabia que a oração deveria fazer parte de nossa vida?
Que orar jamais deveria ser nosso último recurso, mas o primeiro a ser buscado?
E que a prece movimenta profundas forças que concorrem para reverter quadros enfermiços, enquanto alimenta com novo vigor a esperança e restabelece o bom ânimo?”
Abraços.
Jornal Mundo Maior |
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