Artigos

por Waldenir A. Cuin

 

Obedecer a Jesus


“Nem todo aquele que diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará no Reino dos Céus.” (Mateus, 7:21.)     


Jesus Cristo, dentro do seu reconhecido dinamismo, com clareza orientou e vem orientando a humanidade, incentivando para que ela faça uso dos melhores caminhos, na busca pela paz que anseia e pela felicidade que deseja arduamente.

Suas inquestionáveis lições sempre incitaram os homens a viver com praticidade à caça dos seus objetivos. Uma vez vividas conforme Ele as apresentou, conseguirão os caminheiros deste mundo evitar os equívocos, as fantasias e as ilusões que os confundem.

Jesus ensinou que não basta gritar o nome de Deus para que consigamos qualquer benefício em nosso favor, mas sim fazer a vontade do Pai Celestial, que instituiu o sábio Código Divino, um roteiro seguro que deverá ser fielmente seguido se realmente pretendemos atingir a perfeição a que estamos destinados.

Jesus Cristo esclareceu sobre a importância e o valor do perdão, em quaisquer circunstâncias em que formos prejudicados. No entanto, quantos de nós já conseguimos perdoar?

Falou sobre o significado da caridade, esse sentimento tão íntimo, capaz de aliviar a dor e o sofrimento daqueles que seguem pela vida padecendo profundos quadros de angústias. No entanto, estamos utilizando tão bela dádiva, desinteressadamente, em favor dos irmãos que choram por algum motivo?

Comentou sobre a urgente necessidade de amarmos uns aos outros, sem imposição de condições ou reconhecimentos. Por nossa vez, já conseguimos amar, desprendidamente, aqueles que nos rodeiam?

Destacou a necessidade de tomarmos iniciativas, quando sentenciou que devemos fazer aos outros aquilo que desejamos a nós mesmos. Temos agido de forma a oferecer ao nosso próximo aquilo que nos faria bem?

Pediu que a nossa vida fosse construída dentro da mais pura humildade e simplicidade, tendo sempre em mente a proposta de viver de forma descomplicada e séria. Em realidade, o que temos feito para neutralizar o orgulho e o egoísmo, essas terríveis chagas da humanidade, que tantos males e infortúnios têm nos causado?

Afirmou que os sãos não precisam de médicos, deixando bem claro que precisamos socorrer aqueles que por ventura estejam seguindo pelos equivocados caminhos da ilusão, despertando-os para os reais e imprescindíveis valores da vida. E o que temos feito em favor desses “pequeninos”?

Informou que não basta descobrir e catalogar os problemas que atormentam as criaturas humanas, fazendo-as infelizes e decepcionadas, mas agir de forma decidida para que tais problemas encontrem solução. O que estamos fazendo para melhorar a qualidade de vida dos irmãos do caminho?

Exemplificou a tolerância e o perdão quando formos vitimados pela incompreensão alheia, sem revide ou vingança. De nossa parte, o que temos feito diante daqueles não pensam e não agem como entendemos ser o correto?

Portanto, afirmar que conhecemos Jesus, que confiamos nele, que o admiramos; pouco nos acrescenta se, em realidade, não vivenciamos no quotidiano, as imprescindíveis, valiosas e oportunas lições do Cristo.

Jesus é o guia e o modelo que Deus ofereceu aos homens. Estamos tirando proveito disso?

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita