Eu sou o
caminho,
a
verdade
e a vida
“Não
compreendeis
que tudo
o que
entra
pela
boca
desce ao
ventre,
e se
lança
depois
num
lugar
escuso?
Mas as
coisas
que saem
da boca
vêm do
coração,
e estas
são as
que
fazem o
homem
imundo...”
(Jesus –
Mateus
XV:17-20.)
As
imprescindíveis
lições
de
Jesus,
que há
mais de
dois mil
anos nos
acompanham
são a
bússola
e o
roteiro
mais
modernos,
seguros
e
capazes
de nos
proporcionarem
o estado
de
serenidade
e
conforto
íntimo
que
procuramos
avidamente,
mas que
ainda
não
conseguimos
encontrar.
Preferindo
e
escolhendo
seguir
por
outros
rumos,
ao logo
do
tempo, a
humanidade,
de um
modo
geral,
juntou
decepções,
enganos
e
arrependimentos
que
fizeram
nascer
montanhas
de dor,
uma
imensidão
de
lágrimas
e um
celeiro
abarrotado
de
intensos
sofrimentos.
Portanto,
a
colheita
verificada
até
agora dá
demonstração
de que
não
estamos
na
direção
adequada.
Na
oportunidade
em que o
Cristo
ensinou:
“Não
compreendeis
que tudo
o que
entra
pela
boca
desce ao
ventre,
e se
lança
depois
num
lugar
escuso?
Mas as
coisas
que saem
da boca
vêm do
coração,
e estas
são as
que
fazem o
homem
imundo...”.
(Jesus –
Mateus
XV: 17 -
20),
deixou
bem
claro os
malefícios
oriundos
da
hipocrisia,
da
falsidade
e da
ilusão,
tão em
moda nos
dias
atuais.
Frequentemente,
crê a
criatura
humana
que
bastam
atos e
atitudes
exteriores,
de pura
aparência,
de
mentiras,
para
assegurar
uma
posição
de
tranquilidade
e paz.
Acredita
que
usando o
verniz
do
disfarce
consegue
enganar
a
própria
consciência,
deixando
de
cumprir
seus
deveres,
iludindo
a si
mesma.
Trilhando
caminhos
de
vaidade
e
fantasias
vive uma
felicidade
falsa
que
desmorona
no
primeiro
vendaval
dos
reveses
que
surgem.
E o
castelo
de
aparências,
construído
sobre a
areia
dos
enganos,
se
desfaz
para dar
lugar ao
abismo
do
sofrimento.
Tudo
isso
porque
ainda
não
estamos
com a
devida
disposição
de viver
de
conformidade
com os
ensinamentos
cristãos.
Quantos
de nós
frequentamos
igrejas,
templos,
centros
espíritas
ou
outros,
acreditando
que isso
basta
para nos
assegurar
uma boa
posição
futura.
Fazemos
isso
habitualmente,
como que
a
cumprir
uma
obrigação,
mas
continuamos
impermeáveis
às
advertências
de
Jesus.
Procuramos
tais
logradouros
por
desencargo
de
consciência,
nada
mais
além
disso.
Visitamos
os
locais
físicos
que
servem
de sede
para os
ensinamentos
das
lições
do
Cristo,
mas as
lições
Dele não
adentram
o nosso
íntimo.
Ouvimos
as
preleções
sobre o
perdão e
continuamos
magoados,
ou mesmo
odiando
aqueles
que nos
feriram.
Temos
notícias
da
necessidade
de
socorrer
os que
sofrem
mais do
que nós,
dentro
do
princípio
da
solidariedade,
mas
seguimos
no
âmbito
do
egoísmo,
pensando
somente
em
atender
as
nossas
necessidades.
Sabemos
sobre o
valor do
“amarás
ao
próximo
como a
ti
mesmo”
(Jesus –
Mateus,
22: 39),
mas
preferimos
amar a
nós
mesmos
nos
esquecendo
do
próximo.
Somos
informados
de que
ninguém
conseguirá
ser
feliz
sozinho,
mas
relutamos
em
acreditar
nessa
assertiva.
Nunca
fomos
tão bem
informados
como na
atualidade.
Ninguém
poderá
alegar
ignorância
sobre o
que é
certo ou
errado,
pois que
as leis
de Deus
estão
escritas
na
consciência
de cada
um,
conforme
dispõe a
questão
621, de
“O Livro
dos
Espíritos”,
de Allan
Kardec.
A
maioria
tem
conhecimentos,
sabe
sobre a
verdade,
já
descobriu
que
segue
por
estradas
equivocadas,
tem
plena
consciência
sobre os
enganos
que
comete,
mas a
coragem
para as
mudanças
é
extremamente
insipiente,
frágil e
debilitada,
o que
demonstra
ainda um
perfil
medroso
e
acovardado,
ante a
urgência
em tomar
novas e
arrojadas
deliberações,
saindo
da
inércia
e da
acomodação,
vividas
até
agora,
para
lançar-se
destemidamente
no
roteiro
de Jesus
Cristo.
Os
tempos
são
chegados...
sim, são
chegados...
para
sepultarmos
de vez o
“homem
velho” -
conforme
afirmou
Paulo de
Tarso -,
aquele
homem
egoísta,
orgulhoso,
insensível,
desonesto,
vaidoso,
arrogante,
omisso
que
existe
em nosso
interior,
para
fazer
nascer
“o homem
novo”,
solidário,
amável,
caridoso,
tolerante,
justo,
atuante
e
idealista.
Agindo
assim
estaremos
deixando
a nossa
condição
de
inferioridade
para
destacar
a
sublimidade
dos
nossos
sentimentos,
abrindo
verdadeiramente
as
portas
para a
felicidade
real,
definitiva
e
sólida.
“Eu sou
o
caminho,
a
verdade
e a
vida,
ninguém
vai ao
Pai
senão
por mim”
(Jesus –
João,
14: 6).
E,
obviamente,
ninguém
vai a
Jesus
senão
pelo
próximo.
Reflitamos... |