Por
diversos
caminhos,
floresçamos!
Martha
Nussbaum
nasceu
em 1947
na
cidade
de Nova
Iorque.
É
considerada
uma das
mais
importantes
filósofas
americanas.
Encontramos
excertos
interessantes
de seu
pensamento,
“sem
querer”:
“Depois
de
entender
como as
vidas
humanas
estão
enfermas,
um
filósofo
digno do
nome,
como um
médico
digno do
nome,
passará
a tentar
curá-las.
A grande
razão da
pesquisa
médica é
a cura.
Do mesmo
modo, a
grande
razão da
filosofia
é o
florescimento
humano”.
Uma
forma de
manter
os
estudos
em dia
pode
ocorrer
quando
se faz
conexão
entre
conhecimentos
distintos.
Quanto
mais
conexões
se faz,
mais se
percebe
o quanto
ainda é
possível
aprender.
Ao
associar
conhecimentos
gerais
ao que a
Doutrina
Espírita
estruturada
por
Allan
Kardec
trouxe,
percebe-se
o quanto
a
Doutrina
é
poderosa.
Aprender
é tão
importante
que não
há
limite.
Você
pode
aprender
lendo
uma bula
de
remédio,
assim
como com
redes
sociais,
amigos,
familiares,
colegas,
professores,
jornais,
revistas,
livros,
artigos
científicos,
filmes,
vídeos,
teatros
etc. E
mesmo
assim,
ainda
sabemos
muito
pouco.
Tão
pouco
que
Isaac
Newton
disse:
“o que
sabemos
é uma
gota; o
que
ignoramos
é um
oceano
(...)”.
Nessa
busca
pelo
aprendizado
constante,
somos
como o
jardineiro
que
cuida do
seu
jardim
com
dedicação
e
constância,
ainda
que
varie o
uso das
ferramentas.
Tudo
aquilo
que é
capaz de
estimular
o
aprendizado,
trazendo
reflexões
que
auxiliem
em uma
melhor
tomada
de
decisões,
é
importante.
O
aprendizado
nos
coloca
em
contato
com o
desconhecido,
o que se
ignora.
Só que o
fato de
ignorar
não
torna
aquilo
que se
desconhece
ruim.
Pelo
contrário:
conhecer
algo,
despertar
para
novos
prismas
e
interpretações
diferentes
sobre um
mesmo
tema é
como
exercitar
músculos
até
então
adormecidos.
Pode
causar
desconforto,
dores
localizadas
no
início,
mas em
pouco
tempo
sente-se
melhor e
com
outras
perspectivas.
Claro
que nem
tudo são
flores:
as
inquietações
fazem
parte e
nos
impulsionam
a
crescer!
A
primeira
vez que
ouvimos
falar de
Friedrich
Nietzsche
(1844 –
1900),
“pintaram-no”
como se
fosse a
materialização
de uma
“entidade
umbralina”.
Seus
pensamentos
“ardilosos”
e do
“mal”
causaram
repulsa
em um
primeiro
momento,
por
ignorância.
Evidentemente
que nem
todo
tipo de
conhecimento
será
absorvido
agora,
em uma
existência.
Mas
fragmentos
podem
ser
absorvidos
sem
distorcer
a
realidade.
Trazemos
tendências
e
predisposições
de
outras
vidas
que nos
auxiliam,
apesar
de
explorarmos
pouco,
ficando
o
aprendizado
limitado
apenas a
determinados
pensamentos.
O
impacto
disso é
tão
expressivo
no
cotidiano
que, se
soubéssemos
que o
conhecimento
adquirido
serve
para
ajudar
na
solução
dos
problemas
que se
enfrenta,
talvez
agíssemos
de forma
diferente.
Há tanto
sofrimento
por não
se
aplicar
o
conhecimento
em
benefício
próprio
que esse
conhecimento
distancia
da
verdade
que
liberta.
No
fundo,
acaba
sendo
apenas
“informação”
absorvida
que não
foi
transformada
em
conhecimento
(um dia
comentaremos
sobre
isso).
No caso
do
Nietzsche,
pode-se
dizer
que ele
percebeu
esse
distanciamento
do
conhecimento
não
aplicado
quando
disse:
“[...]
como são
frios
esses
intelectuais!
Que um
raio
caia em
sua
comida!
Que eles
aprendam
a comer
fogo!”.
O
filósofo
era um
crítico
contumaz.
Percebeu
na
soberba
dos
intelectuais
a
ignorância
daqueles
que não
sabem
usar o
conhecimento
para
melhorar
a
própria
vida.
Ele se
perdeu
na
profusão
de
conhecimentos
adquiridos,
reflexões
agudas e
profundas,
tão
profundas
que
estavam
além do
seu
tempo e
por isso
não
soube
expressá-las
adequadamente,
gerando
desgastes
e
dissabores.
Passado
tanto
tempo do
seu
desencarne,
com tão
profundos
conhecimentos,
certamente
ele vem
reorganizando
as
ideias,
e
chegará
o
momento
em que
trará
nova luz
sobre as
percepções
que
ficaram
obscuras.
Todos
evoluímos!
É da
lei!
O
materialismo,
junto
com o
intelectualismo
“frio”,
continua
seu
franco
progresso
no
século
XXI e os
combatentes
se
sentem
impotentes
diante
dessa
árdua
realidade.
“Como
são
frios
esses
intelectuais”!
Não
seria um
convite
a
combater
o bom
combate?
E o que
seria
esse bom
combate?
Se
imaginarmos
que
somos
mais de
sete
bilhões
de
encarnados
e mais
um tanto
de
desencarnados,
dificilmente
teríamos
uma
resposta
única.
Entretanto,
existem
respostas
“universais”,
isto é,
aplicam-se
a todos.
É
difícil
viver em
uma
sociedade
que só
valoriza
posses,
status
sociais,
dinheiro,
poder,
quando
não se
tem e
nem
existe
perspectiva
para se
ter
aquilo
que é
valorizado.
Então, o
bom
combate,
no
sentido
universal,
pode
começar
pelo
autoconhecimento.
“Conhecereis
a
verdade
e a
verdade
vos
libertará”.
Nesse
sentido,
o bom
combate
passa
pela
leitura
da
realidade
em que
nos
encontramos.
Se o
jardineiro
esperar
o bom
tempo
para
plantar,
ele
nunca
vai
usufruir
de seu
plantio.
Por quê?
Porque
desconhece
o
jardineiro
aquilo
que está
fora de
si. Mas
pode, e
deve,
ter
domínio
sobre o
que
sabe,
conhece
e sente.
Independente
da luta,
use o
conhecimento
a seu
favor,
alimentando
a mente
de
pensamentos
positivos,
saneando
o
espírito
com a
esperança
em um
futuro
diferente,
porque
plantamos
hoje o
esclarecimento
que nos
libertará
amanhã.
Existe
um
caminho?
Existem
vários
caminhos
e o que
a
Doutrina
Espírita
tem nos
ensinado
é a
procurar
o
caminho
do amor
e da
verdade
que
melhor
nos
revela
quem
somos e
do que
precisamos.
Por onde
começar?
A
resposta
não
poderia
deixar
de ser
filosófica:
“A
doutrina
espírita
começa
pela
afirmação
de Deus.
O fim da
doutrina
é
consolidar
a crença
do
homem”.
(Deolindo
Amorim)
Floresçamos
nos
jardins
da vida,
perfumando
os
corações
tristes,
inseguros
e
infelizes,
colorindo-os
com
cores
vivas de
esperança
e
alegria
no
futuro! |