Divaldo Franco: “O homem contemporâneo
perdeu o endereço de si mesmo”
De 19 a 21 de agosto, o conhecido orador visitou três
cidades gaúchas, onde falou, como de costume, a um
público numeroso
Divaldo Pereira Franco, médium e orador espírita,
humanista e pacifista, peregrino de Jesus, retornou ao
Rio Grande do Sul para desenvolver uma série de
atividades iniciadas no dia 19 de agosto, abrangendo
primeiramente as cidades de Nova Petrópolis, Gramado e
Caxias do Sul. O orador se fez acompanhar pelo Dr. Juan
Danilo Rodríguez Mantilla, médium espírita, médico
holístico, psicólogo transpessoal, que reside atualmente
na Mansão do Caminho, onde está desenvolvendo um projeto
para auxiliar crianças com necessidades especiais,
principalmente dentro do espectro autista.
No dia 19, em Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, onde
esteve pela primeira vez, foi recebido com muita
alegria, desvelo e entusiasmo pelos organizadores do
evento, alcançando grande sucesso.
Divaldo Franco foi
recepcionado no Centro de Eventos da Associação
Comercial e Industrial de Nova Petrópolis, onde, após
belo momento musical, e perante cerca de seiscentas
pessoas, fez uma breve análise sobre o homem e a mulher
da modernidade que, apesar de ter alcançado e dominado
altas tecnologias, penetrando o micro e o macrocosmo,
tendo acesso a uma melhor saúde física e bem-estar
social, não logrou alcançar a felicidade. Aturdido,
enveredou pelos caminhos da violência. O ser humano da
atualidade convive com 44 milhões de criaturas aidéticas
infectadas e infectando. Outros 360 milhões se
constituem em depressivos crônicos. A sífilis e o Mal de
Hansen (lepra) são diagnosticados, no Brasil, um caso a
cada 15 minutos. Há um suicídio no planeta a cada quatro
segundos. No Brasil há um suicídio a cada oito minutos.
No Japão, o índice de suicídio infantil é alarmante.
Ante este quadro terrivelmente pessimista, indagou o
nobre conferencista: - O que estamos fazendo? As
criaturas, de uma maneira geral, têm as suas vidas
vazias, desprovidas de qualquer ideal nobilitante. Vive
em um comportamento de violência suprema. Após 800 anos
de ética, de cultura e de civilização, a humanidade se
encontra em estado de solidão, apesar de estar inserido
na multidão. Cada ser humano experimenta aflições e
angústias, independente de classe social ou econômica.
Parafraseando o poeta inglês Thomas Hardy, que dizia: “o
homem contemporâneo perdeu o endereço de Deus”, Divaldo
afirmou que o homem contemporâneo perdeu o endereço de
si mesmo.
Há uma necessidade imensa de o ser humano aprender amar.
Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) afirmava que
amava admiravelmente Jesus de Nazaré, mas tinha medo dos
cristãos, dado o seu comportamento, e que ainda não foi
capaz de domar suas inclinações más.
Por outro lado, demonstrando a excelência dos
ensinamentos de Jesus, Divaldo narrou a história real de
uma jovem que tendo se convertido ao cristianismo foi
capaz de perdoar o seu algoz, salvando-lhe, inclusive a
vida, restituindo-lhe a saúde, pois que, depauperado,
encontrava-se na iminência da morte física. Este fato
está contido na obra Perdão Radical, de Brian
Zahnd, que descreve um episódio ocorrido durante o
genocídio do povo armênio, provocado pelos turcos
otomanos, na guerra ocorrida entre 1915 e 1917, entre a
Armênia e a Turquia, dizimando cerca de um milhão e
quinhentos mil seres humanos. Esse genocídio ocorreu em
paralelo a I Guerra Mundial. É a demonstração da
poderosa força de transformação da mensagem de Jesus,
quando bem compreendida e vivenciada, despertando o
verdadeiro amor na criatura humana. Esse amor levou
aquela jovem armênia a perdoar radical e
incondicionalmente o algoz que a havia desventurado e
exterminado sua família impiedosamente.
Buscando produzir uma reflexão no atento público,
Divaldo Franco fez a mesma pergunta que o autor da obra
acima referida fez: - Você perdoaria?
É necessário conhecer verdadeiramente Jesus para poder
segui-LO e praticar seus ensinamentos. Paulo de Tarso
apresentou uma ética moral: fora da caridade não há
salvação. A caridade, afiançou o lúcido orador, precisa
do amor para ser verdadeiramente caridade. A caridade é
a alma da vida. Dessas três virtudes, esperança, fé e
caridade, a primeira é a caridade. É um sentimento de
entrega total ao próximo, seja ele quem for. O sentido
do amor da doutrina cristã é que o mal não deve ser
destacado, colocado em evidência. Para amar, é
necessário que cada indivíduo desenvolva o autoamor,
aprender a amar-se, para, então, amar o próximo.
Jesus estabeleceu o amor como base. A conduta moral é
mais importante do que qualquer religião. É necessário
que o amor viceje dentro de cada ser humano, que deve
conhecer-se em maior profundidade. Em 75 anos de
divulgação da Doutrina Espírita e dos ensinamentos de
Jesus Cristo, e visitando mais de 70 países, Divaldo
Franco destacou que ama Jesus impetuosamente, além de
ser fascinado pela psicologia moderna. Aproveitando o
momento de sentimentos elevados, o conferencista
conduziu o público para a prática do riso terapêutico,
apresentando casos jocosos, seus e de outros,
evidenciando a importância da alegria de viver, apesar
das inúmeras dificuldades que possa ter experimentado,
desenvolvendo o autoamor, sendo grato a Deus, à vida,
vivenciando as mensagens de Jesus de Nazaré.
Para falar sobre a mediunidade, destacou a sua própria
vivência nesta área, bem como os óbices que teve que
enfrentar, testemunhando o seu amor cristão, a
pluralidade das existências, desmistificando a morte,
que não existe, conforme muitos pensam. Falando sobre os
postulados da Doutrina Espírita, asseverou que Deus é
amor, conforme ensinou o apóstolo João. Cada indivíduo
deve fazer de sua vida, uma vida de misericórdia,
levando em conta que a vida é uma só, com existências
múltiplas. Neste aspecto, citou o Papa João Paulo II que
afirmou que as almas voltam e se comunicam conosco.
É de todo salutar que o ser humano aprenda a sorrir
mais. O Evangelho de Jesus é um tratado de boas novas.
Discorrendo sobre os feitos de Martinho Lutero e de
Calvino, com a reforma protestante, Divaldo enalteceu
que Jesus é inconfundível. Ele veio para tornar a Terra
no Reino de Deus, levando o homem a alcançar a plenitude
dentro de si mesmo. Somente o amor de Deus dá ao homem a
paz. O bem proceder ético é o produtor do bem-estar. A
Doutrina Espírita é a boa nova da alegria, é uma
doutrina lógica. Ame, essa é a mensagem do Espiritismo,
se te interessar, estude-o, a vida é encantadora,
escreva a tua vida sem queixas, agradecendo a Deus.
Gramado
Retornando a Gramado pela quinta vez, em 20 de agosto,
Divaldo Franco, em companhia de Juan Danilo Rodríguez,
foi carinhosamente recebido e homenageado. No auditório
do Centro de Treinamento e Eventos da Faurgs (Fundação
de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e
estando presente cerca de oitocentas pessoas, Divaldo
Franco concedeu entrevistas para diversos órgãos da
imprensa local e regional, atendeu a inúmeros pedidos de
autógrafos, bem como recebeu cumprimentos de um
sem-número de amigos e simpatizantes.
Após belíssimo momento artístico, o nobre conferencista,
Embaixador da Paz no Mundo, ambientou o tema
apresentando a comovente história do Dr. Thadeu Merlin,
adepto da prática da eutanásia, desde os bancos
acadêmicos, como meio de abreviar o sofrimento dos que
padecem enfermidades terminais ou deformidades
incapacitantes. Assim pensava o Dr. Thadeu Merlin.
Porém, quando sua neta, Bárbara, foi acometida por
insidiosa virose e sem cura até então, e recebendo
orientação para a eutanásia, se negou peremptoriamente.
Pouquíssimas vezes havia se lembrado de Deus. Após
muitos esforços e buscas de solução para sanar a
enfermidade, sempre sem sucesso, lhe foi recomendado
consultar um médico que estava desenvolvendo uma
pesquisa nesta área no centro-oeste americano.
Imediatamente o Dr. Thadeu Merlin para lá se dirigiu,
com a esposa e a neta enferma. O local era miserável,
incrustado na região carbonífera, com crianças e adultos
aleijados em várias formas. Foram recebidos pelo Dr.
Müller, que examinou Bárbara, diagnosticando seu caso
como incurável e letal. Havia, porém, um estudo
inconcluso realizado pelo Dr. Müller, pois não havia
sido aplicado em um ser humano. O avô suplicou para que
fosse tentado, independente do resultado. Assim foi
feito. A pequena paciente foi preparada, sendo-lhe
aplicada a terapêutica, ainda experimental, pois que
Bárbara estava sendo a primeira cobaia humana.
A vida é interessante. O Dr. Thadeu Merlin identificou
que o seu colega, o Dr. Müller, era coxo, possuía uma
deformidade no pé. Após o Dr. Coxo, assim era conhecido
o Dr. Müller naquele reduto de mineiros, contar a sua
história, o Dr. Thadeu Merlin identificou que o Dr.
Müller era aquele recém-nascido que havia sido por ele
atendido, e que teve um ímpeto de aplicar-lhe a
eutanásia, pela deformidade em seu pé. A consciência de
Thadeu Merlin falou alto, escutando uma voz: Matar,
nunca! Já te desincumbiste da tarefa. Deixe-a viver! Se
essa criança vai ser coxa, o problema é dela, não teu!
Deixa-a! Dr. Thadeu Merlin assustou-se. A consciência às
vezes chega inesperadamente. Ele tinha consciência.
Assim, aquele que foi poupado, agora estava ali salvando
a neta de alguém que o tinha ajudado a nascer. O Dr.
Thadeu Johann Müller viveu porque a consciência do Dr.
Merlin falou mais alto, dando oportunidade ao Dr. Müller
salvar alguém que havia sido diagnosticado como
incurável e, portanto, aconselhado a ser submetido ao
processo da eutanásia.
Consciência é algo, na psicologia, muito grave,
importante. Foi constatado que a consciência não é
conhecimento. Aristóteles afirmava que o ser humano é
uma criatura que possui a faculdade de discernir. Emilio
Mira Y Lopes (1896-1964) sociólogo, médico psiquiatra,
psicólogo e professor, classifica o ser humano como
sendo um animal bípede e gregário, possuidor de
características. 1ª) possui personalidade; 2ª) possui
conhecimento; 3ª) possui identificação; e 4ª) possui
consciência.
A consciência no homem é uma espécie muito particular de
“tomada de conhecimento de si mesmo”, conhecimento de
quem ele é, de onde está e, a seguir, conhecimento do
que sabe, do que não sabe, e assim por diante. Em cada
criatura humana há uma individualidade. O Espiritismo é
a ciência de conhecimento universal. Mira Y Lopes
classificou o ser humano em níveis de consciência. 1º)
de sono, sem sonho; 2º) de sono, com sonho; 3º)
consciência de si mesmo; - neste nível há funções: a.
intelectiva; b. emoção; c. movimento; d. instintiva; e.
sexual; f. emocional transcendental; e g.
intelecto-moral superior. O 4º nível de consciência é a
consciência cósmica.
Juan Danilo Rodríguez, portador de várias mediunidades,
como a psicofonia, a psicografia, a clarividência, a
clariaudiência, entre outras, é o criador da terapia
holística Alliyana. Dr. Juan é um apóstolo diante do
autismo, tendo criado uma organização para atender
portadores dessa síndrome, a Fundação Luz Fraterna, em
Quito, na qual há um programa de atenção e apoio
terapêutico para adolescentes dentro do espectro do
autismo.
A pedido de Divaldo Franco, apresentou bela
página musical. Uma composição com letra e música dele
mesmo, uma excelente adaptação de um poema da autora
Amélia Rodrigues.
Divaldo Franco, o incansável peregrino de Jesus,
destacou que não há nada pior do que a falta de
liberdade. Esta é tão importante que foi trabalhada pela
Doutrina Espírita, se constituindo em uma lei de cunho
moral. O homem moderno, experimenta em muitas
oportunidades um comportamento de ausência de liberdade,
passando a viver em estado libertino. O exercício da
liberdade pressupõe se expressar com responsabilidade,
oferecendo ao outro o direto de se manifestar como
deseja, também com responsabilidade. A Doutrina Espírita
estuda uma outra lei, e que está vinculada ao exercício
da liberdade, é a da afinidade, com causa e efeito.
A instituição família exerce preponderante papel na
construção de seres responsáveis e livres, pois que deve
desenvolver valores éticos e morais elevados. A família
não pode ser dilapidada, menosprezada, mas valorizada,
pois é a primeira escola. Sem a família a humanidade
rumará para o estado de barbárie. É necessário que se
aprenda a amar, o de ser gentil, atencioso, criando
hábito de consciência, oferecendo algo de bom de si
mesmo ao próximo. Cabe ao ser humano consciente voltar à
consciência, ao amor e à justiça.
Caxias do Sul
Divaldo Franco, o trator de Deus, nas palavras do maior
médium do século XX, Francisco Cândido Xavier,
retornando a Caxias do Sul no dia 21 de agosto para a
realização de mais um seminário, lotou o Salão dos
Capuchinhos, com cerca de oitocentos lugares.
O tema Luz
nas Trevas, muito instigante, foi antecipado por belo
momento musical.
O Semeador de Estrelas, lançando luz sobre as trevas,
discorreu sobre a formação do Planeta Terra ao longo de
bilhões de anos, as primeiras manifestações solares, as
galáxias, contadas em números astronômicos, atestam a
perfeição divina. Em um salto quântico, o nobre e
eloquente orador passou a elucidar o pensamento
filosófico e científico sobre os átomos e as
propriedades radiantes da matéria, o pensamento dos
filósofos pré-socráticos, tudo se realizando para lançar
luzes nas sombras da ignorância humana, esforço hercúleo
do amoroso e terno Cristo.
Assim, o homem vai se capacitando, tornando-se artífice
da própria evolução, compreendendo que há uma
consciência cósmica, com manifestação na inteligência do
próprio homem. O pensamento socrático permite ao ser
humano alcançar o seu autoconhecimento, uma maior
iluminação intelectual, oferecendo oportunidade para
distinguir a ilusão da realidade, o instinto da
inteligência, as trevas da ignorância das luzes da
sabedoria, geração após geração. Naturalmente que ideias
novas se deparem com objeções e negações, porém, a
verdade vai se revelando na medida em que o ser humano
se luariza, pois que descobre uma realidade exultante.
A partir do século XVII a humanidade avançou e distendeu
o seu conhecimento, embora os pensadores daquela época
tenham sido anatematizados, mesmo sacrificados
fisicamente. Era a treva da ignorância se debatendo ante
a luz. Ao desenvolver a sua percepção, o homem vai
saindo das sombras, permitindo que as luzes se
estabeleçam. A sábia Mentora Joanna de Ângelis, ao
escrever pela mediunidade de Divaldo Franco a obra Luz
nas Trevas, realça a percepção da vida no corpo
físico e a da vida espiritual, o homem crente e o
ciente.
Observação: Assim se expressa Joanna de Ângelis nesta
obra, página 9, 1. Ed. – 2018 – Leal: Nosso modesto
livro é um grito, um apelo à penetração da luz na
escuridão das almas e do ambiente, objetivando
contribuir com pequenas propostas psicoterapêuticas,
oferecidas pelo Espiritismo, na interpretação do
Evangelho de Jesus, o Homem-Luz, que ainda confia em nós
e nos ama. (...). Agora, cansados da larga noite por
onde transitamos trôpegos, ei-LO chamando-nos mais uma
vez, a fim de segui-LO.
Ressaltando o grande cientista Albert Einstein e a carta
endereçada à sua filha Lieserl, Divaldo Franco destacou
que o cientista concluiu que o amor é a maior e mais
vigorosa força do Universo, presidindo as demais, como
se pode observar nesta citação: “Há uma força
extremamente poderosa para a qual a ciência até agora
não encontrou uma explicação formal. É uma força que
inclui e governa todas as outras, existindo por trás de
qualquer fenômeno que opere no universo e que ainda não
foi identificada por nós. Esta força universal é o AMOR.
(...). O Amor é Deus e Deus é Amor.”
No contexto histórico e cultural do século XIX,
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)
reencarnou-se na Terra, recebendo, ainda na infância, a
formação educacional do mestre Pestalozzi. Na idade
adulta, e residindo em Paris, tomou contato com os
fenômenos das mesas girantes e falantes, como eram
conhecidos os fenômenos mediúnicos, e passou a
estudá-los em bases científicas, constatando a
legitimidade dos fatos e extraindo deles consequências
filosóficas e morais, de interesse extremo para o
progresso intelecto-moral e espiritual da Humanidade,
dando origem a obra O Livro dos Espíritos,
lançada em 18 de abril de 1857, marcando o surgimento
oficial do Espiritismo na Terra.
A luz do conhecimento permite ao homem perceber o
imperceptível. Após discorrer sobre alguns dados
astronômicos, Divaldo Franco asseverou que Deus
transcende a capacidade de o homem entendê-LO. O mundo é
fascinante, mas necessita da luz do amor para poder
abandonar as trevas.
Com sua característica verve, Divaldo Franco narrou com
cores belas a história de um grande homem que também
lançou luz nas trevas. Trata-se de Antoine de
Saint-Exupéry (1900-1944) escritor, ilustrador e piloto
francês. Divaldo Franco, humanista, recomendou a leitura
de uma de suas obras: O Pequeno Príncipe. O
romance apresenta uma profunda mudança de valores,
sugerindo ao leitor o quão equivocado podem ser os
julgamentos, e como eles podem levar o homem à solidão.
No início da segunda parte do seminário, Juan Danilo
Rodríguez, autor das obras intituladas Alliyana -
Terapia Holística e Notas do Coração, uma
compilação de frases motivacionais, e dotado de alta
sensibilidade, interpretou ao violão uma música de sua
autoria, adaptando a letra do poema Meu Deus e Meu
Senhor, de Amélia Rodrigues, sendo fortemente
aplaudido.
Destacando a importância da mitologia grega, com seu
potente arsenal de luzes para que o homem se
autoconheça, bem como possa entender a vida, Divaldo
descreveu os fatos que envolveram Narciso, um ser dotado
de beleza incomum. Ele é o símbolo da soberba, do
orgulho, a treva da presunção. Os conflitos humanos, de
uma maneira geral, estão retratados nos mitos. O amor de
Deus ensejou que a Doutrina Espírita fosse dada a lúmen
na Terra, lançando luzes sobre as trevas da iniquidade
humana. O Espiritismo, como ciência, dá ao homem a
oportunidade de investigar os fatos, remontando as
causas.
Ao historiar os fatos que levaram ao advento da Doutrina
Espírita, Divaldo Franco salientou que a ciência
espírita lançou luzes sobre a imensa escuridão em que o
homem ainda se debate. Seus princípios filosóficos
permitem o esclarecimento sobre o mundo dos Espíritos,
destacando que o amor é a caridade em ação, pois que
fora da caridade não há salvação. O Espiritismo é luz
sobre as trevas da ignorância humana.
Joanna de Ângelis destaca alguns princípios a que o
homem se deve aliar. 1º) Ame, todos nasceram para amar.
2º) A vida é bela, a beleza está nos teus olhos. 3º) O
mal que te fazem não te faz mal, porém, o mal que fazes
te fará mal.
Em sua mensagem final, o Embaixador da Paz no Mundo,
destacou a esperança, o exercício do amor, não aceitando
o mal de ninguém, mas oferecendo oportunidades a si
mesmo e ao próximo. Não é importante convencer, mas
iluminar-se. Faça da tua vida um caminho pontilhado de
pegadas luminosas, sinalizando aos que vêm logo após.
Valorize a família, o lar. Lembre-se de semear sempre a
boa semente, não se preocupe tanto com o solo onde a
semente será deitada. Semeie alegria, felicidade e
gratidão.
Nota do Autor:
As fotos desta reportagem são de Jorge
Moehlecke.