Revidar
às
ofensas
A
evolução
nossa no
Planeta
é
individual.
Não
adianta
desejarmos
que
pessoa
que
queremos
bem
evolua
na mesma
proporção
que a
nossa,
pois nem
todos
pensam
igual a
nós e
nem
todos
têm o
mesmo
equilíbrio
emocional
que o
nosso e
principalmente
há
muitos
que não
se
preocupam
em
evoluir
mediante
perseverança.
É comum ao recebermos ofensa revidarmos na mesma
proporção, afinal, existe o ditado “desaforo não se leva
pra casa”, mas, também, sempre que revidamos a alguma má
atitude, acabamos nos sentindo mal e às vezes caímos em
arrependimento, principalmente se somos pessoa que não
gostamos de praticar o mal.
Para outrem não interessa se somos do bem ou capaz de
praticar alguma maldade, interessa sim que mereçamos
sempre ser ofendidos. Tem gente que não mede as palavras
e está sempre pronta a “armar um barraco”, não se
importando com as consequências.
As novelas estão aí para ensinar com propriedade de como
nos conduzir num confronto de ofensas, e poucas são as
que esclarecem o que não devemos fazer, afinal, “armação
de barraco” rende mais ibope.
Nesta semana, no encontro de Evangelho no Lar,
conversamos sobre o assunto de ser ofendido e se devemos
revidar. De fato, o primeiro momento é o de defender-se
devolvendo a agressão na “mesma moeda”, o que causa
certo conforto, pois não ficamos com a ofensa entalada,
mas, para o nosso organismo essa atitude não é boa, pois
mergulhamos numa energia negativa.
Mas, então, fazer o quê? Bom, é difícil manter o
equilíbrio num momento de ofensas, mas é preciso, pois
do contrário estaremos nos igualando ao nosso agressor.
Devemos então nos perguntar rapidamente: o que Jesus
faria em tal situação? A resposta pode até não ser a que
gostaríamos, mas certamente vai ser a correta.
Pensando bem, o que importa o que o outro vai pensar ou
sair dizendo por aí? O que importará mesmo é a nossa
atitude! Podemos até perder no embate, mas será que não
ganhamos analisando sob o ponto de vista de equilíbrio
evolutivo?
Claro que estamos longe de ter a paz do Mestre, mas
podemos diante de situações difíceis tentar agir como
Ele agiria! Só o fato de nos questionarmos como Ele
agiria no momento que estivesse em confronto, vamos
receber, sem dúvida, muita energia para enfrentar o
embate, afinal, estaremos mentalizando nada mais, nada
menos, que o Mestre!
Quando estamos no exercício de função ou cargo e temos
de tomar uma atitude que acreditamos certa, não estamos
fazendo algo em nosso nome e, sim, daquilo que
representamos, mas, quando se trata de assunto pessoal,
temos de levar em consideração os ensinamentos de amor e
bondade contidos no que Jesus nos exemplificou, pois foi
este um dos objetivos da vinda Dele à Terra.
Normalmente nosso orgulho não permite que nos desarmemos
quando somos ofendidos, e sabemos que muitas vezes esses
confrontos desagradáveis fazem parte de resgates de
ofensas que praticamos a outrem em algum momento
anterior.
Procuremos serenidade e manter o pensamento elevado, que
certamente estaremos amparados por ocasião desses
embates.