As
maravilhas
naturais
do
ozônio
para
a
saúde
humana
No
capítulo
10
da
obra Missionários
da
Luz (1945
–
psicografia
de
Chico
Xavier),
André
Luiz
narra
que
espíritos
preparavam
o
ambiente
de
uma
sessão
mediúnica
de
materialização,
fazendo
uso
de
geradores
de
ozônio
(“pequenos
aparelhos
que
pareciam
instrumentos
reduzidos,
de
grande
potencial
elétrico”).
Para
amainar
a
curiosidade,
o
instrutor
(Alexandre)
explicou
a
André
que
os
trabalhadores
estavam
encarregados
de
operar
a
condensação
de
oxigênio
em
toda
casa,
pois
o
ambiente
para
a
materialização
de
entidade
do
plano
invisível
aos
olhos
dos
homens
requer
elevado
teor
de ozônio.
Todas
as
larvas
e
bactérias
deveriam
ser
exterminadas
naquele
local,
também
preparado
pela
ionização
e
por
material
vibracional
luminoso,
invisível
aos
olhos
humanos,
extraídos
das
plantas
e
das
águas.
Trata-se
de
uma
das
poucas
referências,
na
literatura
espírita,
à
utilização
do
ozônio
no
plano
espiritual.
O
novo
século
e o
avanço
do
parque
tecnológico
nacional
despertaram
no
Brasil
um
interesse
por
essa
substância.
Geradores
importados
(adquiridos
pela
internet)
ou
de
fabricação
nacional
permitem
que
qualquer
pessoa
possa
se
valer
do
recurso
técnico
referido
por
André
Luiz
(higienização)
e,
indo
além,
tenha
acesso
ao
uso
médico
do
ozônio.
Mas
o
que
é o
ozônio?
É um
gás
formado
por
três
moléculas
de
oxigênio
(O³),
encontrado,
com
abundância,
na
atmosfera.
A
radiação
solar
e as
tempestades
(descargas
elétricas)
encarregam-se
de
produzi-lo
continuamente
em
toda
a
Terra.
Essas
correntes
energéticas,
incidindo
sobre
o O²
(o
oxigênio
que
respiramos),
permite
a
formação
do
O³.
Esse
gás
tem
um
papel
essencial
na
filtragem
da
radiação
ultravioleta
e
infravermelha.
Na
estratosfera,
a
conhecida
“camada
de
ozônio”
(ozonosfera)
mantém
a
vida
do
planeta.
A
molécula
de
ozônio
absorve
radiações
e
recompõe
o
oxigênio.
Deste
modo,
o
ozônio
protege
e
conserva
a
vida
no
Planeta,
retendo
partículas
que
seriam
letais
para
organismos
vivos
e
plantas.
O
ozônio
serve
também
de
marcador
da
intensidade
de
poluição,
nos
meios
urbanos.
Ele
não
é um
poluente.
Pelo
contrário:
funciona
como
um
recurso
da
natureza
para
neutralizar
os
gases
tóxicos.
Como
é
possível
medi-lo
com
aparelhos
ópticos
especiais,
a
comunidade
leiga
acabou
por
confundir
o
poluente
(lixo
gasoso
produzido
pela
ação
humana
desordenada)
com
o
seu
antídoto
(o
ozônio:
grito
da
natureza
para
salvar
a
qualidade
do
ar).
Assim,
em
regiões
com
alto
grau
de
contaminação
do
meio
ambiente,
o
ozônio
não
é
causa,
mas
consequência
da
poluição.
À
temperatura
ambiente,
o
ozônio
é um
gás
incolor
que
possui
um
odor
característico
(daí
o
seu
nome,
cujo
radical
grego
significa
“cheiro”).
É
altamente
volátil
e
não
deve
ser
inalado
(o
emprego
medicinal
é
feito
de
outras
formas,
como
veremos
em
artigo
do
próximo
mês).
É o
desinfetante
mais
poderoso
que
existe
na
natureza.
É
3000
vezes
mais
potente
e
mais
rápido
do
que
o
cloro,
razão
pela
qual,
em
países
desenvolvidos,
o
cloro
foi
por
ele
substituído
para
o
tratamento
de
água
potável.
O
ozônio
é
capaz
de
exterminar
microrganismos
resistentes
ao
cloro,
precipitar
metais
pesados,
eliminar
compostos
orgânicos,
pesticidas
e
todos
os
tipos
de
odores
e
sabores
estranhos.
Com
isso,
a
água
que
chega
às
torneiras
tem
qualidade
muito
superior
àquela
que
consumimos
no
Brasil,
com
reflexos
diretos
na
saúde
da
população.
O
ozônio
não
é
algo
novo
para
a
ciência.
A
primeira
menção
a
ele
aparece
nos
estudos
do
físico
holandês
Martin
Van
Marum,
em
1785.
Foi
o
químico
suíço-alemão
Christian
Frederick
Schönbein,
professor
da
Universidade
de
Basileia,
quem
apontou
as
suas
qualidades
biológicas
e o
batizou
com
esse
nome,
em
1840.
Um
ancestral
da
família
Siemens
construiu
o
primeiro
dispositivo
técnico
de
ozonização
e o
utilizou
para
a
purificação
de
água
(1857).
Equipamentos
semelhantes
são
hoje
fabricados,
vendidos
e
usados
no
mundo
todo.
Com
pequenos
aparelhos
elétricos,
acessíveis
a
boa
parte
da
população,
é
possível
produzir
ozônio
em
casa,
empregando-o
facilmente
na
higienização
de
água,
verduras,
frutas,
legumes,
grãos,
carnes
etc.
Os
produtos
são
colocados
em
recipientes
com
água
potável
e
mantidos
em
borbulhamento
por
alguns
minutos
(fluxo
de
oxigênio+ozônio,
produzido
pelas
máquinas).
Além
de
purificá-los
(exterminando
fungos,
bactérias,
agrotóxicos,
hormônios,
pesticidas
etc.),
o
processo
de
ozonização
irá
triplicar
a
vida
útil
desses
alimentos.
Com
técnicas
básicas
é
também
possível
empregá-lo
na
completa
higienização
de
objetos
ou
ambientes,
eliminando
ácaros,
bactérias
coliformes,
leveduras,
vírus
e
outros
microrganismos,
empilhados
nos
espaços
e
objetos
que
usamos.
Quartos,
cozinhas,
banheiros,
gavetas,
armários,
tapetes,
quadros,
forrações,
cortinas,
colchões,
travesseiros,
roupas
de
cama,
escovas
de
dente,
aparelhos
de
ar
condicionado,
veículos
etc.
podem
receber
higienização
profunda,
sem
o
emprego
de
qualquer
produto
químico.
Restará
a
remoção
dos
resíduos
sólidos
inertes
(pó,
terra,
mofo,
bolor
etc.).
Se
você
já
pagou
pela
limpeza
do
ar
condicionado
do
seu
carro,
pode
estar
certo
de
que
isso
foi
feito
com
um
gerador
de
ozônio.
Se
vive
na
administração
de
crises
alérgicas
(rinites,
otites,
conjuntivites,
dermatites
etc.),
imagine
o
impacto
que
uma
limpeza
dessas
pode
ter
em
todo
o
seu
espaço,
na
qualidade
do
que
você
ingere
e no
ar
que
você
respira.
É
evidente,
pois,
a
gama
de
benefícios
que
simples
sessões
de
ozonização
(que
você
mesmo
faz,
com
um
aparelho
ligado
por
alguns
minutos)
trazem
para
a
saúde
de
uma
família.
Mas
isso
é
apenas
uma
pequena
amostra
do
que
o
ozônio
pode
fazer
por
todos
nós.
O
emprego
medicinal
do
gás
(ozonioterapia)
é
revolucionário,
como
veremos
no
próximo
mês.